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Trabalho social...

Muito mais que simples


assistencialismo
O trabalho social
Segundo o Comitê Executivo da IFSW
(2000) o trabalho social promove a
mudança social, a resolução de
problemas no âmbito das relações
humanas e a promoção das
capacidades e aptidões das pessoas de
forma a favorecer o seu bem-estar.
...escolápio...
O trabalho social escolápio tem nome
próprio: Educação Não-Formal.
A Educação Não-Formal
Refere-se a toda atividade educativa
organizada e sistemática que se realiza
fora da estrutura do sistema formal
dirigida a determinados grupos da
população, com o fim de estimular ou
facilitar diferentes processos de
aprendizagem para destinatários
específicos.
Características da educação não-formal

Mais comprometida Mais útil


Mais inclusiva Mais compartilhada
Mais flexível Mais livre
Mais eficaz Mais sistêmica
Mais realista Pluridimensional
Mais participativa e Complementária
preventiva
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Mais comprometida Se enfoca com grande
Mais inclusiva força no educando e não
Mais flexível
se limita a lugares ou
Mais eficaz
Mais realista tempos de programação
Mais participativa e específicos, como na
preventiva
Mais útil
Educação Formal,
Mais compartilhada ajustando com mais
Mais livre precisão a intervenção
Mais sistêmica
educativa, psicológica e
Mais pluridimensional
Complementária
pastoral;
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz Está aberta a todos e se
Mais realista
constitui muito mais
Mais participativa e
preventiva facilmente como uma
Mais útil opção educativa para os
Mais compartilhada
mais pobres da sociedade;
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível Flexível e continuamente
Mais eficaz aberta a mudanças de
Mais realista
estratégias. Permite
Mais participativa e
preventiva trabalhar com prazos
Mais útil mais curtos e com uma
Mais compartilhada
metodologia eficaz e mais
Mais livre
Mais sistêmica simples;
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Mais comprometida
Mais inclusiva
Permite responder com
Mais flexível rapidez à realidade de
Mais eficaz quem está, de alguma
Mais realista
maneira, fora do sistema
Mais participativa e
preventiva formal ou que por
Mais útil problemas de rigidez
Mais compartilhada
curricular e horária não
Mais livre
Mais sistêmica podem usufruir de todas
Mais pluridimensional as suas vantagens;
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Mais comprometida
Mais inclusiva
Toma como base a
Mais flexível realidade dos
Mais eficaz destinatários mais do que
Mais realista
o marco especulativo do
Mais participativa e
preventiva sistema educativo formal,
Mais útil obrigando a conhecer essa
Mais compartilhada
realidade, a interagir com
Mais livre
Mais sistêmica ela e procurar sua
Mais pluridimensional transformação.
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Mais comprometida Favorece a cooperação da
Mais inclusiva comunidade local,
Mais flexível
envolvendo a todos no
Mais eficaz
Mais realista processo educativo. O
Mais participativa e método preventivo na
preventiva
Mais útil
educação não-formal
Mais compartilhada significa a criação de
Mais livre lugares seguros e
Mais sistêmica
alternativos no interior da
Mais pluridimensional
Complementária
comunidade;
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Se entende como um meio
Mais eficaz
Mais realista privilegiado para a
Mais participativa e promoção social dos
preventiva
Mais útil
menos favorecidos,
Mais compartilhada visando suas urgências
Mais livre sócio-laborais;
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz É implantada com a
Mais realista
colaboração de diversos
Mais participativa e
preventiva educadores (profissionais
Mais útil e não-profissionais),
Mais compartilhada
contratados e voluntários;
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz Não é “oficial” e permite
Mais realista
incorporar de maneira
Mais participativa e
preventiva muito mais livre os eixos
Mais útil transversais de uma
Mais compartilhada
educação escolápia;
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível Avalia qualitativamente
Mais eficaz (as capacidades),
Mais realista
buscando a coerência em
Mais participativa e
preventiva todo o processo
Mais útil pedagógico (pesquisa,
Mais compartilhada
planejamento, execução e
Mais livre
Mais sistêmica avaliação);
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível Tem um leque amplo de
Mais eficaz atividades educativas fora
Mais realista
do marco institucional
Mais participativa e
preventiva formal, favorecendo os
Mais útil processos comunitários de
Mais compartilhada
formação cidadã, social,
Mais livre
Mais sistêmica ambiental e na saúde;
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz Não busca concorrer com
Mais realista
a Educação Formal ou
Mais participativa e
preventiva outras estruturas
Mais útil formativas, mas as
Mais compartilhada
complementa e enriquece.
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
Finalidades da educação não-formal

Oferecer uma formação semelhante com a


que oferece o sistema escolar,
especialmente para crianças, adolescentes
e jovens que não tiveram acesso a ele.
Compensar os grupos menos favorecidos
no seu desenvolvimento sócio-econômico,
capacidades intelectuais ou dificuldades
de adaptação, capacitando-os para o
trabalho economicamente produtivo.
Finalidades da educação não-formal

Preparar os grupos marginalizados para


que possam participar ativamente nos
processos de tomada de decisões que
afetem sua vida pessoal e comunitária.
Acompanhar o crescimento humano e
espiritual, desde o anúncio do Evangelho e
o estímulo para a criação de comunidades
cristãs, de pessoas que, de outra forma,
seriam excluídas.
...profissão...

Exigência de qualidade
Dimensão profissional
A educação não-formal visa responder
com eficiência e praticidade, a uma
situação de exclusão social, de
marginalização e de necessidade.
Essa resposta não pode ser um simples
“fazer alguma coisa”.
Dimensão profissional
O contexto dos/as destinatários/as do
nosso trabalho não é fácil, nem os
problemas superficiais. As
consequências de uma intervenção
“pouco profissional” ou ineficaz podem
ser muito graves para a vida dessas
pessoas.
Dimensão profissional
Ser profissional numa obra social
escolápia significa:
Estar preparado/a para a responsabilidade
que se tem (ou preparar-se para isso).
Ser consciente das consequências do
trabalho que se realiza, as positivas e as
possíveis negativas.
Dimensão profissional
Ser profissional numa obra social
escolápia significa:
Ter claro que o centro é a missão escolápia
e a vida dos/as destinatários/as.
Reconhecer que todos/as os/as
funcionários/as da obra social são ou
devem ser educadores/as, e exigir isso de
todos/as.
Dimensão profissional
Ser profissional numa obra social
escolápia significa:
Assumir que o profissionalismo não é uma
exigência somente de quem é funcionário/a,
mas de toda pessoa que colabore com esta
missão.
...e vocação.

Exigência de dedicação
Dimensão vocacional
Ser educador/a é muito mais do que
trabalhar com educação.
Quem colabora numa obra educativa
(formal ou não-formal) participa de
uma missão educativa, tem portanto
uma responsabilidade educativa.
Dimensão vocacional
Educar tem a ver diretamente com a
vida de quem educa e com os
relacionamentos que vive, porque
educamos fundamentalmente com o que
somos.
Dimensão vocacional
Vocação tem a ver com “evocar”,
chamar, invocar, convocar...
Quais as chamadas que me levam a
realizar o meu trabalho?
O que evoca meu trabalho, qual a
experiência que faz presente?
Dimensão vocacional
Quem se reconhece educador/a por
vocação, descobre que é necessário
amar o que faz, para poder fazer o que
ama...
O que realmente amo?
Dimensão vocacional
A vida, o futuro, a felicidade de muitas
crianças, adolescentes, jovens e
adultos/as estão nas minhas mãos...
Sinto a responsabilidade disso como um
peso, um problema ou uma oportunidade?
Ou ainda nem tomei consciência da
responsabilidade que tenho?
Profissão e vocação
Por respeito a quem somente
encontrou desvantagens na vida.

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