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As Áreas Industrias

As cidades e a indústria, desde meados do século XVIII, formaram uma parceria quase
indissociável. No entanto, com a terciarização da economia e o crescimento das cidades,
durante a segunda metade do século XX, essa associação foi-se tornando mais difícil,
ficando a localização industrial no espaço urbano cada vez mais condicionada. Esta
evolução levou muitas indústrias, sobretudo as de maior dimensão e as mais poluidoras,
a deixar o espaço citadino.

A legislação sobre localização industrial que foi surgindo tornou-se mais restritiva face
à fixação, nas cidades, de indústrias pesadas e poluidoras.

A indústria é, assim, uma actividade económica cada vez menos presente no interior da
cidade. Os antigos espaços industriais vão sendo ocupados com novos usos,
nomeadamente comércio, serviços, lazer, escritórios e, no caso dos edifícios com valor
arquitectónico, com actividades culturais, museológicas, etc. Mais uma vez se pode
referir o exemplo da zona oriental de Lisboa, fortemente industrializada até finais da
década de 80 e que, actualmente, é ocupada por uma área de comércio, serviços e
habitação.

Como resposta a esta realidade, têm surgido, de forma planeada e, geralmente, na


periferia das cidades ou no espaço rural, zonas industriais, parques industriais e
parques empresariais, que disponibilizam espaço, infra-estruturas e serviços às
empresas que neles se instalam. (Fig.1)
Rodrigues Arinda et tal, Geografia A 11ºAno, Texto Editores (adaptado)
Rodrigues Arinda, Preparar o Exame Nacional – Geografia A, Texto Editores (adaptado)

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