You are on page 1of 11

25

Atividade física e doenças


crônico-degenerativas
Alex Soares Marreiros Ferraz e
André Accioly Nogueira Machado
Resumo
Uma vasta documentação científica, que atualmente vem
ganhando a atenção dos grandes veículos de comunicação e de todas
as esferas da sociedade, mostra a importância da prática de atividade
física em conjunto com a adoção de hábitos alimentares saudáveis
como forma de promoção da saúde e prevenção de diversas doenças
crônico-degenerativas. Entretanto, uma análise mais atenciosa mostra
que ainda é visível uma relativa confusão de termos e uma falta
de consenso quanto à prescrição adequada de atividade física com
essa finalidade. Nessa perspectiva, esse trabalho de revisão buscou
organizar conceitos, terminologias e recomendações de intervenção
do profissional de Educação Física relacionados a tais doenças, como
forma de unificar os termos e possibilitar uma melhor comunicação dos
diversos profissionais da área de saúde. As características de abordagem
multi e interdisciplinar no tratamento e prevenção das doenças
crônico-degenerativas exigem que os profissionais de saúde detenham
conhecimentos básicos sobre os termos e níveis de intervenção através
da adoção de um estilo de vida ativo.
Palavras-chave:
Atividade física; Saúde; Doenças Crônico-degenerativas.
Abstract
An extensive scientific documentation, which currently has
gained the attention of major vehicle of communication and all society,
shows the importance of physical activity with the adoption of healthy
eating habits as a form of health promotion and prevention of various
chronic-degenerative diseases. However, a more attentive analysis
shows that is still visible a confusion of terms and a lack of consensus on
the appropriate prescription of physical activity for that purpose. In that
perspective, this review searched organizing concepts, terminology and
recommendations of the Fitness professional intervention related to such
diseases as a way to unify the terms and enable better communication
of various professionals in the area of health. The characteristics of
multi and interdisciplinary approach in the treatment and prevention of
chronic-degenerative diseases require that health professionals have
basic knowledge about the terms and levels of intervention through the

Diversa :: Ano I - nº 1 :: pp. 25-35 :: jan./jun. 2008


26
adoption of an active lifestyle.
Key-words:
Physical activity; Health; Chronic-degenerative Diseases.

A
o longo dos anos, o homem tem vivenciado
diversas mudanças no seu estilo de vida. Muitas
dessas alterações são decorrentes do processo de
modernização e industrialização, que podem refletir diretamente na
vida dos indivíduos, modificando seus hábitos diários. Resultando
em um estilo de vida próprio de uma sociedade cada vez mais
consumista e dinâmica, que associa em sua rotina estresse, fumo,
sedentarismo e alimentação excessivamente calórica.
Nesse contexto, em se tratando de saúde pública podemos
observar principalmente um aumento acentuado da mortalidade
causada por doenças crônico-degenerativas. Pois estes novos hábitos
de vida possibilitaram o aparecimento de um conjunto de doenças de
etiologia não especifica, que são relacionadas às condições de vida
próprias desta nova sociedade. A alteração qualitativa e quantitativa
da ingestão alimentar, o aumento dos fatores estressantes, a
diminuição da atividade física, o aumento do tabagismo, entre
outros fatores estão relacionados com o aparecimento de doenças
cardiovasculares, em especial a hipertensão arterial; metabólicas,
como a diabetes mellitus tipo 2 e a obesidade; entre outras doenças
crônicas, como o câncer e a osteoporose (PITANGA, 2004).
Este conjunto de doenças ditas crônico-degenerativas pode
ser considerado a principal causa do aumento da mortalidade na
população mundial, sendo responsáveis por cerca de dois terços
das mortes na população americana (EYRE et al., 2004), com
uma prevalência maior para as doenças cardiovasculares, estas
responsáveis por cerca de 40% de todas as mortes nos Estados
Unidos no ano de 2001 (PERSINGER et al., 2004). Neste contexto,
uma menor exposição aos fatores de risco predisponentes ao
aparecimento dessas patologias é uma das principais ações de
prevenção primária para essas doenças.
Entre os fatores de risco modificáveis (dieta, fumo,
hipercolesterolemia, hipertensão arterial, glicemia de jejum elevada,
sobrepeso, estresse e inatividade física), a prática de exercícios
físicos tem lugar de destaque. Baseando-se nestas relações, esse
texto busca organizar terminologias, conceitos e recomendações
sobre atividade física e saúde com objetivo de tornar consensuais
as informações sobre a prática de atividade física como forma de
prevenção de doenças crônico-degenerativas.

Diversa :: Ano I - nº 1 :: pp. 25-35 :: jan./jun. 2008


27

BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA


Diversos documentos de vários países que tratam da
prevenção e do tratamento de doenças incentivam a prática de
atividade física regular como forma de promover, de manter e de
melhorar a saúde geral de indivíduos e populações. Estes achados
ganharam tal dimensão que hoje essas recomendações deixaram de
ser recomendações exclusivas dos profissionais de saúde e passaram
a fazer parte dos conselhos de pessoas comuns aos seus pares.
Sobre esse tema, Carvalho et al. (1996), Pate et al. (1995) e
Thompson et al. (2007) apresentam as principais condições clínicas
combatidas pela prática regular de exercícios físicos, quais sejam:
doença aterosclerótica coronariana; hipertensão arterial sistêmica;
acidente vascular encefálico; doença vascular periférica; obesidade;
diabetes mellitus tipo 2; osteoporose e osteoartrose; câncer de
cólon, mama, próstata e pulmão; além de ansiedade e depressão.
A maioria destas informações sobre o impacto positivo
da atividade física para a saúde deriva de grandes estudos
epidemiológicos, principalmente realizados nas décadas de 1970 e
1980. Um resumo destes estudos pode ser observado no trabalho de
Ferreira & Najar (2005) e Pitanga (2002). A partir do entendimento,
sobre o impacto positivo para a saúde da prática de atividade física,
surge a necessidade de explicitar os mecanismos responsáveis por
tais benefícios.
Eaton & Eaton (2003) dividem os benefícios da prática
regular de atividade física nos componentes relacionados ao sistema
muscular, cardiovascular, a composição corporal e resistência
à insulina. Alguns documentos descrevem com detalhes esses
mecanismos e as condições de prescrição particulares relacionada
à prática de atividade física para agravos de saúde específicos.
Como exemplos ilustrativos citamos, em relação à hipertensão, os
trabalhos de Kelley & MacClellan (1994), Negrão & Rondon (2001)
e Véras-Silva et al. (1997). E em relação aos efeitos do exercício
no combate aos quadros depressivos, três revisões são bastante
conclusivas (GUIMARÃES & CALDAS, 2006; HELENA et al., 2007;
MORAES et al., 2007).

RELAÇÃO COM A NUTRIÇÃO


Outra área relacionada à promoção da saúde que também
já deixou de ser discutido somente por seus profissionais e ganhou
espaço em todas as esferas da sociedade, é a que trata dos cuidados

Diversa :: Ano I - nº 1 :: pp. 25-35 :: jan./jun. 2008


28
e recomendações a cerca de hábitos alimentares dos indivíduos e
da população. De maneira similar ao que aconteceu com a área
da prática de atividade física, foram o grande número de achados
científicos bem como a popularização dessa informação que justificam
a importância e a notoriedade das ações e recomendação sobre os
cuidados alimentares.
Sobre este tópico o documento comum da Sociedade de
Câncer Americana, Associação de Diabetes Americana e Associação
do Coração Americana (EYRE et al., 2004) recomenda redução no
hábito de fumar, o aumento no nível de atividade física e a melhoria
na qualidade da alimentação como fatores básicos para a promoção
da saúde.
Sem querer atribuir maior importância a qualquer um destes
fatores isoladamente, mas sim, ressaltando a necessidade de sua
associação para obtenção e manutenção de uma maior e melhor
sobrevida (ROCHELLE, 1998), cabe neste momento relacionar a
atividade física e a nutrição como fortes instrumentos para, por
exemplo, auxiliar na manutenção do peso corporal adequado e
prevenção da obesidade (CYRINO & NARDO, 1996), que é mais um
fator de risco para o surgimento de doenças crônico-degenerativas
(BYERS et al., 2002). Sobre este aspecto, a prática de atividades
físicas auxilia a nutrição, no sentido em que contribui para elevar
o gasto energético e, desta forma, tanto favorece a perda de peso
através de dietas hipocalóricas como sua manutenção nas dietas
normocalóricas (DENADAI et al., 1998).
É ainda de grande relevância o papel de uma orientação
nutricional adequada para indivíduos que praticam atividade
física, pois a falta de harmonia entre alimentação e as alterações
metabólicas promovidas pelo exercício pode acarretar disfunções
hormonais, perda de massa muscular, osteopenia, entre outras
condições inadequadas para uma boa saúde (CARVALHO et al.,
2003). Ressalta-se, ainda, que atualmente é freqüente a busca
do exercício físico exagerado aliado a uma dieta extremamente
restritiva, comportamentos característicos de indivíduos insatisfeitos
com a própria imagem corporal, a qual não condiz com os padrões
socialmente idealizados (LUZ; ANTONACCIO & DUNKER, 1998).
Nestas situações é fundamental a abordagem conjunta do educador
físico e do nutricionista, no sentido de contribuir para evitar que
estas alterações de comportamento evoluam para transtornos
alimentares, como anorexia nervosa e bulimia, cujo manejo se torna
bem mais complicado.

Diversa :: Ano I - nº 1 :: pp. 25-35 :: jan./jun. 2008


29

DEFINIÇÕES TERMINOLÓGICAS
Diante desse quadro em que os cuidados com a prevenção e
promoção da saúde passam a ser as principais formas de intervenção
das equipes de saúde, é de fundamental importância que os diversos
profissionais da área de saúde assumam um discurso unificado,
de forma que as informações prestadas à população sejam mais
consensuais.
Entretanto, ainda é comum, mesmo em textos específicos da
área de atividade física, como o documento da Sociedade Brasileira
de Medicina do Esporte (CARVALHO et al., 1996), observar uma
confusão conceitual de termos como “atividade física”, “exercício
físico” e “aptidão física”. Tal fato dificulta uma recomendação
adequada da prática de atividade física para a promoção da saúde,
além de dificultar a comunicação entre os profissionais de diferentes
áreas relacionadas a essa prática.
As definições adotadas por Araújo & Araújo (2000) parecem
mais fáceis de serem entendidas por diferentes profissionais. Para
eles, atividade física é conceituada como qualquer movimento
corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resultem em
gasto energético acima do nível de repouso. Contudo, falta nesta
definição, ressaltar a intencionalidade desse movimento, visto
que, por exemplo, um espirro é um movimento reflexo e não uma
atividade física. Os mesmos autores mostram que exercício físico é
um subgrupo da atividade física que para ser caracterizado como
tal dever ser planejado, estruturado e repetido com o propósito
de manter e/ou melhorar o condicionamento físico. E terminam
apresentando o significado de aptidão física como sendo a habilidade
do corpo para a realização de atividades físicas.
Partindo destas definições, fica mais fácil a recomendação
e prescrição dessas atividades. Em consonância com a utilização
dos termos adequados e com as recomendações de combater o
sedentarismo ou a inatividade física (ARAÚJO & ARAÚJO, 2000;
CARVALHO et al., 1996; DUNN, ANDERSEN & JAKICIC, 1998),
os diversos profissionais de saúde devem encorajar as pessoas a
incrementarem seus níveis de atividade física diárias, com posturas
mais ativas em seu dia a dia, como utilizar escadas, realizar tarefas
domésticas, participar de atividades de lazer ativo; de maneira que
elas resultem em um mínimo de 30 minutos de atividades leves e
moderadas na maioria dos dias da semana, quer de forma continua
quer de forma fracionada, visto que ambas tem o mesmo impacto
nas já condições gerais de saúde (HARDMAN, 2001). Para que

Diversa :: Ano I - nº 1 :: pp. 25-35 :: jan./jun. 2008


30
assim, possam garantir os primeiros benefícios de ser um indivíduo
fisicamente ativo.
Ainda de acordo com os referidos textos, a prescrição de
exercícios para a melhoria da aptidão física relacionada às condições
específicas de saúde, bem como para a performance atlética,
deve ser feita a partir do encaminhamento dessas pessoas aos
profissionais competentes para a prescrição de exercício em cada
etapa do processo de manutenção e/ou reabilitação dos níveis de
saúde. Quais sejam, o Fisioterapeuta na reabilitação, e o Professor
de Educação Física no treinamento e manutenção da aptidão física
relacionada à saúde.

RECOMENDAÇÕES DE ATIVIDADE FÍSICA


A partir do conhecimento da relevância da atividade física
para a promoção da saúde e para a prevenção das doenças crônico-
degenerativas e depois de diferenciados alguns termos relacionados
à atividade física, podemos abordar melhor as questões de quando,
quais e como a prática dessas atividades será benéfica à saúde e
atuará na prevenção de doenças.
Uma boa capacidade de realizar atividade física, ou seja,
uma boa aptidão física está diretamente relacionada com menores
índices de morbidade e mortalidade. Um estudo longitudinal de Blair
et al. (1996), acerca da aptidão física de 25.341 homens e 7.080
mulheres, mostrou que um baixo condicionamento cardiorrespiratório
foi um dos mais fortes precursores de mortalidade nessa população.
Esse estudo, portanto, relacionou aptidão ou capacidade para a
componente resistência aeróbica, com uma menor mortalidade.
Entretanto, a aptidão física também está relacionada à capacidade de
realização de diferentes formas de atividades físicas, as que exigem
força, equilíbrio, agilidade, resistência aeróbica, entre outras. Então
que componentes da aptidão física estariam relacionados com a
saúde e as doenças crônico-degenerativas?
Sobre esta questão, Carvalho et al. (1996) e McArdle; Katch
& Katch (2003) concordam que os componentes da aptidão física
relacionados à saúde são: capacidade aeróbica, força e flexibilidade.
Dessa forma, a intervenção individual na prescrição adequada de
exercícios físicos para melhoria da aptidão física relacionada à saúde
deve abranger exercícios que possibilitem o desenvolvimento das
três capacidades físicas supracitadas. E envolvam intervenções a
nível individual, provavelmente em grupos que já apresentam um
nível mínimo de atividade física, ou seja, que não são sedentários.

Diversa :: Ano I - nº 1 :: pp. 25-35 :: jan./jun. 2008


31
Já no que diz respeito a intervenções populacionais, com
o objetivo de possibilitar que este grande contingente de pessoas
deixe a condição de uma vida sedentária e adotem um novo estilo
de vida com mais atividade física, essas recomendações deveriam
ser diferentes.
Temos, neste nível de intervenção, documentos da Sociedade
Brasileira de Medicina do Esporte (CARVALHO et al., 1996), do
American College of Sports Medicine (PATE et al., 1995) e do Task
Force on Preventive Services (2002), indicando que essa condição
de moderadamente ativo será atingida com um acúmulo de um
mínimo de 30 minutos de atividade física moderada por cinco ou
mais dias na semana, ou seja, um gasto calórico mínimo de 2.000
kcal semanais. Entende-se por atividades moderadas aquelas com
gasto calórico de 4 a 7 Kcal/min (PATE et al., 1995), tais como:
caminhar rápido, pedalar, realizar tarefas domésticas, cuidar de
crianças, nadar, carregar pacotes, jardinagem, entre outras.
Neste caso, as recomendações são populacionais e
objetivam, segundo esses mesmos autores, tirar as pessoas do
status sedentário e levá-las para o nível moderadamente ativo, fato
este que proporciona uma diminuição de aproximadamente 38%
e 55% na taxa de morte segundo estudos de Paffenbarger & Lee
(1996) e de Pate et al. (1995), respectivamente. É válido ressaltar
que este gasto calórico não necessariamente deve ser proveniente
de exercícios físicos estruturados. Sendo a prática de atividade física
tão eficiente quanto os exercícios sistemáticos para a aquisição de
bons níveis de saúde e prevenção de doenças crônico-degenerativas,
visto que essa relação com o gasto calórico independe do fato dele
ser proveniente de uma sessão de trinta minutos ou de dez sessões
de três minutos (HASKELL et al., 2007; PATE et al,. 1995).

CONCLUSÃO
Partindo das informações aqui apresentadas, fica bem
explicita a relação entre a prática regular de atividade física e a
melhoria na saúde de seus praticantes. Tal melhora se deve tanto ao
seu impacto direto na saúde, quanto pela sua relação com fatores
como a perda de peso, controle da glicemia, da pressão arterial,
além de melhorar diversos quadros de estresse emocional.
Assim a atividade física se configura como um fator positivo
no combate as doenças crônico-degenerativas, por apresentar forte
relação com os demais fatores de risco predisponentes dessas
doenças.

Diversa :: Ano I - nº 1 :: pp. 25-35 :: jan./jun. 2008


32
A prática diária de atividade física por no mínimo 30 minutos
deve ser a recomendação geral em se tratando de intervenções
populacionais. Para as intervenções individuais, os exercícios físicos
devem ser prescritos por Profissionais de Educação Física, os quais são
habilitados para tal, e devem objetivar principalmente a melhoria da
capacidade aeróbica, força e flexibilidade. Além de possibilitar uma
melhoria na composição corporal, que deve ser obtida a partir de um
trabalho conjunto com uma intervenção nutricional adequadamente
orientada.

Referências Bibliográficas
ARAÚJO, D. S. M. S.; ARAÚJO, C. G. S. Aptidão física, saúde e qualidade
de vida relacionada à saúde em adultos. Rev Bras Med Esporte. v. 6, n.
5, p.194-203. 2000.

BLAIR, S. N.; KAMPERT, J. B.; BARLOW, C. E.; KOHL, H. W. Physical Activity,


Physical Fitness, and All-Cause and Cancer Mortality: A Prospective Study
of Men and Women. AEP. v. 6, n. 5, p. 452-7. 1996.

BYERS, T.; NESTLE, M.; MCTIERNAN, A.; DOYLE, C.; CURRIE-WILLIAMS,


A.; GANSLER, T.; THUN, M.; AMERICAN CANCER SOCIETY. American
Cancer Society guidelines on nutrition and physical activity for cancer
prevention: Reducing the risk of cancer with healthy food choices and
physical activity. CA Cancer J Clin. v. 52, n. 2, p. 92-119. 2002.

CARVALHO, T.; NÓBREGA, A. C. L.; LAZZOLI, J. K.; MAGNI, J. R. T.;


REZENDE, L.; DRUMMOND, F. A.; OLIVEIRA, M. A. B.; DE ROSE, E.
H.; ARAÚJO, C. G. S.; TEIXEIRA, J. A. C. Posição oficial da Sociedade
Brasileira de Medicina do Esporte: Atividade Física e saúde. Rev Bras Med
Esporte. v. 2, n. 4, p. 79-81. 1996.

CARVALHO, T.; RODRIGUES, T.; MEYER, F.; LANCHA JR, A. H.; DE ROSE,
E. H. Guidelines of the Brazilian Society of Sports Medicine. Dietary
changes, fluid replacement, food supplements and drugs: demonstration
of ergogenic action and potential health risks. Rev Bras Med Esporte. v.
9, n. 2, p.57-68. 2003.

CYRINO, E. S.; NARDO, J. N. Subsídios Para a Prevenção e Controle da


Obesidade. Rev Bras Med Esporte. v. 1, n. 3, p.15-23. 1996.

DENADAI, R. C.; VÍTOLO, M. R.; MACEDO, A. S.; TEIXEIRA, L.; CEZAR,


C.; DÂMASO, A. R.; FISBERG, M. Efeito do Exercício Moderado e da
Orientação Nutricional Sobre a Composição Corporal de Adolescentes

Diversa :: Ano I - nº 1 :: pp. 25-35 :: jan./jun. 2008


33
Obesos Avaliados por Densitometria Óssea (DEXA). Rev Paul Educ Fis. v.
12, n. 2, p. 210-8. 1998.

DUNN, A. L; ANDERSEN, R. E.; JAKICIC, J. M. Lifestyle Physical


Activity Interventions: History, Short- and Long-Term Effects, and
Recommendations. An J Prev Med. v. 15, n. 4, p. 398-412, 1998.

EATON, S. B.; EATON, S. B. An evolutionary perspective on human


physical activity: implications for health. Comp Biochem Physiol A Mol
Integr Physiol. n. 136, p. 153–9. 2003.

EYRE, H.; KAHN, R.; ROBERTSON, R. M.; CLARK, N. G.; DOYLE, C.;
HONG, Y.; GANSLER, T.; GLYNN, T.; SMITH, R. A.; TAUBERT, K.; THUN,
M. J. AMERICAN CANCER SOCIETY; AMERICAN DIABETES ASSOCIATION;
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Preventing Cancer, Cardiovascular
Disease, and Diabetes: A Common Agenda for the American Cancer
Society, the American Diabetes Association, and the American Heart
Association. CA Cancer J Clin. v. 54, n. 4, p. 190-207. 2004.

FERREIRA, M. S.; NAJAR, A. L. Programas e campanhas de promoção


da atividade física. Ciência & Saúde Coletiva. n. 10, (sup), p. 207-19.
2005.

GUIMARÃES, J. M. N.; CALDAS, C. P. A influência da atividade física nos


quadros depressivos de pessoas idosas: uma revisão sistemática. Rev
Bras Epidemiol. n. 9, v. 4, p. 481-92. 2006.

HARDMAN, A. E. Issues of fractionization of exercise (short vs long bouts).


Med Sci Sports Exerc. v. 33, n. 6, (suppl), p. S421-7. 2001

HASKELL, W. L.; LEE, I. M.; PATE, R. R.; POWELL, K. E.; BLAIR, S. N.;
FRANKLIN, B. A.; MACERA, C. A.; HEATH, G. W.; THOMPSON, P. D.;
BAUMAN, A. Physical activity and public health: updated recommendation
for adults from the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association. Med Sci Sports Exerc. v. 39, n. 8, p. 1423-34. 2007.

HELENA, M.; ANDRÉA, D.; CAMILA, F.; FERNANDO, A. M. S. P.; PEDRO,


R.; JERSON, L. O exercício físico no tratamento da depressão em idosos:
revisão sistemática. Rev Psiquiatr RS. n. 29, v.1, p. 70-7. 2007.

KELLEY, G.; McCLELLAN, P. Antihypertensive effects of aerobic exercise.


A brief meta-analytic review of randomized controlled trials. Am J
Hypertens. n. 7, v. 2, p. 115-9. 1994.

Diversa :: Ano I - nº 1 :: pp. 25-35 :: jan./jun. 2008


34
LUZ, S. S.; ANTONACCIO, C.; DUNKER, K. L. L. Atividade Física e
Transtornos Alimentares. Nutrição em Pauta. n. 33, p. 35-37. 1998.

MCARDLE, W. D.; KATCH, F. L.; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício:


Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 5ª ed, Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro-RJ, 2003.

MORAES, H.; DESLANDES, A.; FERREIRA, C.; POMPEU, F. A. M. S.;


RIBEIRO, P.; LAKS, L. O exercício físico no tratamento da depressão em
idosos: revisão sistemática. Rev Psiquiatr. v. 29, n. 1, p. 70-9. 2007.

NEGRÃO, C. E.; RONDON, M. U. P. B. Exercício Físico, Hipertensão e


Controle barorreflexo da pressão arterial. Rev Bras Hipertens. n. 8, p.
98-95. 2001.

PAFFENBARGER, Jr. R. S.; LEE, I. M. Physical activity and fitness for health
and longevity. Res Q Exerc Sport. n. 67, v. 3, (suppl), p. 11-28. 1996.

PATE, R. R.; PRATT, M.; BLAIR, S. N.; HASKELL, W. L.; MACERA, C. A.;
BOUCHARD, C.; BUCHNER, D.; ETTINGER, W.; HEATH, G. W.; KING, A. C.
Physical activity and public health. A recommendation fro m the Centers
for Disease Control and Prevention and the American College of Sports
Medicine. JAMA. v. 273, n. 5, p. 402-7. 1995.

PERSINGER, R.; FOSTER, C.; GIBSON, M.; FATER, D. C. W.; PORCARI, J.


P. Consistency of the Talk Test for Exercise Prescription. Med Sci Sports
Exerc. v. 36, n. 9, p. 1632-6. 2004.

PITANGA, F. J. G. Epidemiologia, atividade física e saúde. Rev Bras Ciên


e Mov. v. 10, n. 3, p. 49-54. 2002.

PITANGA, F. J. G. Epidemiologia da Atividade Física, Exercício Físico e


Saúde. 2ª ed, Phorte, São Paulo-SP, 2004.

ROCHELLE, M. C. S. Nutrição, Esporte e Saúde. O Mundo da Saúde. v. 22,


n. 4, p. 225-33. 1998.

TASK FORCE ON PREVENTTIVE SERVICES. Recommendations to Increase


Physical Activity in Communities. An J Prev Med, v. 22, s. 4, p. 67-72,
2002.

THOMPSON, P. D.; FRANKLIN, B. A.; BALADY, G. J.; BLAIR, S. N.; CORRADO,


D.; ESTES, N. A.; FULTON, J. E.; GORDON, N. F.; HASKELL, W. L.; LINK,
M. S.; MARON, B. J.; MITTLEMAN, M. A.; PELLICCIA, A.; WENGER, N. K.;

Diversa :: Ano I - nº 1 :: pp. 25-35 :: jan./jun. 2008


35
WILLICH. S. N.; COSTA, F.; AMERICAN HEART ASSOCIATION COUNCIL
ON NUTRITION, PHYSICAL ACTIVITY, AND METABOLISM; AMERICAN
HEART ASSOCIATION COUNCIL ON CLINICAL CARDIOLOGY; AMERICAN
COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Exercise and acute cardiovascular
events placing the risks into perspective: a scientific statement from the
American Heart Association Council on Nutrition, Physical Activity, and
Metabolism and the Council on Clinical Cardiology. Circulation. v. 115, n.
17, p. 2358-68. 2007.

VÉRAS-SILVA, A. S.; MATTOS. K. C.; GAVA, N. S.; BRUM, P. C.; NEGRÃO,


C. E.; KRIEGER, E. M. Low-intensity exercise training decreases cardiac
output and hypertension in spontaneously hypertensive rats. Am J Physiol.
v. 273, p. H2627-31. 1997.
Recebido em: 11/05/2008
Aceito em: 28/06/2008

Sobre os autores
Alex Soares Marreiros Ferraz
Doutorando em Biotecnologia (Universidade Estadual do Ceará
- UECE); Professor da UFPI.
e-mail: ferrazalex@hotmail.com

André Accioly Nogueira Machado


Mestrando em Ciências Fisiológicas (Universidade Estadual do
Ceará - UECE).

Diversa :: Ano I - nº 1 :: pp. 25-35 :: jan./jun. 2008

You might also like