You are on page 1of 14

A CONSTITUIÇÃO

HISTÓRICA DO
ESPAÇO
PSICOLÓGICO
FIGUEIREDO, L. C.; SANTI, P. L. R. de. Psicologia: uma (nova) introdução. São Paulo:
EDUC, 2008.

Adalene Sales
História da Psicologia
Espaço Psicológico
Psicologia:
ciência e
profissão

Campo de
Conhecimentos
e Práticas
Questões
dispersas na
filosofia,
religião e
mitologia

2
Idade Contemporânea

Idade Moderna
Renascimento
XIV XV XVI XVII XVIII XIX
Uma experiência muito clara da subjetividade privatizada. Experiência da crise da
subjetividade privatizada.
Constituição Crise da
Experiência da
Experiência da
Subjetividade do Espaço Subjetividade
Privatizada Psicológico Privatizada
“[...] situação de crise social
quando uma tradição cultural é
contestada e surgem novas
formas de vida” (p.19)
Sujeito Medieval

Fim do Feudalismo Experiência


da
Transição para
Subjetividade Sujeito Renascentisa
Modernidade Privatizada

Sujeito Moderno

“Essa experiência de sermos


sujeitos capazes de decisões,
sentimentos e emoções
privadas” (p.19)
Idade Média Idade Moderna
(V a XV)
RENASCIMENTO (XV a XVIII)

Sujeito Medieval

CIÊNCIA
MODERNA Sujeito Renascentista

Sujeito Moderno
Idade Média
(V a XV)

EXPERIÊNCIA MEDIEVAL

1. Teocentrismo
• Uma ordem superior que ampara.
• Uma ideia clara do certo e do errado.
2. Imobilidade geográfica, social e
cultural.
3. Feudalismo: coletivismo
Experiência Renascentista

1. Literatura 4. Ceticismo: impossibilidade


• Tragédia: reflexão moral. de se obter algum
• Poesia líria: sentimento e conhecimento seguro em si
desejos particulares. mesmo. .
2. A imprensa 5. Empirismo e Racionalismo:
• Desenvolvimento de estabelecer novas e mais
uma interioridade. seguras bases para as
• Religiosidade: assunto de crenças e para as ações
foro íntimo. humanas.
3. Reforma Protestante: 6. Reforma Católica: domínio
ênfase da responsabilidade do corpo pela razão.
individual.

8
Idade Moderna
(XV a XVIII)

A redefinição sujeito x objeto

• A relação homem x natureza muda.

• Conhecimento além da contemplação: ação.

• Utilidade e objetividade: transformação da natureza.


DUAS TRADIÇÕES: EMPIRISMO E RACIONALISMO

Francis Bacon (1561 – 1626) René Descartes (1596-1650)

10
DUAS TRADIÇÕES: EMPIRISMO E RACIONALISMO

1500 1550 1561 1596 1600 1626 1650 1879


Nasc.: Francis Bacon Morte: Francis Bacon

Nasc.: René Descartes Morte René Descartes

Francis Bacon: empirismo.


Obra: Novo Organum/Doutrina dos Ídolos/Novo Método
(1620).
René Descartes: racionalismo.
Obra: O discurso do Método (1637).
11
F R A N C I S B AC O N

• É preciso policiar o espírito que está submetido a ação


dos ídolos.

• Conhecer o sujeito é uma via para garantir a objetividade


na leitura do livro da natureza, uma vez que controla-se
a influência dos ídolos na atividade.

• “A disciplina do espírito será o objetivo das regras


metodológicas que definirão a própria especificidade
da prática científica [...] cientista não é quem alcança
a verdade, mas quem se submete conscienciosamente
à disciplina do método”. p. 14
12
RENÉ DESCARTES

• Descartes e a dúvida metódica:


- O engano dos sentidos.
- A razão descobre as leis da natureza.

• Neutralização da subjetividade.
O conhecimento verdadeiro está além das
experiências imediatas que só nos possibilitam
opiniões

13
Imagem da ciência - Esboço da
ciência moderna

• Manipular a realidade.

• Técnica como reguladora da subjetividade.

• Conhecimento objetivo – compartilhado e demonstrável

• Controle do evento – Antecipação dos resultados (previsão).

14

You might also like