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Especialidades da Fisioterapia

Equipada com os mais modernos aparelhos e com uma equipe de fisioterapeutas altamente
capacitada, a Unidade de Fisioterapia do Hospital Samaritano oferece acompanhamento
ambulatorial individualizado e com agendamento prévio nas seguintes especialidades:

Neurologia Infantil e Adulto


Voltada a pacientes de todas as idades com patologias neurológicas congênitas ou adquiridas. Nas
crianças, o tratamento fisioterapêutico promove o desenvolvimento neuropsicomotor, com impacto
positivo nas funções motora, respiratória e cognitiva. Nos adultos, permite a recuperação das
funções motoras e/ou respiratórias acometidas por patologias neurológicas agudas ou crônicas,
favorecendo o retorno do paciente às suas atividades diárias de vida no lar, no trabalho, no esporte
ou lazer.

Gestantes e Puérperas
Os benefícios da fisioterapia nessa fase da vida da mulher vão desde os cuidados com o sistema
osteomuscular até a prevenção de distúrbios funcionais uroginecológicos associados ao parto, seja
ele cesárea ou normal. Previne e trata dores na coluna, nas pernas, na barriga e orienta a adoção de
posturas adequadas no trabalho, em casa, no lazer e no repouso. O cuidado no pré e no pós-parto
com os músculos do assoalho pélvico previne a instalação de quadros de incontinência urinária ou
fecal, queda de órgãos pélvicos e disfunções sexuais a curto, médio e longo prazo.

RPG
Método consolidado como padrão para o acompanhamento das patologias do sistema músculo-
esquelético, indicado, sobretudo nos desvios posturais. Pode ser realizado por crianças, adultos,
idosos ou gestantes, sendo cada paciente avaliado individualmente para a indicação de um
tratamento específico. Promove o realinhamento postural, diminuindo a incidência de dores
osteomusculares decorrentes de encurtamentos, força muscular inadequada, artroses, estresse,
trauma esportivo ou ocupacional, dentre outros.

Pilates
Técnica de alongamento e fortalecimento voltada para pessoas que desejam um desenvolvimento
harmonioso de sua capacidade física e flexibilidade, sem perda da saúde de seu sistema
osteomuscular. Promove ganho de força e alongamento muscular, com exercícios que visam
desenvolver o bem-estar e a harmonia entre o corpo e a mente.

Reabilitação Cardiopulmonar
Voltada aos portadores de patologias cardíacas e/ou pulmonares que necessitam de cuidados
diferenciados no condicionamento cardiorrespiratório. A Unidade de Fisioterapia trabalha com
protocolos de reabilitação reconhecidos pelos cardiologistas e pneumologistas, além de realizar uma
avaliação prévia - necessária para o planejamento e aplicação de programas individuais de
condicionamento físico - inclusive para pacientes de risco. O objetivo do tratamento é desenvolver a
capacidade cardiopulmonar dos pacientes, devolvendo a independência e a segurança em suas
atividades diárias. Diminui a sensação de cansaço, falta de ar e indisposição, além de elevar o bem-
estar físico e, consequentemente, a qualidade de vida.

Ortopedia e Reumatologia
Focada no tratamento de traumas esportivos, DORT (doença osteomuscular relacionada ao
trabalho), fases pré e pós-operatórias de cirurgias no sistema músculo-esquelético, patologias
ortopédicas e reumatológicas, sejam elas agudas ou crônicas, dores na coluna, dores musculares ou
nas articulações do corpo. A prática de técnicas como eletroterapia, crioterapia, termoterapia e
hidroterapia é utilizada para alívio da dor, remissão de estados inflamatórios e estimulação sensório-
motora, visando à normalização das funções motoras.
Pneumologia Infantil e Adulto
Área voltada para a identificação precoce e intervenção na fase aguda ou crônica das doenças do
aparelho respiratório. Promove a melhora do padrão respiratório em pacientes portadores de asma,
bronquite, bronquiolite, enfisema, fibrose cística, entre outras. Através de manobras de higiene
brônquica associadas a exercícios de fortalecimento, alongamento e relaxamento da musculatura
respiratória, promove a diminuição da reincidência de crises.

Oncologia
A literatura médica cada vez mais associa os benefícios da atividade física aliada aos tratamentos
oncológicos. O acompanhamento fisioterapêutico é um recurso diferenciado para pacientes
oncológicos que buscam o restabelecimento máximo da saúde física, psicológica, emocional e
social, pois preserva e aumenta a força muscular, prevenindo a instalação de estados de fraqueza
generalizada, com perda ou comprometimento das funções osteomusculares e/ou respiratórias.

Drenagem Linfática Terapêutica


Técnica manual voltada a pacientes que apresentam disfunção primária ou secundária do sistema
linfático. Promove a reabsorção do edema linfático decorrente de cirurgias, estados gravídicos e
tratamentos oncológicos. O emprego adequado da técnica por um profissional especializado e
familiarizado com estados patológicos visa melhorar a capacidade funcional e diminuir a incidência
de dor, desconforto e imobilismo decorrentes das disfunções do sistema linfático.

Urologia
A fisioterapia aplicada à uroginecologia está focada na prevenção e tratamento das disfunções dos
músculos do assoalho pélvico, mais conhecidos como períneo. Os fatores de risco para o
funcionamento normal desses músculos são menopausa, gestação, parto vaginal, tosse crônica,
atividade física de alto impacto, obesidade, cirurgias urológicas, ginecológicas, proctológicas e
prostatectomia. Os sintomas comumente associados às disfunções perineais são a incontinência
urinária ou fecal, distúrbios da micção, queda de órgãos pélvicos, disfunções sexuais e perdas
involuntárias de urina na gestação ou puerpério. As técnicas empregadas na reeducação dos
músculos do assoalho pélvico são o biofeedback, eletroterapia e exercícios perineais.
Artroscopia de joelho
O joelho

O joelho é a maior articulação do corpo humano e uma das mais lesadas. É formada pela articulação
do fêmur com a tíbia e a patela, sua estabilização é obtida pela anatomia óssea, pelos ligamentos,
meniscos e cápsula. A superfície dos ossos que se tocam na articulação é revestida de cartilagem
articular (camada de tecido que permite o deslizamento perfeito das superfícies).

Existem dois meniscos - o medial e o lateral, que são fibro-cartilagens (tecido fibro elástico) em
forma de “C” que atuam como amortecedores e estabilizadores da articulação. Existem os
ligamentos - que são os dois cruzados, anterior e posterior, e os colaterais medial e lateral - que
orientam e limitam os movimentos e conectam os ossos, estabilizando a articulação. A articulação é
revestida por fino tecido, a membrana sinovial que produz um líquido, responsável pela lubrificação
do joelho. Músculos da coxa geram força e mobilidade.

Mecanismo de lesão

As atividades do dia-a-dia causam intensa sobrecarga aos joelhos. Os atletas são os mais
sacrificados, pois os seus joelhos sofrem constantemente traumatismo de toda a espécie.

Normalmente todas as estruturas do joelho funcionam em harmonia, permitindo os movimentos.


Gestos esportivos, quedas, acidentes, artrites ou desgaste das estruturas podem resultar em dor e
alteração da função do joelho.

Principais mecanismos de lesões:

- Entorse com o joelho fletido a 20-30° e pé preso no chão, pode causar o esmagamento dos
meniscos pelo côndilo do fêmur na superfície da tíbia.

Dependendo da força no joelho o trauma pode se agravar, levando a lesões nos ligamentos e
cartilagem articular pelas forças de cisalhamento.

Sinais e sintomas.

Inchaço e dor persistente no joelho, falseio, perda da confiança no membro, dor e articulação que
trava podem significar patologia intra-articular do joelho. Quando o tratamento conservador - como
medicação e fisioterapia não surtiu o efeito desejado a artroscopia pode ser a solução. Indivíduos na
faixa etária entre 20 e 60 anos são os que mais se beneficiam deste procedimento.

Usos da artroscopia

A artroscopia pode ser usada para diagnosticar e tratar muitas patologias:

Lesões meniscais

Lesões ligamentares do ligamento cruzado anterior e cruzado posterior

Lesões de cartilagem articular

Retirada de corpos livres ou fragmentos de cartilagem

Lesões sinoviais inflamatórias como artrite reumatóide


Vantagens

A artroscopia é um procedimento mais simples, menos invasivo e provoca menos transtornos do


que a chamada “cirurgia aberta”, na qual pele, subcutâneo, cápsula articular são abertos. A maioria
dos pacientes que é submetida à este procedimento recebe alta hospitalar horas após (day hospital),
reduzindo os custos hospitalares e o período de afastamento das atividades profissionais e
esportivas.

A cirurgia e a recuperação

Pode ser utilizada anestesia tipo geral, raqui ou peridural.

O procedimento é realizado através de 2 ou 3 pequenas incisões. Soro fisiológico é introduzido no


joelho, que é totalmente inflado, permitindo uma visão clara e nítida. O joelho é inspecionado -
avalia-se a patela, o compartimento medial com a cartilagem que reveste o côndilo do fêmur, a tíbia
e o menisco medial. Em seguida o compartimento lateral é avaliado da mesma forma, e então se
examinam os ligamentos cruzados anterior e posterior.

Caso necessário, pequenos instrumentos - como pinças, tesouras artroscópicas, bisturi artroscópico,
shaver (que é um aparelho motorizado) - são inseridos pelas outras incisões triangulando para
realizar os procedimentos cirúrgicos.

Os procedimentos protocolados são:

Tratamento de lesões meniscais, seja retirada parcial do fragmento lesado ou sutura

Tratamento de lesões ligamentares

Retirada de fragmentos soltos de cartilagem ou ósseos

Ressecção de sinovial inflamada

Tratamento de lesões de cartilagem articular

Complicações

Os possíveis problemas no pós-operatório da artroscopia do joelho são infecção, comprometimento


venoso (trombose venosa) e acúmulo de sangue no joelho (hemartrose). São infreqüentes
perfazendo menos de 1% das cirurgias e quando identificados são tratados.

Recuperação

A recuperação pós-artroscopia é muito mais simples que na cirurgia aberta. O paciente pode
caminhar com descarga de peso (mas em alguns casos o uso de muletas pode se tornar necessário).
A recuperação é rápida e eficiente e deve ser feita seguindo protocolos fisioterapêuticos.

A fisioterapia consiste em exercícios para ganhar a amplitude normal de movimento e força


muscular. Devem ser feitos exercícios isométricos para fortalecer quadríceps, isquiotibiais e
glúteos.

Exercícios proprioceptivos (para retomar a capacidade de receber estímulos do organismo) devem


ser realizados antes do paciente voltar à prática esportiva.

Existem protocolos definidos para cada procedimento em particular.

Alexandre Diniz

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