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Escola Santo António

Republicanos nas ruas de


Parede
Área Projecto 2010 - 2011
5º E
Profs: Ana Paula Tavares e Fátima Raimundo
Introdução
• Os sete grupos da turma fizeram uma
investigação sobre os nomes de algumas ruas da
Parede.
• O objectivo é saber um pouco mais sobre a vida
das pessoas que merecem ter o nome numa rua.
• É um trabalho muito interessante porque ficamos
a saber muitas coisas novas.
• Estas pessoas estão ligadas pelas mesmas ideias
politicas e na época em que viveram alguns tiveram
problemas e até perderam a vida.
PORQUE ESCOLHEMOS ESTE TEMA?
• Em 2010 comemora-se o Centenário da
República (05.10.1910)
• Na Parede houve, nessa época, muitas
pessoas que defendiam as ideias
republicanas
• Algumas dessas pessoas foram
homenageadas com a atribuição do seu
nome a uma rua
Alguns exemplos:
• Cândido dos Reis
• 5 de Outubro de 1910
• 31 de Janeiro de 1891
• António José de Almeida
• Manuel Arriaga
• José Carlos da Maia
• Elias Garcia
• Miguel Bombarda
• Barbosa de Magalhães
• Manuel Teixeira Gomes
• José Relvas
• Bernardino Machado
Alguns acontecimentos
em postal
Rua Manuel de Arriaga
• Nome: José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue.
• Nascimento: 8 de Julho de 1840, Horta, Portugal.
• Falecimento: 5 de Março de 1917,em Lisboa.
• Depois de concluídos os estudos preparatórios na cidade da
Horta, em 1860 matriculou-se no curso de direito da
Universidade de Coimbra.
• Formou – se no ano de 1865 e no ano seguinte abriu
escritório de advogado em Lisboa.
• A 24 de Agosto de 1911 tornou-se no primeiro
presidente da República Portuguesa. Exerceu
aquelas funções até 26 de Maio de 1915,data
em que foi obrigado a demitir-se, sendo substituído
por Teófilo de Braga.
Rua Miguel Bombarda
• Nasceu em 1851 no Rio de Janeiro
• Cursou medicina na escola médico – cirúrgica de Lisboa e dedicou-
se às doenças do forro nervoso, especializando-se em pesquisa.
• Desenvolveu intensa actividade académica, como professor,
conferencista e membro de diversas sociedades científicas,
nacionais e estrangeiras.
• Em 1908 inicia uma curta carreira politica, como deputado
adoptando uma postura liberal e anticlerical acabando por se filiar
no partido republicano e envolver-se na conspiração contra a
monarquia, acções que lhe deram respeito, estima e um apoio
considerável dos seus concidadãos. Porém já não assistiria à
implantação da república, pois foi vítima de um atentado,
perpetrado por um antigo doente um dia antes da revolução eclodir
e ao qual não sobreviveu.
• Morreu dia 3 de Outubro de 1910 em Lisboa
Rua José Relvas
. José Relvas nasceu a 5 de Março de 1858 e foi um político
português. Em 1880 José Relvas matriculou-se na universidade de
Coimbra onde frequentou até ao segundo ano.
• Mais tarde a partir dos cinquenta anos aderiu ao partido
republicano,
• Foi o “escolhido” para proclamar a república, a 5 de Outubro de
1910 da Câmara Municipal de Lisboa, porque era um dos dirigentes
“mais antigos”.
• Foi Ministro das finanças do respectivo governo provisório de 12 de
Outubro de 1910.
• Depois exerceu o cargo de embaixador de Portugal em Espanha até
finais de 1913 quando regressou a Portugal.
• Morreu a 31de Outubro de 1929 na casa dos Patudos, em Alpiarça.
Rua Bernardino Machado
• Nasceu em 1851 e faleceu em 1944. Licenciado em
filosofia ingressou como professor na
Universidade de Coimbra, onde havia completado a
sua formação.
• Adere ao partido Republicano Português, de cujo
directório virá a fazer parte. Escolhido ministro
dos Negócios Estrangeiros do governo provisório
Republicano.
• Virá a ser eleito para a presidência da Republica,
de 1915 a 1917 e de 1925 a 1926
Rua José Elias Garcia
• José Elias Garcia nasceu em Cacilhas
a 31 de Dezembro de 1830 e faleceu
em Lisboa a 21 de Julho de 1891.
• Foi político republicano, um dos
jornalistas precursores da república,
foi também deputado e um grande
presidente da câmara de Lisboa.
Rua Barbosa de Magalhães
Nasceu em 1879
• Reputado Jurista, José Maria Barbosa de Magalhães cursou
em Coimbra, tendo sido eleito deputado logo após a
implantação da República. Foi ministro da Justiça, de
Instrução Pública e dos Negócios Estrangeiros entre 1913 e
1922. Bastonário da Ordem dos Advogados, presidiu a
diversas comissões Internacionais de Direito Internacional
Comparado e deixou vasta obra jurídica em publicações da
especialidade.
• Fez parte da Comissão Directiva do Movimento de unidade
Democrática nos anos 40, sofrendo então insistentes
perseguições políticas.
• Morreu em 1959.
Manuel Teixeira Gomes
• Nasceu em 27 de Maio de 1860.

• Ingressou no curso de Medicina em Coimbra, em 1875, por vontade paterna,


mas acabou por desistir do curso. Dedicou-se, então aos negócios, dando
continuidade ao comércio de figos e frutos secos já praticado pela família,
com sucesso e obtendo com ele grandes proveitos financeiros.
Republicano, depois da implantação da República em 5 de Outubro de 1910
aceitou ser embaixador em Londres onde chega a 7 de Abril de 1911 e onde
permaneceu até à tomada do poder por Sidónio Pais em Dezembro de 1917..
• Em 1923, foi eleito para a Presidência da República tomando posse em 6 de
Outubro desse ano, mas acabaria por resignar em Dezembro de 1925
desgostoso e desgastado com a contínua instabilidade política e por
sucessivos pronunciamentos militares, ainda, que gorados. Partiu para um
exílio voluntário do qual nunca regressou acabando por morrer na Argélia.
• Morreu em 18 de Outubro de 1941.
José Carlos da Maia
Nasceu a 16 de Março de 1878 e faleceu a 19 de
Outubro de 1921. Alistou-se na Armada e convicto
republicano envolveu-se em várias conspirações
contra o regime monárquico. No dia 4 e 5 de
Outubro de 1910 tomou parte activa na
implantação da República.
• Foi eleito deputado às Constituintes de 1911.
Durante a ditadura de Sidónio Pais, ocupou a pasta
da Marinha (4 de Março a 8 de Outubro a 8 de
Outubro de 1918).
• Na sequência da revolução sangrenta de 19 de
Outubro de 1921 foi assassinado.
António José de Almeida
• Nasceu em Penacova a 18 de Julho de 1866 e faleceu em
Lisboa a 31 de Outubro de 1929.
Depois de formado exerceu a profissão em S. Tomé
(1896/1903). Regressado à metrópole, em 1904, conspirou
para derrubar a Monarquia e envolveu-se na preparação do 5
de Outubro de 1910.
Foi ministro do interior do Governo Provisório. Mais tarde,
durante a Grande Guerra foi chefe de Governo (15 de Março
de 1916 a 25 de Abril de 1917) e também ministro das
Colónias. Seguiu-se a eleição para a Presidência da República
em 6 de Agosto de 1919 onde se manteve durante quatro
anos, tendo sido o único presidente da Primeira República a
conseguir cumprir na íntegra o seu mandato
Cândido dos Reis
• Nasceu em Lisboa a 16 de Janeiro de 1852.
• A revolta que viria a resultar na proclamação da
República, eclodiu às primeiras horas do dia 4 de
Outubro de 1910 mas inicialmente não conta com a
adesão esperada. Cândido dos Reis, desanimado,
julgando que a revolução tinha fracassado
preferiu suicidar-se a ter de encarar a derrota, o
que veio a revelar uma precipitação. Apesar de um
titubeante arranque a revolução acabou por
triunfar e conduzir à Implantação da República.
31 de Janeiro de 1891
• Rebentou no Porto uma revolta
republicana contra a Monarquia
( D. Carlos I)
Avenida da República
• É uma designação que existe na maior
parte das vilas e cidades portuguesas.
• Comemora a Implantação do Regime
Republicano que substituiu
a Monarquia
Rua 5 de Outubro de 1910
• No dia 5 de Outubro de 1910 Portugal deixou de
ser um regime monárquico e passou a ser um
regime Republicano, dai este dia ser Feriado
Nacional.
• Na noite de 4 de Outubro eclodiu a revolução
Republicana preparada por militares e civis que,
uma acção conjunta planearam atacar
simultaneamente o Palácio das Necessidades, a
Câmara de Lisboa e o quartel do Carmo.
• José Relvas, da varanda da Câmara Municipal de
Lisboa, proclamou a República.
Primeiras medidas
republicanas
Alfredo Keill
• Para a maioria dos portugueses
Alfredo Keill significa apenas o nome
do autor da música do hino nacional.
Mas este português de origem alemã
foi, além de compositor, também
escritor, poeta, fotógrafo, pintor e
coleccionador de obras de arte.
A Portuguesa
• Heróis do mar, nobre povo,
• Nação valente, imortal
• Levantai hoje de novo o
• O esplendor de Portugal
• Entre as brumas da memória,
• Ó pátria, sente-se avós
• Dos teus egrégios avós
• Que á de levar-te á vitória!
• Ás armas, ás armas
• Sobre a terra e sobre o mar,
• Ás armas, ás armas!
• Pela pátria lutar
• Contra os canhões marchar, marchar!
Bibliografia

• http://www.primeirarepublica.org

• http://www.centenariorepublica.pt
Grupos
• 1 - Rita Santos, nº 25, Inês Filipa, nº 13, Catarina Nunes nº 8, Pedro Duarte nº 24
• 2 - Ana Filipa Fonseca, nº3, Marcela Fernanda, nº16, André Lopes, nº5, Margarida Machado, nº17
• 3 - Érica Ribeiro, nº11, Miguel Seleiro, nº20, Natacha Amaro, nº21, Pedro Beato, nº23
• 4 – Ana Leite, nº2, Ana Ribeiro, nº4, Dinis Lopes, nº10, Miguel Ferreira nº19
• 5 - Gonçalo nº12, Inês Fernandes nº14, Mariana Morais nº18, Nuno nº 22
• 6- Beatriz Martins, nº6, Carolina Vieira, nº7, Daniela Torre, nº9, Ruben Carvalho, nº27
• 7- Sara, nº27, Ana Carolina, nº Ivo, nº Afonso, nº 29

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