Professional Documents
Culture Documents
Mary Schultze
Os frutos dados pela Versão Autorizada da Bíblia do Rei Tiago são uma prova
irrefutável de que ela é a Palavra de Deus. Todos os países que tiveram seus dirigentes e
seu povo liderados pela Versão do Rei Tiago tornaram-se prósperos e felizes, e se
transformaram nos maiores países do mundo – como aconteceu com a Inglaterra e os
Estados Unidos.
Em seu livro “Final Authority” (Cap. 13), sob o título “Entram os Jesuítas”, o
Dr. William P. Grady escreve sobre como se processou a penetração jesuíta com o
objetivo de destruir a fé genuína dos países protestantes, que adotavam a Bíblia do Rei
Tiago como sua regra de fé e prática de vida. O Dr. Grady foi católico por 22 anos e
converteu-se a Jesus Cristo. Hoje é um dos eruditos da Bíblia do Rei Tiago nos Estados
Unidos.
O Dr. Grady afirma que houve intensa resistência de Satanás contra a Versão
Autorizada, o qual se valeu da meretriz de Apocalipse 17, a fim de conseguir o seu
intento. As raposas que se encarregaram de destruir a vinha de Cristo foram os Jesuítas,
1
mestres do engodo e da corrupção. A Bíblia ia ser traduzida para o povo inglês, que
teria em sua própria língua a Palavra de Deus e por isso logo surgiram os problemas
causados pelos inimigos do verdadeiro Evangelho de Cristo. Vamos transmitir as
palavras do Dr. Grady à nossa maneira, certos de que Deus nos ajudará a interpretá-las
da melhor maneira possível, para honra e glória do Nome do Seu Filho. Fala agora,
textualmente, o Dr. Grady:
“Com o projeto de tradução da Bíblia já se materializando, logo se fizeram sentir tremores no sentido de abalar a execução dessa obra. Em
26/10/1605, uma carta anônima foi entregue a Lord Chamberlain, em Monteagle, aconselhando-o a ficar longe da sessão de abertura do Parlamento
Britânico, em 05/11/1605, a qual já havia sido adiada muitas vezes. Nessa ocasião o Rei Tiago, sua família e todo o corpo parlamentar deveriam estar
reunidos, no Palácio de Westminster.
A tal carta logo foi entregue ao Ministro Chefe, Robert Cecil, Primeiro Duque de Sallisbury, o qual, por sua vez, mostrou-a ao Rei Tiago numa
audiência especial à meia noite. Logo foi iniciada uma importante investigação para verificar a veracidade da ameaça.
“Ainda bem que a História pertence ao Senhor Jesus Cristo, e por isso houve um
repetido adiamento da sessão de abertura do parlamento, o qual começou a deixar
nervosos os conspiradores, especialmente porque um bom número de vítimas
inocentes seria sacrificado nesse atentado. Após combinar com dois Jesuítas
envolvidos, o Pe. Oswald Greenway (através do confessionário) e o Pe. Henry
Garnet, o Provincial dos Jesuítas ingleses, ficou decidido um novo plano para
diminuir a desnecessária carnificina. Na manhã em que se desenrolaria a conspiração
deveriam ser enviadas mensagens urgentes aos membros pró-católicos do
Parlamento, a fim de que se retirassem da rota perigosa. A nota de Monteagle era
uma das tais admoestações e fora enviada a Lord Chamberlain pelo seu parente
católico, Francis Tresham.
Na madrugada do dia 05/11/1605, os agentes de segurança britânicos notaram a
presença suspeita de Guy Fawkes (também conhecido como Guido Fawkes), um
soldado católico, o qual estava de guarda, do lado de fora da porta da adega do Palácio
de Westminster. Logo se processou uma rápida inspeção no conteúdo da adega, quando
foi feita uma descoberta estarrecedora.
Escondidos sob uma pilha de ervas secas e carvão, colocados em baixo do local
exato onde o Rei Tiago se posicionaria dentro de poucas horas, estavam trinta e seis
barris de pólvora, que os perplexos membros do serviço secreto do Rei descobriram na
inspeção. Uma caixa de madeira inflamável com fósforos foi encontrada no bolso de
Fawkes (4). À uma hora da manhã Fawkes foi convocado a comparecer diante do
Concelho Real do Palácio Whitehall, onde apareceu voluntariamente, expressando
2
como única desculpa o fato de “haver ‘falhado’ em explodir o Rei escocês e seus
seguidores escoceses, atirando-os de volta à Escócia, de onde vieram” (5).
Os homens de Deus sabem por experiência que o meio mais rápido de atrair a ira de
sua congregação é criticar a Igreja de Roma e suas bíblias falsificadas (como as
versões inglesas modernas baseadas na Vaticanus). Isto se deve sempre ao fato de
3
que os membros desavisados da Igreja passam a reconhecer que os seus conhecidos
católicos estão perdidos, e precisam do seu testemunho pessoal.
Os pastores corajosos ignoram as ameaças, dando preferência à injunção pastoral
da 1 Timóteo 4:6: “Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo
Jesus, alimentando com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido”,
combatendo a presença de uma igreja maligna marcada por doutrinas espúrias, como a
do celibato e do jejum (1 Timóteo 4:3).
Jamais houve qualquer falta de amor aos católicos, pelos ganhadores cristãos de
almas, por lhes contarem a verdade sobre a igreja deles. Quando um padre perguntou a
John Wesley onde estava a religião dele, antes da Reforma, o fundador do Metodismo,
que nada tinha de tolo, respondeu logo: “no mesmo lugar da sua, antes que você
metesse a cara na lama”.
Sem dúvida, crentes como Wesley obtiveram sua inspiração nos escritos de Lutero, o
qual parece ter atirado invectivas constantes na direção do seu “ex-patrão”, o papa.
Ele, que se dirigia a ‘Sua Santidade’ como ‘Sua Profanidade’, não deixou qualquer
dúvida sobre o espírito anti-católico do seu tempo, quando escreveu:
Muitos me acham contundente demais contra o papado. Pelo contrário, eu até
lamento ser tão macio. Gostaria de poder fulminar o papa e o papado com uma
tempestade de raio... Amaldiçoarei e censurarei esses vilões até ir para o túmulo, e
jamais terei uma palavra gentil a favor deles... Sou incapaz de fazer minhas orações
sem amaldiçoar essa gente, ao mesmo tempo. Se estou pronto a dizer ‘santificado seja
o teu nome’ também devo acrescentar ‘amaldiçoado, condenado e destruído seja o
nome dos papistas’. Se estou pronto a dizer ‘venha o teu reino’, também devo
acrescentar: ‘amaldiçoado, condenado e destruído seja o papado”’. De fato, sempre
repito isso todos os dias verbal e mentalmente, sem interrupção. ... Nunca trabalho
melhor do que quando estou enfurecido. Quando estou com raiva, posso escrever e
orar melhor, posso pregar bem, pois assim todo o meu temperamento ferve e o meu
entendimento fica mais agudo. 11
Viram como esta clara linha divisória condena a adesão dos evangélicos e
pseudo-fundamentalistas ao Vaticano? Um pastor de alto conceito que endossou a
4
Bíblia Viva disse o seguinte: “Billy Graham e o papa são grandes líderes morais e
sinto-me honrado em estar na presença deles”.
E por que uma herege como a Madre Teresa de Calcutá haveria de ser tão
promovida nas livrarias cristãs como modelo de desempenho espiritual para o povo
cristão jovem? Onde ficam as convicções bíblicas de uma pessoa que recomenda uma
mulher que declara:
Qual a melhor maneira de encarar Deus face a face em nossa vida, senão nos
tornando um melhor hindu, um melhor muçulmano, um católico melhor, ou um melhor,
seja o que for ... O Deus que está em sua mente é o que deve ser aceito ... (12)
Em seu livro “Global Peace and the Rise of the Antichrist”, Dave Hunt criticou a
maior autoridade na área de família cristã que publicou um artigo identificando João
Paulo II como ‘o mais eminente líder religioso que fala em nome de Cristo’. (13)
Quando Dave Hunt entrou em contato com o quartel general de James Dobson
para uma explicação, foi polidamente informado pelo departamento de relações públicas
de que ‘o Dr. Dobson é um psicólogo cristão, não um teólogo’. É bom saber que, ele é
também um doleiro convicto pró-Vaticano e um comprometido de última hora.
Para descobrir quem eram esses assassinos católicos, devemos ler o “Foxe’s
Book of Christian Martyrs of the World” (Livro dos Mártires de John Foxe) :
Torquemada foi um líder inquisidor até sua morte. Durante os 18 anos em que
ele dirigiu o “Santo Ofício”, 10.220 pessoas foram queimadas vivas e 97.322 tiveram
suas propriedades confiscadas ou foram aprisionadas de maneira inacreditável. Esses
dados são de Llorente, historiador espanhol da Inquisição, o qual era bem qualificado
para julgar com exatidão. (15).
Por outro lado, a mesma publicação neo-evangélica dedica uma página inteira ao
Papa João XXIII, creditando-o, entre outras coisas, com ‘profunda, senão, tradicional
piedade’. (16) Enquanto isso, o Massacre do Dia de S. Bartolomeu é relegado a meras
13 palavras, num lugar qualquer. (17)
Com pelo menos dois historiadores alistados entre os autores contribuintes, não nos
surpreendemos que o pessoal da Eerdmans’ prefira que você leia sobre a “bondade e
5
testemunho” do papa João XXIII (18) a ler sobre o bárbaro massacre de mais de dez
mil cristãos bíblicos huguenotes, realizado pelos católicos romanos sequiosos de
sangue inocente, no dia 24/08/1572. (19)
De todas as vítimas papais os Anabatistas foram os que mais sofreram. No ano de
1528, Carlos V, imperador fanaticamente católico do Sacro Império Romano (1550-
1558), proclamou um edito transformando o “re-batismo” em crime capital. A Dieta de
Speyer (de 1529) sancionou o decreto do imperador e ordenou que esses “hereges”
fossem privados de qualquer processo judicial e imediata e sumariamente liquidados
como “bestas selvagens”. Um historiador anabatista nos deixou um legado desse
movimento:
Alguns eram esquartejados; outros eram queimados até as cinzas e o pó; alguns
eram assados em pilhas ou rasgados com garfões incandescentes... outros eram
enforcados em árvores, decapitados com espadas e atirados na água... Alguns eram
confinados a escuras prisões até à morte por inanição.. Alguns considerados jovens
demais para a execução eram barbaramente açoitados e em seguida atirados em
calabouços... Muitos tinham seus queixos perfurados... Os demais eram caçados de um
país para o outro. Como corujas e corvos, que não se atreviam a voar durante o dia,
freqüentemente eles eram forçados a se esconder e viver em rochas, fendas e florestas
selvagens, ou em cavernas e despenhadeiros. (20)
O cadáver foi vestido com as vestes papais, sentado num trono e levado a
julgamento. Sendo considerado culpado de todas as acusações que lhe eram
impingidas, foi despido das vestes papais. Os três dedos da mão direita, com os quais
os papas abençoam, foram-lhe sumariamente decepados e seus restos mortais atirados
ao Rio Tibre.. (21)
6
Da próxima vez em que um católico iludido tentar desmentir sua herança
assassina dizendo ser ‘coisa do passado’ peça-lhe para explicar o porquê de:
Uma mãe forçada a segurar a bacia que recebia o sangue de seus quatro filhos,
quando suas gargantas foram cortadas em Kosinj (26)
Uma mãe grávida tendo o bebê arrancado do seu útero e no lugar deste colocado um
gato, no campo de concentração de Jasenovac (27)
1.360 prisioneiros tendo suas gargantas cortadas, numa só noite, por um só
guarda (Peter Brzica), durante um sádico concurso de cortadores de gargantas, também
em Jasenovac (28).
Conforme é sabido pelos que gostam de ler, o papado havia perdido quase a metade
da Europa com a chegada da Imprensa de Guttemberg. Mc Clure sintetiza o assunto
da seguinte maneira:
A impressão da Bíblia inglesa provara ser a barreira mais forte jamais edificada
para conter o avanço do papado e para danificar-lhe os recursos. Originalmente
programada para atingir 5 a 6 milhões de habitantes, nos limites das Ilhas Britânicas,
a publicação logo se solidificou, firmando sua linguagem, atingindo até os antes não
alcançados e continuando a avançar, desde então, por todas as ilhas e praias de todos
os mares. (36)
7
Mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérola, de linho
finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata, e toda espécie de madeira odorífera, todo
gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de
bronze, de ferro e de mármore, e canela de cheiro, especiarias, incenso, ungüento,
bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado, ovelhas, e de cavalos, de carros,
de escravos, e até de almas humanas.
No sentido de reaver a sua “praça de mercado”, Roma se muniu de uma alta elite
para-militar semelhante à unidade da Gestapo, a qual faria Himmler parecer um garoto
de escola dominical. Deslanchando o que os historiadores chamam de Contra-Reforma,
a infame Sociedade de Jesus foi fundada por Inácio de Loyola, em 1534. Mais
comumente conhecida como Ordem Jesuíta, seu juramentado objetivo tem sido reaver
os “filhos” de volta a Roma, centralizando seus ataques no Textus Receptus e resultantes
traduções inglesas.
Por causa dessa ânsia, além de anos de treinamento militar Inácio insistiu num
arregimentado programa de disciplina, de auto-negação, e, acima de tudo, de cega
lealdade ao papa. Compreensivelmente esse resultado desejado seria obtido através
de intensos graus de lavagem cerebral. Boehmer escreve:
Inácio entendeu mais claramente do que qualquer outro líder de homens que a melhor
maneira de erguer um homem até um certo ideal é se tornar senhor de sua mente.
‘Imbuímos dentro dele forças espirituais que ele terá dificuldade de eliminar mais
forças podem emergir novamente à superfície, algumas vezes, após anos, mesmo não
sendo mencionadas, tornando-se de tal modo imperativas que a vontade fica incapaz
A obediência militar não chega aos pés da obediência jesuíta. Está é mais ampla,
pois se apossa do homem total e não se satisfaz, como a outra, com o ato exterior, mas
exige o sacrifício da vontade e que seja deixado de lado o próprio julgamento. (38)
Exigindo que todos os soldados repitam centenas de vezes que o seu general
(também chamado de Papa Negro por causa de sua batina preta) não é outro senão o
8
próprio Cristo, Inácio foi capaz de insistir em que os seus seguidores devem ver
‘preto como branco’, se a Igreja assim o declarar. (39)
A nova e impressionante Ordem de Loyola proveu Roma da necessária inspiração
para embarcar no histórico Concílio de Trento (1545-1563). Era intenção da Igreja
através desse Concílio reafirmar ao máximo a teologia medieval, ao mesmo tempo
em que pronunciava anátemas sobre todos e quaisquer dissidentes. Algumas das mais
notáveis declarações diziam respeito a:
1. O reconhecimento do Velho Testamento apócrifo como inspirado.
2. A aceitação das tradições da Igreja com autoridade igual à das Escrituras.
3. A sanção oficial do purgatório.
4. O repúdio à doutrina da salvação somente pela fé.
Um trecho deste cânon assim declarava:
De acordo com Loyola o propósito de sua Ordem era ‘promover a maior glória de
Deus’. Isso poderia ser traduzido como a escravização de todo o planeta à
indisputável autoridade do pontífice romano.
Os Jesuítas iniciaram sua tentativa de conquistar o mundo, estabelecendo ‘casas’
nas nações ainda favoráveis ao Catolicismo, como Itália, Portugal e Espanha. Tendo
estabelecido sua frente doméstica, ‘missionários’ como Francisco Xavier (1506-1552)
foram despachados para o Oriente e outras terras distantes, até então não atingidas por
outra fé.
Contudo, a prioridade máxima dos Jesuítas era recapturar as nações perdidas para
a Reforma Protestante. Os métodos empregados por esta Ordem clandestina são dignos
de estudo, visto como o seu objetivo final ainda permanece em operação na América e
na desprezada Versão Autorizada. O modus operandi da Sociedade Jesuíta pode ser
delineado pelos seus seis estágios seguintes:
9
Eles descobriram muito cedo a vasta importância de liderar a mais alta educação
como meio de ganhar o controle das vidas dos jovens mais habilitados e mais bem
situados, fabricando servos intelectualmente treinados aos seus propósitos... A
habilidade acentuada dos padres jesuítas, seus conhecimentos insuperáveis da natureza
humana, sua afabilidade nas maneiras e sua notável adaptabilidade às idiossincrasias
e circunstâncias de cada indivíduo, tornavam-nos praticamente irresistíveis uma vez
que entrassem em íntimas relações com a juventude suscetível. (41)
O livre pensador Francis Bacon (1556-1626) ficou tão impressionado com as escolas
deles que disse: ‘Tal como são, gostaria que fôssemos nós’. (42) Tendo iludido o
estudante desavisado ao exibir uma incumbência para excelência acadêmica, os
professores jesuítas perdem pouco tempo em partir para o segundo estágio, que é a
Doutrinação. Newman declara:
Sem dúvida, é provável que mais tempo tenha sido empregado em moldar os seus
caracteres religioso e moral em completa harmonia com os ideais da Sociedade do que
em assegurar a maestria dos estudos.. Grande número dos jovens mais desejáveis que
ingressaram em suas escolas, sem intenção alguma de se tornarem membros da
sociedade, foram ganhos através do paciente esforço dos que deles ficaram
encarregados. (43) (N. T. Podemos ler sobre este assunto no capítulo 8 da “Monita”
dos Jesuítas).
Esta absorção na sociedade secular tem sido facilitada pela única isenção permitida à
Ordem - o uso da vestimenta clerical. Edmond Paris comenta sobre esta espantosa
ordem secreta:
10
... Pela hipocrisia dos que falam mentiras e que tem cauterizada a própria
consciência.
Através dos séculos, os Jesuítas têm tornado claro que não hesitarão diante de
coisa alguma, a fim de atingir os seus propósitos de subjugar o mundo inteiro ao
Vaticano. Por causa de suas incríveis doutrinas de restrição mental e do probabilismo
(uma opinião é considerada provável se determinada autoridade puder ser conseguida
no sentido de apoiá-la), os Jesuítas podem se tornar confiáveis, até que sejam
desmascarados.
Esse engodo foi instituído muito cedo em seu treinamento, quando foram treinados
no sentido de:
... Manter suas cabeças levemente inclinadas, sem movê-las para a direita nem
para e esquerda. Não levantar a vista e quando falam com alguém não devem fixá-lo
diretamente nos olhos, de modo a que sejam vistos apenas indiretamente (47).
O segredo da longevidade dos Jesuítas em face a tão difundida resistência por parte
dos governos tem sido a sua obstinação de entrar novamente nos países de onde
foram expulsos, onde e quando isso for possível. Lamentando esse ressurgimento da
atividade jesuíta, John Adams escreveu a Thomas Jefferson (N.T. 2º e 3º presidentes
dos Estados Unidos), em 1816:
Não me sinto feliz com o renascimento dos jesuítas. Enxames deles se apresentarão
sob os mais variados disfarces jamais usados até mesmo por um chefe dos boêmios,
como impressores, escritores, publicadores, professores escolares, etc. Se já alguma
vez uma associação de pessoas mereceu condenação eterna, neste mundo ou no
outro, essa é a Sociedade de Loyola.
11
De suas numerosas práticas sinistras nenhuma é tão chocante para homens e mulheres
como a sanção jesuíta oficial ao assassinato político. Algumas linhas de Suarez trarão
luz sobre a acrimônia de Adams:
É permitido a um indivíduo matar um tirano por causa do seu direito de autodefesa.
Pois embora a comunidade não o ordene deve-se entender sempre que ela deseja
defender-se individualmente em lugar de cada cidadão, e até mesmo de um
estrangeiro... assim, após ter declarado que foi destituído de seu reino, é legal tratá-
lo como um tirano real e, consequentemente, qualquer homem tem o direito de matá-
lo. (51)
Deve-se lembrar que Suarez e seus companheiros jesuítas viam o papa e/ ou o seu
general como tendo o direito de declarar qualquer governante deposto do seu reino.
Caso um chefe de governo antagonizasse ‘sua santidade’, um simples estalar de
dedos criaria uma literal sessão de caça para o infeliz oficial (referido como ‘ministro
de Deus’ em Romanos 13:4). Isso foi precisamente o que precipitou o ataque jesuíta
no M assacre do Dia de São Bartolomeu. O Almirante Coligni e Henry de Navarre
não apelaram ao papa, e, desse modo, simplesmente externaram um ‘contrato’ sobre
eles (agora se sabe porque a Máfia procede da Itália).
Intimamente relacionada com a Sedição vem o quinto estágio do círculo jesuíta – a
Sedação. Quando se pensa no arranjo recíproco de dois conceitos, deve-se relembrar
a antiga questão de ‘quem veio primeiro – o pinto ou o ovo? ‘
Aliviar a consciência de um membro da Igreja sediciosa é um dos meios mais
vigorosos usados pelos jesuítas, a fim de perpetuar suas próprias atividades. Esse
ministério aliviador tem sido executado através do confessionário. Este círculo
vicioso é visto quando a consciência recentemente sedada é, então, incitada a praticar
mais Sedição, a qual precisa de mais Sedação. Newman declara:
Desde o princípio eles usaram ao máximo o confessionário como meio de dominar
as almas de homens e mulheres e obter um conhecimento dos assuntos religiosos e
políticos que servisse aos objetivos da Sociedade. Os filhos e filhas dos ricos e
nobres eram buscados por todos os meios para ficar sob a sua influência, e para
tanto, logo se tornaram seus confessores favoritos na corte imperial e, em muitas
cortes reais da Europa. Era o seu objetivo constante tornar o seu sistema
confessional tão atraente para os ricos e nobres, que sempre vinham procurá-lo
espontaneamente. Para esse fim o seu sistema casuísta de teologia moral foi
elaborado, no qual eles tinham meios de apaziguar as consciências de seus súditos,
em todos os tipos de mal feitos. (52) (N.T. Isso pode ser comprovado no conteúdo da
Monita dos Jesuítas).
Com estes cinco passos colocados, os seguidores de Loyola já quase conseguiam ter
o caminho aberto para fazer com que qualquer nação estivesse de volta ao rebanho
papal. Restava apenas o último passo, o de “afiar as garras” através da Perseguição.
Após terem moldado o governante à sua vontade e o transformado em instrumento
subserviente de sua política eles sempre ficaram ao lado deste ditando as medidas a
serem empregadas para a erradicação da heresia e completa reforma do seu reino,
12
conforme o ideal jesuíta, e sempre estavam prontos, com total autoridade papal, a
conduzir o seu trabalho inquisitorial. (53)
Enquanto as facções protestantes ficavam enroscadas em disputas doutrinárias cada
vez mais extensas, as ágeis tropas de Loyola empregavam o seu plano sêxtuplo com o
maior sucesso, num país após o outro.
Em 1550 o jesuíta Lejay recebeu permissão do rei Ferdinando da Áustria para
estabelecer um colégio jesuíta em Viena. Dentro de um ano, quinze agentes jesuítas
já estavam perambulando pelos arredores do país. Dois anos mais tarde, Inácio
instalou um colégio especial em Roma com o fim específico de treinar ‘missionários’
para a Alemanha. Em 1556, as universidades de Ingolstadt e Colônia eram dirigidas
por professores jesuítas. (54)
Também, em 1556, o rei da Boêmia cometeu o erro de abrir-lhes a porta e as escolas
jesuítas logo foram fundadas em Praga, Tyrnau, Olmutz e Brünn. O trabalho jesuíta
em Munique teve tanto sucesso que a cidade era chamada a ‘Roma Alemã’. (55)
Com dúzias de outros países invadidos (a Áustria, em 1550; a Suécia em 1568: a
Polônia em 1569; a Bélgica em 1592, etc.) os números começaram a contar sua
própria história. Em 1626 havia um total de quinze mil Jesuítas, 476 colégios e 36
seminários. Em 1750, os números haviam pulado para 22.000 membros, 669 colégios
e 176 seminários, além de centenas de escolas menores. (56)
Para dar uma excelente ilustração da obra destruidora forjada por onde quer que passe
um Jesuíta, consideremos o caso do Massacre do Dia de São Bartolomeu, já
mencionado. Em 1551, a rainha mãe, Catarina de Médici, permitiu que a Ordem
estabelecesse uma ‘casa’ na esquina da rua Auvergne, conhecida como Billon. Logo
a seguir, o Colégio de Clermont foi estabelecido em Paris.
No dia 24/08/1572, vários milhares de huguenotes (cristãos franceses) chegaram a
Paris para assistir o casamento do protestante Henry de Navarre (mais tarde o rei
Henrique IV) com Margarete de Valois. Mais de dez mil desses súditos leais de
Henry foram sobseqüentemente eliminados através de uma caçada noturna ordenada
pelo católico Carlos IX, rei da França. Manschreck cita a Relação do Massacre por
Dethou, conforme o relato de uma testemunha ocular:
As ruas ficaram cobertas de cadáveres, os rios tingidos, as portas e portões do
palácio salpicados de sangue. Carroças levavam os cadáveres, homens, mulheres,
moças e até mesmo crianças, para serem atirados no Sena... Spire Niquet, um pobre
encadernador, arrimo de sete filhos, foi assado vagarosamente sobre uma fogueira
de livros encontrados em sua casa e em seguida atirado quase morto, dentro da
água. Na Rua San Martin, outra mulher prestes a dar à luz havia procurado refúgio
no alto do telhado de sua casa. Após ter sido assassinada a mulher teve o seu bebê
esmagado de encontro ao muro... uma garotinha foi banhada no sangue dos próprios
pais e ameaçada com a mesma sorte, se algum dia se tornasse huguenote. (57)
Por instigação de Catarina quatro moedas diferentes foram cunhadas para comemorar
o escabroso extermínio, a primeira delas com a efígie do Papa Gregório XIII. Dois
anos depois, o lunático filho de Catarina faleceu, com apenas 24 anos, grunhindo em
13
seu leito de morte: “Que banho de sangue, que assassinos! Que maligno conselho eu
segui!, meu Deus, perdoa-me... estou perdido.” (58)
Com o crescimento do poder jesuíta os países da Europa se envolveram em
constantes guerras religiosas.
No dia 11/10/1531, um exército católico de oito mil soldados esmagou a força menor
de Zwinglio (1484-1531), que contava apenas 1.500, na Batalha de Capela. O corpo
do reformador assassinado foi esquartejado e queimado numa pira de excrementos.
(59)
Com a morte de Lutero, em 1546, seus descendentes espirituais foram confrontados
com um catolicismo redivivo, na Guerra Schmalkaldeana de 1547. Após sofrer uma
derrota inicial, as forças protestantes se recuperaram com Maurice da Saxônia, cujo
resultado foi o Tratado de Passau (1552), o qual assegurou temporariamente as
liberdades luteranas. (60).
As guerras huguenotes na França começaram em 1560 e prosseguiram intermitentes,
até que finalmente a tolerância religiosa foi concedida através do Edito de Nantes, em
1598.
Em 1567, o notório Duque de Alva chegou à Holanda para suprimir a ‘heresia’, a
serviço de Filipe II da Espanha. O banho de sangue dessa campanha foi tão rompante
que uma casa cheia de cristãos holandeses em Roterdã foi poupada, quando um dos
seus próprios habitantes criou um estratagema, assassinando um cabrito e salpicando
de sangue a parte inferior das portas fechadas da rua.
Contudo, essas campanhas foram meras brincadeiras de criança quando
comparadas à Guerra dos Trinta Anos (1618-1648). Executada principalmente na
Alemanha, os antagonistas consistiam de vários príncipes alemães apoiados pelos
poderes protestantes da Suécia, Dinamarca, França e Inglaterra contra a Casa Católica
dos Habsburgo, a qual controlava, junto ao Sacro Império Romano, a Espanha, a
Áustria, a Boêmia, a Hungria, a maior parte da Itália e a Holanda do Sul. A ubíqua
‘Conexão Jesuíta’ foi sumariada por Newman como segue:
A casa de Habsburgo em seu ramo austríaco, no final do século XVI, havia caído
fortemente sob a influência dos Jesuítas. Como arquiduque da Stiria (a partir de
1596), Ferdinando, que como imperador iria desempenhar um papel tão importante
na Guerra dos Trinta Anos, executou sem remorsos a política jesuíta, na qual fora
educado desde a infância, proibindo a adoração protestante, banindo o clero
protestante e colocando diante dos leigos protestantes a alternativa de conversão ou
exílio. (62)
Através desses anos de intolerância a consciência de Ferdinando foi salva pelo seu
confessor jesuíta Viller (63).
Embora a histórica paz da Westfália, concluída em 1648, tenha sido essencialmente
uma vitória do protestantismo, as perdas gerais relacionadas a esta guerra foram
incalculáveis. Newman assim resume o holocausto induzido pelos jesuítas:
14
A extensão da destruição de vidas através da Guerra dos Trinta Anos não pode ser
avaliada. Se levarmos em conta as multidões que pereceram de inanição e
abandono, as centenas de milhares de mulheres e crianças que foram assassinadas
nos saques e destruição de pequenas e grandes cidades, a temível perda de vidas
envolvidas nesse acontecimento, no campo – seguindo-se as mortes causadas pela
guerra – estas somariam muitos milhões. Na Boêmia, no início da guerra, havia uma
população de dois milhões de habitantes, dos quais 80% eram protestantes. No final
da guerra, havia 800 mil católicos e nenhum só protestante. Tomando a Alemanha e
a Áustria juntas podemos afirmar seguramente que a população do país foi reduzida
à metade, senão a dois terços. E as mortes foram em muitos casos o resultado de
incontáveis sofrimentos, tão horríveis quanto se possam imaginar. Mesmo que as
cidades não tivessem sido completamente destruídas, elas se tornaram apenas
sombras do que haviam sido. Seus edifícios foram delapidados e um grande número
deles ficou desocupado. Negócios de todos os tipos foram totalmente destruídos. A
agricultura também sofreu muito. Os víveres quase desapareceram, os implementos
agrícolas tornaram-se escassos e rudes. A desolação estava em toda a parte. (64)
Contudo, devido à inevitável expansão da civilização ocidental, a cultura na
Inglaterra emergiu cada vez mais ampla, apesar do objetivo principal da conquista
jesuíta. Em 1569, o agente do Vaticano, William Allen, estabeleceu um colégio em
Douai (então na parte holandesa espanhola) e, dez anos mais tarde, uma segunda
escola em Roma para o treinamento de missionários jesuítas destinados à Grã
Bretanha. Allan estabeleceu os seus objetivos de maneira apaixonada:
Fizemos o nosso primeiro e avançado estudo... para instigar na mente dos
católicos... o zelo e justa indignação contra os hereges. Isso fizemos colocando
diante dos olhos dos estudantes a excelente majestade da liturgia da Igreja Católica
no lugar em que vivemos. Ao mesmo tempo mostramos o deprimente contraste que
reina no lar. A desolação chocante de todas as coisas sagradas que lá existem...
nossos amigos e patrícios, todos os nossos amados e incontáveis almas além desses,
perecendo no cisma e na impiedade. Cada prisão e cárcere completamente lotado,
não de ladrões vilões, mas de sacerdotes e servos de Cristo, ora com nossos pais e
patrícios. Nada há, então, que não devamos sofrer, a não ser olhar para os males
que afetam a nossa nação. (65)
A captura de Douai pelas tropas calvinistas, em 1578, mandou o colégio jesuíta para
o exílio em Reims, até 1593. Em 1585, um total de 268 graduados havia se infiltrado
secretamente na Inglaterra (66). As personalidades de liderança nesse tempo eram os
agentes Robert Parsons e Edmond Campion, que entraram no país em 1580,
disfarçados como oficiais ingleses. O único evangelho que eles pregavam era a
deposição de Elizabeth. Boehmer declara:
Então, sob diversos disfarces, eles se espalharam de condado em condado, das
casa de campo até o castelo. À noite ouviam as confissões, de manhã pregavam e
davam a comunhão e em seguida desapareciam, misteriosamente, do modo como
haviam chegado (67).
15
Green acrescenta que entre os seus muitos disfarces eles usavam as ‘togas dos
pastores do clero inglês.’ (68)
Calcula-se que eles tenham ganho vinte mil convertidos (69), um ano após terem
chegado à Inglaterra. Contudo, sua literatura circulante, encorajando o assassinato de
Elizabeth, levou sua missão na Inglaterra a um fim abrupto. Embora Passon tenha
fugido para o continente o ‘padre Campion’ foi capturado e confinado à Torre de
Londres, onde foi severamente ‘torturado’ para que falasse os nomes dos seus
companheiros conspiradores. No dia seguinte, quando o carcereiro lhe indagou como
se sentia, o exausto jesuíta respondeu ‘nada mal, pois nem tanto’. (70) No dia
01/12/1581, ele e outros catorze traidores foram enforcados publicamente.
Em 1583, o Papa Gregório XIII formulou um plano para invadir a Inglaterra
imediatamente, com três exércitos – da Irlanda, França e Espanha.
Providencialmente, os agentes da rainha haviam descoberto o complô e medidas
preventivas foram tomadas no sentido de adiar o ataque. (71) ( N.T. Isso mostra que
Jesus Cristo é o Senhor da História.)
Três anos mais tarde, outro Jesuíta, Jonh Ballard, foi preso por conspirar no sentido
de levar Mary Stuart ao trono, através de um levante geral de católicos na Inglaterra.
Ele e treze outros foram desmembrados e partidos ao meio (rasgados no tronco). (72)
Sessenta e um padres e quarenta e nove leigos seriam enforcados por conspiração na
Inglaterra, nos próximos quinze anos.
Com amigos desse tipo, Mary Stuart não precisava de inimigos. A intensa atividade
dos Jesuítas eventualmente iria custar à futura rainha a sua cabeça, em 1587.
Algumas semanas depois, antes da portentosa execução, o papa Sisto V havia
destinado 600.000 coroas de ouro aos cofres militares do rei Philipe, no sentido de
financiar uma invasão imediata à Inglaterra. Nas palavras do Cardeal Allen, “a
rainha usurpadora, herege e prostituta da Grã Bretanha” deveria certamente ser
deposta. (73)
Na manhã do dia 29/05/1588, mais de 27.000 marinheiros e soldados partiram do
porto de Lisboa com 130 navios de guerra, levando uma carga média de 445
toneladas – a maior frota nos anais marítimos daquele tempo.
A destruição da religião protestante era considerada como uma missão espiritual
intensiva. O slogan oficial da campanha era: “Exurge, domine, et vindica causam
tuam” (Levanta, Senhor, e vindica a tua causa). (74) De fato, um “reavivamento”
havia explodido durante os estágios finais da partida. Prostitutas foram expulsas, os
jogos foram proibidos e a profanidade reduzida ao mínimo. Uma missa especial foi
celebrada e por todos os homens a Eucaristia foi reverentemente recebida. Várias
centenas de monges estavam entre os passageiros. (75)
No dia 19/07/1588, a vanguarda da invencível armada espanhola foi localizada.
Apenas 34 navios de guerra e 58 navios que defendiam a Inglaterra, sob o comando
de Charles Lord Howard, assistidos por Sir Francis Drake, haviam se preparado para
destruí-la. O que aconteceu a seguir tem sido considerada como uma das mais
admiráveis demonstrações da intervenção divina em todos os registros da história.
16
No ano anterior, Drake havia comandado um ataque de surpresa aos navios espanhóis
no porto de Cadiz e descobrira, em primeira mão, o projeto de construção da armada.
Tendo sido criado no lar de um ministro puritano o destemido “P. K.”, assegurou à
sua rainha: Deus aumente as forças mais excelentes de Vossa Majestade, tanto no
mar como na terra, diariamente... pois, eu penso com certeza, jamais houve uma
força tão poderosa como a que está pronta ou se prepara contra Vossa Majestade e
a verdadeira religião; mas... “o Senhor Todo Poderoso é mais forte e defenderá a
verdade de sua Palavra.” (76)
Desmembrado pelos menores navios britânicos o Almirante espanhol Medina-
Sidônia escreveu, em desespero, no seu diário de bordo:
O inimigo me persegue; ele me atira fogo da manhã até à noite, porém não nos
derrotará... Não há remédio, eles são rápidos e nós somos vagarosos. (77)
Sustentando mais de 8.000 possibilidades, ao chegar à vigésima sétima, Medina-
Sidônia havia tido prova suficiente. Contudo os mares do norte devorariam muitos
milhares mais, ao longo da rota retirada da tempestade. Vinte e três navios foram
esmagados na costa rochosa, somente na Irlanda. Cerca de 1.100 espanhóis afogados
foram dar nas parias Sligo e os que conseguiram chegar vivos à praia tiveram suas
gargantas cortadas pelos Kernes (a classe mais pobre da Irlanda).
Somente 51 navios, levando dez mil sobreviventes, conseguiram regressar à Espanha.
Will Durant, educado pelos jesuítas, só pôde dizer que ‘os ventos favoreceram
Elizabeth’ (78). Contudo, uma contagem total das perdas inglesas chegou a 60
homens e nenhum navio, chamando a atenção dos homens sábios para Aquele que
‘criou os ventos’ (Amós 4:13). Nem um simples buraco foi causado na armada
inglesa.
Com a esmagadora derrota da armada, levando Philipe à desolação (a ajuda de
60.000 coroas papais não haviam podido ajudá-lo), um projeto mais importante dos
Jesuítas iria emergir como último recurso e arma secreta do Vaticano.
A partir de então o sucesso do protestantismo inglês seria atribuído ao fato dele
possuir a Palavra de Deus na língua pátria. Por isso, em 1582, Roma deu um tácito
endosso ao adágio: ‘se não puder vencê-los, junte-se a eles’, ao preparar a sua própria
versão inglesa do Novo Testamento, conforme entregue pelos eruditos jesuítas em
Reims (O Velho Testamento foi completado em Douai e publicado em 1610).
Essa tendência ao pragmatismo momentâneo tem sido uma das feições mais
marcantes da Ordem Jesuíta. Norman declara:
Como meio de ganhar de volta as comunidades protestantes para a fé católica eles
deram a máxima atenção ao cultivo dos dons de pregar entre os membros e usaram
cada esquema seguido pela adoração protestante, ou, de outro modo, a fim de
popularizar os cultos das suas igrejas. (79)
Neste ponto, é importante verificar que a nova Bíblia do papa não foi editada para
ajudar os católicos, mas para destruir os cristãos. Todas os bons papistas ainda eram
17
obrigados a aderir religiosamente à Profissão Tridentina de Fé (1564), a qual diz em
parte:
Reconheço a Sagrada Escritura, conforme o sentido como a Santa Madre Igreja tem
sustentado e sustenta, e a quem pertence decidir sobre o verdadeiro sentido da
interpretação das Sagradas Escrituras, nem jamais receberei nem interpretarei a
Escritura, exceto quando esteja de acordo com o consenso unânime dos padres.. (80)
Conforme declarado anteriormente, foi experiência deste autor passar 22 anos na
Igreja Católica (incluindo 12 anos de escola paroquial), sem jamais ter lido um só
verso da Bíblia oficial da Igreja.
A “Bíblia” Douais-Reims foi uma tradução da Vulgata Latina e, portanto, contém as
inúmeras perversões da edição Vaticanus e Sinaíticos. Sendo a educação o seu forte,
os Jesuítas procurariam, minar, daí para a frente, a Versão Autorizada com um apelo
aos manuscritos superiores – superior significando a idade. O Doutor Samuel Gipp
escreve :
A tarefa dos jesuítas foi atrair a erudição protestante de volta a Roma. Eles sabiam
que não podiam ganhar os líderes do protestantismo de volta a Roma, enquanto os
teimosos ‘hereges’ se limitassem ao puro texto dos reformadores. Essa Bíblia
precisava ser substituída por outra que contivesse as leituras pró-católicas romanas
da Vulgata de Jerônimo e a tradução jesuíta de 1582. Seria necessário ‘educar’ os
eruditos protestantes no sentido de crer que o texto da Reforma não era confiável e
que a Versão Autorizada não era erudita. Uma vez que isto foi programado, os
eruditos egoístas passaram a atacar, espontaneamente, a sua própria Bíblia,
acreditando estar colaborando com Deus. (81)
Esse processo de escrutinar e preservar a Palavra de Deus ficou conhecido como
‘ciência da crítica textual’. Ao contrário da crença comum, a alta crítica não
começou com os racionalistas alemães, mas com os padres jesuítas.
O primeiro erudito a empregar métodos científicos aos assim chamados problemas
textuais e literais da Bíblia foi o padre católico chamado Richard Simon (1638-1712).
O Dicionário Oxford declara que ele foi:
Erudito Bíblico. De 1662 a 1678, ele foi membro do Oratório Francês. Sua ‘História
Crítica do Velho Testamento’ (1678), argumentando a partir da existência de
registros duplos do mesmo incidente e variações de estilo, nega que Moisés tenha
sido o autor do Pentateuco. Ele é geralmente considerado o fundador da “Crítica do
Velho Testamento”.
Notem como os editores de Oxford omitiram completamente as credenciais católicas
de Simon. Pelo registro, Simon obteve os seus ‘insights’ do filósofo judeu, não
cristão, Baruque Spinoza (1632-1677). A próxima personalidade ligada aos
fundamentos católicos da crítica textual foi o Pe. Jean Mabillon (1632-1707). O
Dicionário Oxford apresenta-o como ‘o marista (beneditino) mais erudito e cheio de
discernimento’ (83). Em resposta a uma controvérsia sobre a legitimidade de certos
documentos da Igreja, Mabillon publicou a sua obra Latin Paleography in Official
Documents.
18
Outro beneditino, o Pe. Bernard Montfaucon (1655-1741) fez uma aplicação negativa
das leis de Mabillon ao Textus Receptus, intitulada Paleographic Gracea, e publicou-
a em Paris, em 1708. O médico e teólogo católico, Jean Astruc, (1684-1766), foi o
próximo crítico a entrar em cena e decidiu que dois homens diferentes haviam escrito
o Pentateuco.
Em sua obra, Conjectures sur les Memoires Originaux (Conjecturas sobre as
Memórias Originais), não parece ter sido Moisés o único compositor do Livro de
Gênesis. Em 1753, Astruc mencionou que Gênesis fora composto com fragmentos de
outros documentos. (84)
Através desses anos turbulentos os Jesuítas fizeram novas incursões dentro dos mais
altos escalões do governo. Em 1642, o pró-Vaticano, Charles I (1600-1649)
mergulhou a nação numa guerra civil. Ele foi preso, julgado por traição e em
30/01/1649 foi decapitado pelo seu crime. Charles II, fanaticamente católico,
mandou desenterrar o corpo de Oliver Cromwell e decapitá-lo, em 1660. Tendo
estabelecido solidamente a ciência da crítica textual, Roma passou o bastão aos
velhos eruditos ortodoxos alemães do Século XVIII, já falecidos. O Dicionário
Oxford diz a respeito de Johann Solomo Semler (1725-1791) o seguinte:
... Ele foi um dos primeiros teólogos alemães a aplicar o método histórico- crítico
para estudar a Bíblia., tendo chegado a algumas conclusões novas e não ortodoxas.
(85)
A escola jesuíta especial em Roma, o Collegium Germanicum, fundada para o
treinamento de ‘missionários’ destinados à Alemanha, fez um trabalho muito bem
feito. O Pe. Johann Adam Mohler (1796-1838), professor de História e Teologia em
Tübingen e Munique (a Roma Alemã), foi a força propulsora desse tempo. Pendendo
para os mais destrutivos objetivos da mais alta crítica, um teólogo após outro foi
começando a questionar a ‘exatidão científica’ da Bíblia Sagrada. Uma pequena lista
desses liberais poderia incluir os seguintes:
Ferdinand Christian Baur (1792-1860).
Wilhelm Martin Leberecht Dewette (1780-1849).
Johann Gottfried Eichhorrn (1752-1827).
Heinrich Georg August Ewald (1803-1875).
Heinrich Friedrich Wilhelm Gesenius (1786-1842).
Johann Gottfried Herder (1744-1803).
Hermann Hupfeld (1796-1866).
Gotthold Ephraim Lessing (1729-1781).
Johann David Michaelis (1717-1791).
Herman Samuel Reimarus (1694-1768).
Friedrich Daniel Ernst Schleiermacher (1768-1834).
David Friedrich Strauss (1808-1874).
19
Julius Wellhausen (1844-1918).
Com Martinho Lutero se debatendo no túmulo, chegara o tempo do assalto final dos
Jesuítas contra a Versão Autorizada. Como preparação para o Comitê de Revisão, de
1871 a 1881, Satanás orquestrou o ataque, a partir de três ângulos, contra o povo
inglês, o qual afetaria eventualmente todo o globo terrestre, no futuro.
No sentido de eliminar a narrativa bíblica da Criação, a primeira dupla do exército
satânico constituída de Charles Darwin (1809-1882) e Thomas Huxley (1825-1893)
aterrizou para dar vida às teorias evolucionistas do Século IV, de Orígenes & Cia. As
obras de Darwin, A Orígem das Espécies (1859) e A Descendência do Homem
(1871), e as obras de Huxley, Evidências Zoológicas Quanto ao Lugar do Homem na
Natureza, (1863), e A Base Física da Vida (1868), propagaram a bobagem não
científica referente à matéria e energia de que o universo é auto-existente e eterno. O
conceito de que nada se cria é, sem dúvida, uma rejeição da primeira e segunda leis
da Termodinâmica.
Na ausência de um Ser Supremo, o único que pode exigir um código de absolutos
morais, o homem pode entronizar a sua própria inteligência como autoridade final.
A filosofia destrutiva das situações éticas seria a conseqüência natural dessa tolice.
Depois de eliminar a origem divina do homem, o próximo passo, logicamente, seria
eliminar o seu meio de subsistência. Aí entra Karl Marx (1813-1883) e Friedrich
Engels (1820-1895). Tendo em vista que Marx jamais trabalhou em sua vida, pelo
menos um dia, suas arrogantes declarações de “Trabalhadores e Camponeses em
União Mundial” soa muito falsa. Em verdade, como um estudante profissional e
quase jornalista, Marx incorporava os dois grandes ramos do Comunismo, o qual
viria propagar a subliteratura – Mídia e Universidade.
Baseando o seu Manifesto Comunista nos escritos de Darwin, Marx acreditava na
abolição da propriedade privada (Platão), na abolição do casamento e da família
(Platão) e na abolição do Estado de governo (Platão). A assim chamada igualdade na
distribuição das riquezas advogada em “O Capital”, poderia ser reduzida à máxima
de fundo de quintal – roube o que desejar (A República, de Platão). Alguns dos
positivos resultados de sua economia revolucionária foram:
O graduado Imposto de Renda.
O controle de armas
Educação compulsória
Sociedade sem classes
Bem estar geral
Mas também devemos mencionar a Rebelião de Taipé (1850), a Guerra da Criméia
(1853), a Guerra Civil Americana (1861-1865), a Guerra Franco-Prussiana (1870) e
duas dúzias de outros conflitos que antecederiam a II Guerra Mundial.
Alguém já disse que não se pode separar a origem animal da conduta animal e que a
conduta animal deve ser controlada por um zoológico. Então fica sem resposta a
20
pergunta: E quem vai dirigir o zoológico? Parafraseando uma das sentenças finais da
“A Revolução dos Bichos”, de George Orwell: “alguns animais são mais idênticos do
que outros”.
A terceira linha de ataque foi centralizada nas assim chamadas universidades ‘cristãs’
da Inglaterra. Os culpados principais nesse empenho foram Edward Bouverie Pusey
(1800-1882) e Frederick Denison Maurice (1805-1872). Pusey é culpado (junto com
John Keble) de fechar os olhos ao Movimento Pró-Católico em Oxford (também
conhecido como Tractarianismo), dentro da Igreja Anglicana. A partir de sua posição
de Régio Professor de Hebraico em Oxford e de Cânon da Igreja de Cristo, Pusey
procurou restaurar na alta constituição da Igreja doutrinas tais como a da confissão
auricular e a transubstanciação. (86)
Frederick Maurice foi professor de teologia no King’s College, até ser demitido pela
negação do inferno em seu “Ensinos Teológicos” (1853). Mais tarde ele foi
“pescado” pela Universidade de Cambridge e aí foi instalado como Professor-
Assistente de Teologia Moral. Você ficou surpreso por ter uma universidade com a
reputação de Cambridge se interessado por um apóstata juramentado como o Dr.
Maurice? Pois não deveria. Décadas de infiltração jesuíta haviam tornado isso
possível.
Uma das mais conhecidas crias dos Jesuítas nesse período foi o Cardeal John Henry
Newman (1801-1890). Seus seguidores, como Frederick William Faber (1814-1863),
haviam rotulado as pregações de companheiros ingleses, como Booth, Whitefield e
Wesley, como ‘heresia detestável e diabólica’. Sem dúvida, sua influência também se
espalhou na política inglesa. O Ato de Emancipação de 1829 havia tornado legal a
eleição de católicos romanos ao Parlamento Inglês. Após anos de difusão da
propaganda pró-Vaticano dentro da Igreja Anglicana, esse professor de Oxford,
finalmente, ‘mudou de barco’ e foi-se para Roma, onde lhe foi concedido o chapéu
cardinalício, em 1879. A parte triste dessa história é que, depois de um ano da sua
saída, mais de 150 clérigos e leigos também foram se juntar a ele.
Nesse tempo, a crítica textual destrutiva já estava em toda parte, permeando a
Inglaterra inteira com a pergunta; Será que Deus disse?
John William Colenso (1814-1883), bispo de Natal, questionou abertamente a
autoridade do Pentateuco e de Josué. Ele também aderiu a Maurice na negação do
inferno eterno. Ele era um erudito semita, na Igreja Livre de Aberdeen, Escócia.
Depois de lhe mostrarem a porta da rua pelos seus artigos na nona edição da
Enciclopédia Britânica, que repudiavam a doutrina da Inspiração, ele também foi
absorvido por Cambridge. Colenso também advogou a posição herética de J.
Williamsen sobre o Pentateuco.. (88)
Samuel Rolles Driver (1846-1914) foi Professor Regente de Hebraico em Oxford.
Suas credenciais intelectuais levaram muitos a questionar que Moisés fosse o autor de
Deuteronômio. (89)
Henry Perry Liddon (1829-1890) era Cânon na Catedral de São Paulo, Deão na
Irlanda e professor de Exegese em Oxford. Como ostensivo aprovador do
Tractarianismo, ele passou 1/4 de século promovendo os dogmas católicos dentro da
Igreja Anglicana. Sua intensa admiração por Pusey levou-o a escrever a biografia deste.
(92)
Poderíamos, sem dúvida, acrescentar muitos outros a essa lista, mas basta dizer
que a Sociedade de Jesus estava viva e forte dentro do que havia sido o mais forte
bastião da ortodoxia inglesa. Em vez de buscar a direção do Espírito Santo, esses
traidores de Cristo foram buscar os seguimentos do Vaticano.
Até aqui tivemos as palavras do Dr. William P. Grady. Acreditamos serem elas de
absoluta necessidade para esclarecer quem realmente tem sido responsável pelo
descrédito que se abateu sobre a santa, inerrante e eterna Palavra de Deus, a Bíblia.
Infelizmente, aqui no Brasil muitos pastores, e até mesmo professores de seminários
evangélicos, têm aconselhado versões bíblicas como a NIV (em português, NVI, e a
Bíblia na Linguagem de Hoje), com versões deturpadas, as quais até omitem
versículos que comprovam a divindade de Cristo, colocando-se, desse modo, a serviço
da Nova Era. No Livro de Atos, cap. 8, o verso 37 sumiu... Vocês sabem por que?
Simplesmente porque ele diz: “Respondeu Filipe: É lícito, se crês de todo o coração,
E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus”. (ARA,
Sociedade Bíblica do Brasil, 1969, e ARC, Editora Vida, 1981)). Como este, outros
versos chaves para a compreensão de que Jesus é realmente o Filho de Deus e o
Salvador do mundo têm sido deturpados, quando não suprimidos. Os inimigos da Bíblia
afirmam que versos como estes são suprimidos por não serem “Escritura confiável”. É o
caso de indagar: Por que não confiável? Será que Deus iria negar que Jesus Cristo é o
Seu Filho? Será que Ele falhou em conservar pura a sua Palavra?
23
Notas de Rodapé:
1. Ariel Durant e Will Durant, The Story of Civilization, vol. 7. The Age of Reason
Begins (New York: Simon & Schuster, 1961, p. 141)
2. Christopher Hibbert at al., Tower of London (New York: News Week, 1971, p. 86).
3. J. R. Green, M. A, A Short History of the English People (New York: Harper &
Bros. Publishers, 1884, p. 470).
4. Gustavus S. Paine, The Men Behind the King James Version (Grand Rapids, Mich.:
Baker Book House, 1959, p. 88).
5. Hibbert at al., Tower of London, p. 87.
6. Paine, King James Version, p. 89.
7. Ibid, p. 90.
8. Ibid, p. 47.
9. Green, English People, p. 471.
10. F. F. Bruce, The Books and the Parchments, 3ª ed. Rev. (Westwood, New Jersey.:
Fleming H. Revell Co., 1963, p. 228).
11. Durant & Durant, The Story of Civilization, vol. 6; The Reformation (New York:
Simon & Schuster, 1957, p. 418).
12. Dave Hunt, Global Peace and the Rise of the Antichrist (Eugene, Oreg.: Harvest
House Publ., 1990, p.149).
13. Ibid, p. 105.
14. Dr. Tim Dowley, ed. Eerdmans’ Handbook to the History of Christianity (Grand
Rapids, Mich.: William B. Eerdmans Publishing Co., 1977, p. 323).
15. John Foxe at al., Foxe’s Christian Martyrs of the World (Westwood, New Jersey;
Barbour & Co., 1985, p. 233).
16. Dowley, Handbook to Christianity, p. 639.
17. Ibid, p. 380.
18. Ibid, p. 639.
19. John Fox, Fox’s Book of Martyrs, ed. William Byron Forbush (Grand Rapids,
Mich.: Zondervan Publishing House, 1967, p. 47).
20. Durant & Durant, The Story of Civilization, vol. 6 p. 397.
21. Christopher Hibbert, Rome, The Biography of a City (New York: W.W. Norton &
Co., 1985, p. 84).
22. Edmond Paris, Convert... or Die!!, trad. Lois Perkins (Chino CA: Chick
Publications, n.d, p. 59).
23. Ibid, p. 130.
24
24. Avro Manhattan, The Vatican’s Holocaust (Springfield, Mo. Ozark Books, 1986, p.
52. (Traduzido no Brasil por Mary Schultze).
25. Ibid, p. 49.
26. Edmond Paris, Convert..., p. 60.
27. Ibid, p. 135.
28. Avro Manhattan, The Vatican’s Holocaust, p. 48.
29. Edmond Paris, Convert..., p. 106.
30. Ibid, p. 191.
31. Ibid, p. 106.
32. Edmond Paris, The Vatican Against Europe, trad. A Robson (London Wickliffe
Press, 1961, p. 209.
33. Edmond Paris, Convert..., p. 129.
34. Ibid, p. 189.
35. Avro Manhattan, The Vatican’s Holocaust, p. 33.
36. Alexander McClure, Translators Revived, with a foreword and update by R. E.
Rhoads (Litchfield Mich.: Maranatha Bible Society, 1858, ps. 71-72).
37. Edmond Paris, The Secret History of the Jesuits (Trad. Chino, CA: Chick
Publications, 1975, p. 21). Traduzido no Brasil por Josef Sued.
38. Ibid, p. 26
39. Ibid.
40. Clyde L. Manschreck, ed. A History of Christianity, 2ª ed. (Englewood Cliffs, N.J.:
Prentice Hall, 1964, ps. 134-135).
41. Albert Henry Newman, D.D., LL.D, A Manual of Church History, vol. 2; Modern
Church History (1517-1932), rev. (Valley Forge, Pa.: Judson Press, 1931, ps. 374,
383).
42. Durant, The Story of Civilization, vol. 6, p. 915.
43. Newman, Church History, vol. 2, p. 374.
44. Ibid, p. 383.
45. Edmond Paris, The Secret History of the Jesuits, p. 30.
46. Loraine Boettner, Roman Catholicism (Philadelphia, Pa.: Presbiteryan & Reformed
Publishing Co., 1962, p. 67).
47. Edmond Paris, The Secret History of the Jesuits, p. 27.
48. Ibid, p. 191.
49. Ibid, p. 69.
50. Ibid, p. 75.
25
51. Newman, Church History, Vol. 2, p. 380.
52. Ibid, p. 374.
53. Ibid, p. 375.
54. Ibid, p. 383.
55. Ibid.
56. Menschreck, History of Christianity, p. 114.
57. Ibid, p. 144.
58. Durant & Durant, The Story of Civilization, vol. 7; The Age of Reason Begins (New
York,: Simon & Schuster, 1961, p. 355).
59. Ibid, vol. 6, p. 413.
60. Dowley, Handbook to Christianity, p. 377.
61. Paul Lee Tan, Encyclopedia of 7,700 Illustrations (Rockville, Md.: Assurance
Publishers, 1979, p. 204.
62. Newman, Church History, vol. 2, ps. 392-393.
63. Edmond Paris, The Secret History..., p. 36.
64. Newman, Church History Vol 2, ps. 410-411
65. Durant & Durant, The Story of Civilization, vol. 7, p. 20.
66. Ibid.
67. Edmond Paris, The Secret History..., p. 43.
68. Green, English People, p. 412.
69. Durant & Durant, The Story of Civilization, vol. 7, p. 21.
70. Hibbert at al., Tower of London, p. 89.
71. Durant & Durant, The Story of Civilization, vol. 7, p. 22.
72. Hibbert at al., Tower of London, p. 79.
73. Durant & Durant, The Story of Civilization, vol. 7, p. 35.
74. Neil Munro, Fleet’s Threatening Approach, Military History Magazine, Nov. 1990,
p. 29.
75. Durant & Durant, The Story of Civilization, vol. 7, p. 35.
76. Munro, Fleet’s Threatening, p. 31.
77. Durant & Durant, The Story of Civilization, vol. 7, p. 36.
78. Ibid, p. 35.
79. Newman, Church History, vol. 2, p. 375.
80. Henry Bettenson, ed. Documents of the Christian Church, 2ª ed. (London Oxford
University Press, 1963, p. 375).
26
81. Samuel C. Gipp, Th.D, Understandable History of the Bible (Macedonia, Ohio.
Bible Believer’s Baptist Bookstore, 1987, ps. 98-99).
82. Elizabeth A, Livingston, ed. The Concise Oxford Dictionary of the Christian
Church (Oxford: Oxford University Press, 1977, p. 476).
83. Ibid, p. 314.
84. Ibid, p. 38.
85. Ibid p. 468.
86. Ibid, p. 424.
87. Ibid, p. 117.
88. Ibid, ps. 478-479.
89. Ibid, p. 161.
90. Ibid, p. 281.
91. Ibid, p. 556.
92. Ibid, p. 303.
93. Gipp, Understandable History, p. 114.
94. Arthur Fenton Hort, Life and Letters of Fenton John Antony Hort (London
Mcmillan & Co., 1896, vol. 2, p. 186).
95. Norman L. Geisler, Ph.D., Decide for Yourself, How History Views the Bible (Grand
Rapids, Mich.: Zondervan Publishing Co., 1982) back jacket cover.
27