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AULA 4 15/03/11

PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS PENAIS


A)Conceito e finalidade

normas - regras (no direito penal, ela é muito usada, diretamente.Exemplo da


moça que roubou um xampoo e ficou 1 ano presa, e perdeu a visao de 1 olho
na prisao por causa de uma insignificancia)

- principios alicerces teoricos para ciencia

sistema (construçao acabada da norma - aplicadores da norma -


hermeneutica - principios, jurisprudencia etc... principios essencial para
equilibrio do sistema) diferente de ordenamento (direito positivo - legislativo)

finalidade principios - estabelecer limites para o legislador criar as leis.

B)Principios em especie

principios mais trabalhados na doutrina

1)Intervençao minima

abolicionismo- outro meio de controle social;Acabar com direito penal

minimalismo- direito penal minimo;O direito penal deve ser usado como
ferramenta do estado mas como ultimo recurso "ultima ratio"

intervençao maxima - D. penal deve inetrvir em tudo

Politica criminal que mostra qual é a "cara" das normas penais, se é


intervençao minima maxima ou abolicionista

2)Lesividade ou Ofensividade

objetivo do direito penal: proteçao subsidiaria dos bens juridicos

Qual o bem juridico tutelado que esse determinado ato causa???? É essa a
pergunta que se faz para determinar a ofensividade ou a lesividade é qual o
mal que isso causa??

3)Fragmentariedade

Descontinuidade do direito penal.O direito penal só protege alguns bens


juridicos.Não é continuo, absoluto, é descontinuo;A bigamia é crime, mas o
adulterio nao.Se der calote no imposto de renda nao é crime.Por isso que nao
é qualquer bem que é tutelado pelo direito penal(principio da intervençao
minima)
4)Adequação Social AUTOR: HANS WELZEL

Proteçao contra violaçoes mais graves pela sociedade.Em algumas situaçoes,


o direito penal briga contra sociedade pois uma diz que a açao nao deve ser
punido e o direito penal acha que sim.Na aplicaçao nao encontrara puniçao.O
exemplo é o da tatuagem.Nao se pode tatuar alguem por ser lesao
corporal.Isso nao é reprovado pela sociedade, entao nao é punido.Lembrar do
senso de justiça medio da sociedade.

5)Insignificancia

Crime que se legitima pelo bem juridico lesado.Porem a lesao foi tao leve que
chega a ser insignificante.Esta lesao nao deve receber resposta
penal.Aparentemente tem-se um crime por haver transgressao da norma
penal.Num segundo momento fala-se em nao haver crime por nao haver
agressao significante ao bem juridico protegido pela norma.Há portanto uma
parte formal e outra material;FORMAL - transgressao da norma /MATERIAL -
insignificancia da transgressao

6)Proporcionalidade

7)Personalidade da pena

Individualizar a pena.Uma diferente de outra dependendo do autor e da


circunstancia.A lei estabelece a personalizaçao da pena (CF art 5 XLVI e
CP68)

3 fases de individualizaçao:tipo de crime (furto diferente de homicidio)

Idade (entre 18 e 21 anos é menor


penalmente e diminui a pena)

Personalidade (caracteristicas individuais)

8)Pessoalidade da pena

Só pode ser imposta ao autor do crime (CF 5 XLV)Não importa a natureza da


pena, a pessoa morreu acabam-se as sançoes, não ha mais punibilidade (CP
107 I)

9)Humanidade da pena

CF 5 XLVII

Não havera penas:

de morte caso em estado de guerra

prisao perpetua
trabalhos forçados (lei de execuçoes penais o preso tem o dever de
trabalhar, mas se ele nao quiser nao trabalhara.Esse art diz respeito a coaçao
fisica e moral para executar algo que ele nao quiser)

banimento

penas crueis: sofrimento fisico ou moral da pessoa

10)Legalidade

11)Culpabilidade

Todos os crimes que sao praticados sao divididos em dolo ou cupa.


culpabilidade divide-se em dolo ou culpa.

TODOS OS PRINCIPIOS ACIMA ESTAO, EM SUA SINTESE, LIGADO AO SUPRA-


PRINCIPIO DA DIGNIDADE.A DIGNIDADE GUIA TODOS OS OUTROS PRINCIPIOS.

Hans Welzel é considerado o pai da Teoria Finalista da Ação, adotada pela reforma da
Parte Geral do Código Penal Brasileiro de 1984.

Nascido na Alemanha, estudou Direito em Jena e Heidelberg em 1923-1927, obtendo


doutorado em 1928, apresentando tese sobre o filósofo Samuel Pufendorf. Em 1935,
ingressou na Universidade de Colônia, depois publicou a obra Naturalismus und
Wertphilosophie im Strafrecht. Um ano mais tarde foi nomeado professor em Gottingen.
Durante o período da Alemanha Nazista, defendia as teses nazistas, porém,
posteriormente justificou não ter sido defensor do nazismo, tendo apresentado tais
posições por temer represálias em sua atividade profissional.
Assim Welzel congratulou-se com a flexibilização da vedação da analogia no direito
penal e o sentimento popular fórmulas utilizadas no § 2º (Art. 2º) do Código Penal
Alemão (StGB).
Após a Segunda Guerra Mundial, em 1952, ingressou na cátedra na Universidade de
Bonn e, em 1962, foi reitor desta instituição.
Em virtude da Teoria Finalista da Ação ter sido recepcionada amplamente por
ordenamentos jurídicos fora da Alemanha, esse pensador é um dos mais famosos
estudiosos do Direito Penal Alemão.
Welzel nasceu em 25/03/1904, em Artern, falecendo em 05/05/1977 em Andernarch.
Obras de Hans Welzel:
- Naturalismus und Wertphilosophie im Strafrecht, 1936
- Lehrbuch des deutschen Strafrechts (ab 1940; letzte, 11. Auflage 1969) (nome em
português: Direito penal; tradução de Afonso Celso Rezende).
- Um die finale Handlungslehre – eine Auseinandersetzung mit ihren Kritikern, 1949
- Naturrecht und materiale Gerechtigkeit, 1951.
- Das neue Bild des Strafrechtssystems, 1951 (nome em português: O Novo Sistema
Jurídico-Penal; tradução de Luiz Regis Prado).
fonte: http://de.wikipedia.org/wiki/Hans_Welzel (tradução livre de Benites Jurídico).

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