You are on page 1of 114

Vida, virtudes e missão

de Ir. Faustina
Santa Faustina
Foi uma religiosa e mística polonesa.
Chamada por Jesus “Apóstola ou
Secretária da Divina Misericórdia”, é
considerada pelos teólogos como fazendo
parte do grupo das mais notáveis
místicas do Cristianismo.

Entrou para a vida religiosa em 1924 na


Congregação das Irmãs de Nossa Senhora
da Misericórdia. Seu confessor, Beato
Miguel Sopoćko, ordenou a Santa Faustina que ela escrevesse
as suas experiências místicas em um diário. Este diário
compõe-se de alguns cadernos. Desta forma, ela deixou a
descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas
centenas de páginas. Faleceu em 5 de outubro de 1938.

A sua canonização aconteceu em 30 de abril de 2000, pelas


mãos do Papa São João Paulo II, que também instituiu,
oficialmente, a Festa da Divina Misericórdia.
As aparições de Jesus
No outono do ano em que
Faustina chegou em Płock,
apareceram os primeiros sinais
de tuberculose e por conta disso
ela foi mandada para uma
fazenda de propriedade de sua
ordem religiosa com o intento de
recuperar-se. Depois de refeita,
ela retornou ao convento em Płock.

Em 22 de fevereiro de 1931, Irmã Faustina relatou,


em seus diários (diário I, sessões 47, 48 e 49), ter tido
a primeira revelação de Jesus enquanto Rei da
Divina Misericórdia em seu quarto.
As virtudes
“A humildade é a verdade!”
(Santa Teresa D’Ávila)

“A pureza é a rainha de todas as


virtudes!” (São Pedro Damião)

“A caridade cobre uma multidão


de pecados” (1Pd 4, 8)

A oração nos é necessária para a nossa


transformação em Cristo, para a perseverança dos
justos, para conversão dos pecadores, para superar
as nossas fraquezas, para não ofendermos a Deus e
para nos unirmos, cada vez mais a Nosso Senhor
Jesus Cristo.
Ir. Faustina , filha
devotíssima da Mãe de
Deus
Deus, desde toda a eternidade, predestinou
à Santíssima Virgem para ser a Mãe do Verbo
encarnado e a corredentora do gênero humano.
A Virgem concebeu Jesus em seu seio por obra do
Espírito Santo.
Acompanha o seu Filho durante 30 anos de
sua vida oculta. Está presente em Canaã da
Galileia. A pedido de sua Mãe, Jesus faz o
primeiro milagre, através do qual “manifestou
sua glória e seus discípulos acreditaram nele” (Jo.
2,11).
Ela está ao pé da cruz, na qual o seu Filho
morre para a redenção do homem.
Acompanha os apóstolos no Pentecostes, o dia em
que nasce formalmente a Igreja católica.
Elevada ao céu, ajuda-nos desde ali intercedendo
diante de Deus por nós.
A Virgem Santíssima não é uma lembrança
histórica. Ela vive junto a seu Filho ressuscitado.
Ela preocupa-se sempre com a Igreja peregrina.
As suas aparições em Lourdes, Fátima e outros
lugares, falam-nos disso.
As suas aparições em Lourdes, Fátima e
outros lugares, falam-nos disso.
Quando Jesus recomenda à Ir. Faustina a
missão de atuar como a mensageira de sua
divina misericórdia, além do seu apoio, entrega-
lhe sua própria Mãe para que a auxilie no
desempenho dessa tarefa.
Expressa a Ir. Faustina:

“Solenidade da Imaculada Conceição. Antes da


santa comunhão vi a Mãe Santíssima em beleza
inconcebível. Sorrindo para mim, disse-me:
Minha filha, por recomendação de Deus, devo ser
tua Mãe de maneira exclusiva e especial, mas
desejo que também tu sejas minha filha especial”
(Nº 1414).
A proteção da mãe de Deus enche o coração de Ir. Faustina
de paz e gozo

“Desde esses dias vivo sob o manto virginal da Mãe de Deus;


ela me defende e instrui. Estou tranquila junto ao seu
Imaculado Coração, e porque sou tão fraca e inexperiente,
reclino-me como uma criança em seu Coração” (Nº 1097).
Ir. Faustina pede com todo fervor à Santíssima Virgem que
acenda no seu coração o amor ardente com o qual ela amou
o seu Divino Filho.
“1º de maio de 1937. Hoje senti a proximidade de minha mãe,
da Mãe celestial. Embora antes de cada comunhão eu peça
com fervor a Nossa Senhora que me ajude na preparação da
minha alma para a vinda de seu Filho, e sinta a sua
proteção sobre mim, peço-lhe muito que se digne acender em
mim o fogo do amor a Deus de que estava inflamado o seu
Coração no momento da Encarnação do Verbo Divino” (Nº
1114).
A Virgem
pede a Ir.
Faustina que
leve a
mensagem aos
sacerdotes de
que ela é sua
Mãe que
permanentem
ente intercede
por eles
diante de
Deus.
“Visão de Nossa Senhora.
Vi Nossa Senhora em
grande claridade e vestida
de branco, cingida por um
cinto de ouro, e havia
pequenas estrelinhas
também de ouro por toda
a vestimenta, e as mangas
estavam enfeitadas com
triângulos de ouro. Tinha
um leve manto azul-
safira, na cabeça trazia
um leve véu transparente,
os cabelos soltos,
lindamente penteados, e
uma coroa de ouro que
tinha cruzinhas nas
pontas.” (Nº 1585)
“Na mão esquerda segurava o
Menino Jesus. Uma Nossa
Senhora assim eu ainda não
tinha visto. Então olhou para
mim bondosamente e disse: ‘Sou
Nossa Senhora dos sacerdotes’.
Então colocou Jesus no chão,
ergueu a mão direita para o
céu e disse: ‘Ó Deus, abençoai a
Polônia, abençoai os
sacerdotes’. E novamente me
disse: ‘Conta o que viste aos
sacerdotes. Resolvi que
contaria na primeira vez que
me encontrasse com o Frei, mas
eu mesma não posso
compreender nada dessa visão”
(Nº 1585).
Mensagens de Nosso
Senhor Jesus Cristo e a
confiança com a qual
devemos recebê-la
Diz-nos a Ir. Faustina:

“Hoje ouvi as palavras:

No Antigo Testamento eu enviava


profetas ao meu povo com ameaças. Hoje
estou te enviando a toda a humanidade, com a
minha misericórdia. Não quero castigar a
sofrida humanidade, mas desejo curá-la
estreitando-a ao meu misericordioso Coração.
Utilizo castigo quando eles mesmos me
obrigam a isso. A minha mão empunha de má
vontade a espada da justiça; antes do dia da
justiça estou enviando o dia da misericórdia.”
(Nº 1588)
“Então ouvi a voz:

Apóstola da minha misericórdia,


anuncia ao mundo toda essa minha
inescrutável misericórdia, não desanimes com
as dificuldades que encontrares na divulgação
da minha misericórdia. Essas dificuldades que
tão dolorosamente te atingem são necessárias
para a tua santificação e para comprovar que
essa obra é Minha. Minha filha, sê diligente
em anotar cada sentença que te digo sobre a
minha misericórdia, porque isso é para um
grande número de almas, que terão proveito
disso.”
(Nº 1142).
Diz Jesus à Ir. Faustina:

“Diga, minha filha, que sou puro


amor e misericórdia. Quando a alma se
aproxima de mim com confiança,
encho-a com tantas graças que ela não
pode encerrá-las todas em si mesma,
mas a irradia para as outras almas”
(Nº 1074).
Diz o Senhor à Ir. Faustina:

“Escreve: Tudo que existe está


encerrado no interior da minha
misericórdia, mais profundamente que
o filho no seio da mãe. Quanta dor me
causa a falta de confiança em minha
bondade. Os pecados que me ferem mais
dolorosamente são os de desconfiança”
(Nº 1076).
Diz o Senhor à Ir. Faustina:

“Minha secretária, escreve que sou mais


generoso para os pecadores do que para os
justos. Por eles desci à terra... por eles
derramei meu sangue. Que não tenham medo
de se aproximar de mim; são eles que mais
necessitam da minha misericórdia”
(Nº 1275).
“E prossegue:

Dize às almas que


não impeçam a
entrada da minha
misericórdia em seus
corações, pois ela
deseja tanto agir
neles. A minha
misericórdia
trabalha em todos os
corações que lhe
abrem as suas
portas.” (Nº 1577)
“Escreve, Minha filha, diz à Ir. Faustina, que
sou a própria misericórdia para a alma
contrita. A maior miséria da alma não me
inflama de ira, mas o meu Coração se comove
por ela com grande misericórdia”
(Nº 1739).

“Quando fui para a adoração, ouvi estas


palavras:

‘Minha filha querida, escreve estas palavras,


que hoje o meu Coração descansou nesse
convento. Fala ao mundo da minha
misericórdia, do meu amor’.”
(Nº 1074).
Disse Jesus à Ir. Faustina:

“Escreve: Sou três vezes santo e abomino o


menor pecado. Não posso amar uma alma
manchada pelo pecado, mas quando se
arrepende, não há limites para a
generosidade que tenho para com ela. A
minha misericórdia a envolve e justifica.
Com a minha misericórdia persigo os
pecadores em todos os seus caminhos, e
alegra-se o meu Coração quando eles
voltam a mim. Esqueço as amarguras com
que alimentaram o meu Coração e alegro-
me com a sua volta...” (Nº 1728).
“Diz aos pecadores,
que ninguém
escapará ao meu
braço. Se fogem do
meu misericordioso
Coração, cairão nas
mãos da minha
justiça. Dize aos
pecadores que sempre
espero por eles, presto
atenção ao pulsar do
seu coração” (Nº
1728).
“Em cada obra das minhas mãos, diz
Nosso Senhor à Ir. Faustina, está
confirmada a minha misericórdia.
Quem confia em minha misericórdia
não perecerá, porque todas as suas
causas são minhas, e os inimigos são
desbaratados aos pés do meu
escabelo” (Nº 723).
“Ponham a esperança na
minha misericórdia os
maiores pecadores. Eles têm
mais direito que outros à
confiança no abismo da
minha misericórdia. [...] A
almas assim, concedo mais
graças do que desejam. Não
posso castigar, ainda que seja
o maior pecador, se recorre a
minha misericórdia. Escreve:
antes de vir como juiz
imparcial, abro a porta da
minha misericórdia. Quem
não quiser passar pela porta
de misericórdia, terá que
passar pela porta da minha
justiça.” (Nº1146)
“São palavras
dirigidas a ti. Faze
tudo que estiver ao
teu alcance na obra
da minha
misericórdia.
Desejo que seja
dada honra à
minha
misericórdia. Estou
dando à
humanidade a
última tábua de
salvação, isto é, que
se refugie na
minha
misericórdia” (Nº
998).
“De todas as minhas chagas, como de fonte,
corre a misericórdia para as almas, mas a
chaga do meu Coração é uma fonte de
inescrutável misericórdia; dessa fonte
jorram grandes graças para as almas.
Queimam-me as chamas da compaixão,
desejo derramá-las nas almas dos homens.
Fala a todo o mundo da minha
misericórdia”.
(Nº 1190).
“Diz nosso Senhor: Quando o pecador
recorrer à minha misericórdia presta-me a
maior glória e é a honra da minha paixão.
Quando a alma glorifica a minha bondade,
então o demônio treme diante dela e foge
até o fundo o inferno” (Nº 378)
Em casa obra das minhas mãos, diz
“Hoje disse-me o Senhor: Filha,
Nosso Senhor à Ir. Faustina, está
quando te aproximas da confissão,
confirmada a minha misericórdia.
dessa fonte da minha misericórdia,
Quem confia em minha misericórdia
sempre desce na tua alma o meu
não perecerá, porque todas as suas
sangue e a água que saiu do meu
causas são minhas, e os inimigos são
coração, mergulha toda na minha
desbaratados aos pés do meu
misericórdia com grande confiança,
escabelo” (Nº 723).
para que eu possa derramar na tua
alma a abundância da minha graça.
[...]” (Nº 1602)
“[...] Quando te aproximas da
confissão, deves saber que Eu mesmo
espero por ti no confessionário.
Oculto-me apenas no sacerdote, mas
Eu mesmo atuo na alma. Aí a
miséria da alma encontra-se com o
Deus de misericórdia. Dize às almas
que dessa fonte de misericórdia elas
colhem graças somente com o vaso
da confiança. Se a sua confiança for
grande, a minha generosidade não
terá limites.” (Nº 1602)
“[...] As torrentes da minha alma
inundam as almas humildes. Os
orgulhosos sempre estão na pobreza e
miséria, por quanto a minha graça
se afasta deles para as almas
humildes.” (Nº 1602)
“Escreve, fala da minha misericórdia. Dize
às almas onde devem procurar consolo,
isto é, no tribunal da misericórdia, onde
continuo a realizar os meus maiores
prodígios que se repetem sem cessar. Para
obtê-los não é necessário empreender
longas peregrinações nem realizar
exteriormente grandes ritos, mas basta
aproximar-se com fé dos pés do meu
representante e confessar-lhe a própria
miséria; o milagre da divina misericórdia
se manifestará em toda a plenitude”.
(Nº 1448).
“Ainda que a alma esteja em decomposição
como um cadáver , ainda que
humanamente já não haja possibilidade de
ressurreição, e tudo já esteja perdido, Deus
não vê as coisas dessa maneira. O milagre
da divina misericórdia fará ressurgir
aquela alma para uma vida plena.
Ó pobres, que não aproveitais esse milagre
da divina misericórdia” (Nº 1448).
“Para castiga-los tenho a
eternidade, e agora prolongo-
lhes o tempo de misericórdia,
mas ai deles se não
conhecerem o tempo da minha
visitação. Minha filha,
secretária da minha
misericórdia, não apenas estás
obrigada a escrever e divulgar
a minha misericórdia, mas
também a pedir a graça, para
que também eles bendigam a
minha misericórdia” (Nº 1160).
O diálogo de Deus
misericordioso com a
alma pecadora
Jesus: “Não tenhas medo, alma
pecadora, de teu Salvador. Eu
mesmo tomo a iniciativa de me
aproximar de ti, porque sei que
por ti mesma não és capaz de
elevar-te até Mim. Não fujas,
filha, de teu Pai, dispõe-te a
dialogar a sós com o teu Deus de
misericórdia, que é quem deseja
dizer palavras de perdão e
cumular-te com suas graças.
Como me é cara a tua alma! Eu te
inscrevi nas chagas das minhas
mãos; gravei-te profundamente
na chaga do meu Coração.”
Eu sou a tua
força. Eu te
darei
energias
para lutar.
Por que tens medo, minha
filha, do Deus de
misericórdia? A minha
santidade não impede que
eu seja misericordioso
para contigo. Olha, alma,
para ti fundei o trono de
misericórdia na terra, e
esse trono é o sacrário, e
desse trono de
misericórdia desejo descer
em teu coração. Olha, não
me cerquei de séquito nem
de guardas, tens acesso a
mim a todo momento, a
qualquer hora do dia
quero falar contigo e
desejo conceder-te graças.
A minha misericórdia é maior do que as
tuas misérias e as do mundo inteiro. Quem
medirá a extensão da minha bondade? Por
ti desci do céu à terra, por ti permiti que
me pregassem na cruz, por ti permiti que
fosse aberto pela lança o meu Sacratíssimo
Coração e abri para ti uma fonte de
misericórdia; vem haurir graças dessa
fonte com o recipiente da confiança.
Nunca rejeitei um coração humilhado; a
tua miséria ficou submersa no abismo da
minha misericórdia. Por que terias que
travar comigo uma disputa sobre a tua
miséria? Dá-me o prazer de me entregares
todas as tuas penúrias e toda a miséria, e
eu te cumularei com tesouros de graças.
A nossa resposta à
mensagem de Jesus sobre
a sua infinita
misericórdia
“Filha, não fales mais da
tua miséria, porque já não
me lembro dela. Ouve,
minha filha, o que desejo
dizer-te, reclina-te em
minhas chagas e haure da
fonte da vida tudo o que
teu coração possa desejar.
Bebe abundantemente da
fonte da vida, e não
desfalecerás no caminho.
Olha para os esplendores
da minha misericórdia e
não temas os inimigos da
tua salvação. Glorifica a
minha misericórdia” (Nº
1485).
“Então ouvi na alma
estas palavras: Minha
filha, garanto-te
recursos constantes, de
que viverás. Tua
obrigação é a total
confiança na minha
bondade, e a minha
obrigação é dar-te
tudo de que necessitas.
Eu mesmo faço-me
dependente da tua
confiança; se a tua
confiança for grande,
a minha generosidade
não terá limites” (Nº
548).
“As graças da minha
misericórdia colhem-
se com o único vaso,
que é a confiança.
Quanto mais a alma
confiar, tanto mais
receberá. Grande
consolo me dão as
almas de ilimitada
confiança, porque em
almas assim derramo
todos os tesouros das
minhas graças” (Nº
1578).
“Eu sou a própria
misericórdia para
a alma contrita.
A maior miséria
da alma não me
inflama de ira,
mas o meu
Coração se
comove por ela
com grande
misericórdia” (Nº
1739).
“Dize às almas que não
impeçam a entrada de
minha misericórdia em
seus corações, pois ela
deseja tanto agir neles.
A minha misericórdia
trabalha em todos os
corações que lhe abrem
as suas portas; tanto o
pecador como o justo
necessitam da minha
misericórdia. A
conversão e a
perseverança são as
graças da minha
misericórdia” (Nº 1577).
“Abri o meu Coração
como fonte viva de
misericórdia; que dela
tirem vida todas as
almas, que se aproximem
desse mar de
misericórdia com grande
confiança. Os pecadores
alcançarão justificação, e
os justos serão
confirmados no bem.
Quem tiver confiança na
minha misericórdia,
derramarei em sua alma,
na hora da morte, a
minha divina paz” (Nº
1520).
“Minha filha, estás
pensando que
escreveste o suficiente
sobre a minha
misericórdia. Sou amor
e misericórdia pura,
não existe miséria que
possa medir-se com a
minha misericórdia,
nem a miséria a
esgotará, visto que à
medida que se dá,
aumenta. A alma que
confiar em minha
misericórdia é a mais
feliz, porque eu mesmo
cuido dela” (Nº 1273).
“As graças que te concedo não são apenas para
ti, mas para um grande número de almas... E no
teu coração está continuamente a minha
morada; apesar da tua miséria, uno-me contigo
e, afastando a tua miséria, dou-te a minha
misericórdia; em cada alma realizo a obra da
misericórdia, e quanto maior o pecador, tanto
maiores direitos tem a minha misericórdia. Em
cada obra das minhas mãos está confirmada a
minha misericórdia. Quem confia em minha
misericórdia não perecerá, porque todas as suas
causas são minhas, e os inimigos serão
desbaratados aos pés do meu escabelo” (Nº 723).
“Eu defendo as almas que
divulgam o culto da minha
misericórdia por toda a vida
como uma mãe amorosa
defende seu filhinho e, na
hora da morte, não serei
juiz para elas, mas salvador
misericordioso. Nessa última
hora a alma não tem nada
para a sua defesa além da
minha misericórdia; feliz é a
alma que durante a vida
mergulhou na fonte da
misericórdia, porque não
será atingida pela justiça”
(Nº 1075).
“A ti e a todos que
anunciarem essa
minha grande
misericórdia, eu
mesmo os defenderei
na hora da morte
como a minha glória,
ainda que os pecados
das almas sejam
negros como a noite”
(Nº 378).
“Minha filha, não te canses de divulgar a
minha misericórdia; consolarás com isso o
meu Coração, que arde com a chama de
compaixão para com os pecadores. Dize aos
meus sacerdotes que os pecadores
empedernidos demonstrarão contrição
diante das palavras deles, quando falarem
da minha insondável misericórdia, da
compaixão que tenho para com eles em meu
Coração. Aos sacerdotes que divulgarem e
glorificarem a minha misericórdia, darei um
poder extraordinário e ungirei suas
palavras, e tocarei os corações daqueles aos
quais falarem” (Nº 1521).
“Anota, minha filha,
estas palavras: Todas as
almas que louvarem
essa minha misericórdia
e divulgarem a sua
honra, estimulando
outras almas à
confiança na minha
misericórdia, essas
almas, na hora da
morte, não sentirão
pavor. A minha
misericórdia as
defenderá nessa última
luta” (Nº 1540).
Os meios que Jesus coloca
ao nosso alcance para
obter a sua Divina
Misericórdia
A Imagem
“Pinta uma imagem de
acordo com o desenho
• imagem
que estás vendo, com a
legenda: ‘Jesus, eu
confio em vós’. Desejo
que essa imagem seja
venerada
primeiramente na
capela das irmãs e
depois no mundo
inteiro” (Nº 47).
“Esses dois raios significam o
sangue e a água: o raio pálido
significa a água, que justifica
as almas; o raio vermelho
significa o sangue, que é a vida
das almas. Ambos os raios
saíram das entranhas da
minha misericórdia quando,
na cruz, o meu Coração
agonizante foi aberto pela
lança. Esses raios defendem as
almas da ira de meu Pai. Feliz
quem viver à sua sombra,
porque não será atingido pelo
braço da justiça de Deus.
Desejo que o primeiro domingo
depois da Páscoa seja a festa
da misericórdia” (Nº 299).
“O valor dessa imagem
não está na beleza da
tinta nem na
habilidade do pintor,
mas na minha graça”
(Nº 313).
“Prometo que a
alma que venerar
esta imagem não
perecerá.
Prometo também,
já aqui na terra,
a vitória sobre os
inimigos e,
especialmente, na
hora da morte.
Eu próprio a
defenderei como
minha glória” (Nº
48).
“Ofereço aos homens
um recipiente com o
qual devem ir buscar
graças na fonte da
misericórdia. O
recipiente é a própria
imagem com a
inscrição: ‘Jesus, eu
confio em vós!’ ” (Nº
327).
O Terço
Foi o próprio Jesus que ensinou à Ir.
Faustina a fórmula do terço.
“No dia seguinte, quando entrei na nossa
capela, ouvi interiormente estas palavras:
Toda vez que entrar na capela, reza logo
essa oração que te ensinei ontem. Quando
rezei essa oração, ouvi na alma estas
palavras: Essa oração é para aplacar a
minha ira; recitá-la-ás por nove dias por
meio do terço do rosário, da seguinte
maneira: primeiro rezarás um pai-nosso e
ave-maria e o credo; em seguida, nas
contas do pai nosso, dirás as seguintes
palavras: ... (Nº 476).
...Eterno Pai, eu vos ofereço o corpo e o
sangue, alma e divindade de vosso
diletíssimo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
em expiação dos nossos pecados e dos do
mundo inteiro. Nas contas da ave-maria
rezarás as seguintes palavras: pela sua
dolorosa paixão, tende misericórdia de nós
e do mundo inteiro. No fim rezarás três
vezes estas palavras; Deus Santo, Deus
Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e
do mundo inteiro” (Nº 476).
“As almas que
rezarem este terço
serão envolvidas
pela minha
misericórdia em
sua vida, e
especialmente na
hora da morte”
(Nº 754).
“Minha filha, estimula as almas a rezarem esse
terço que te dei. Pela recitação desse terço
agrada-me dar tudo que me pedem. Quando o
recitarem os pecadores empedernidos, encherei
suas almas de paz, e a hora da sua morte será
feliz. Escreve isto para as almas atribuladas:
Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos
seus pecados, quando se desvenda diante dos
olhos da sua alma todo o abismo da miséria em
que mergulhou, que não desespere, mas que se
lance com confiança nos braços da minha
misericórdia, como uma criança nos abraços da
estimada mãe. Essas almas têm primazia no meu
Coração compassivo, ela têm primazia à minha
misericórdia...” (Nº 1541).
“Dize que nenhuma
alma que tenha
recorrido a minha
misericórdia se
decepcionou nem ficou
envergonhada. Tenho
predileção especial pela
alma que tem confiança
na minha bondade.
Escreve que, quando
recitarem esse terço
junto aos agonizantes,
eu me colocarei entre o
Pai e a alma agonizante
não como justo juiz, mas
como salvador
misericordioso” (Nº
1541).
“Quando entrei no meu quarto, ouvi estas
palavras: Defendo toda alma que recitar esse
terço na hora da morte como a minha glória,
ou quando outros o recitarem junto a um
agonizante; eles conseguem a mesma
indulgencia. Quando recitam esse terço junto a
um agonizante, aplaca-se a ira divina, uma
inconcebível misericórdia envolve a alma e
abrem-se as entranhas da minha misericórdia,
pela dolorosa paixão de meu Filho.
Oh!, se todos conhecessem como é grande a
misericórdia do Senhor; e como nós todos
precisamos dessa misericórdia, especialmente
nessa hora decisiva” (Nº 811).
“Então ouvi uma voz enquanto recitava esse terço:
Oh!, que grandes graças concederei às almas que
recitarem este terço; o interior da minha
misericórdia se comove por aqueles que recitam
este terço. Anota essas palavras, minha filha, fala
ao mundo da minha misericórdia, que toda a
humanidade conheça a minha inconcebível
misericórdia. Este é o sinal para os últimos
tempos: depois dele virá o dia da justiça. Enquanto
é tempo, recorram à fonte da minha misericórdia,
tirem proveito do sangue e da água que jorraram
para eles. Oh!, almas humanas, onde vos
escondereis no dia da ira de Deus? Recorrei agora
à fonte da divina misericórdia. Oh!, que grande
número de almas estou vendo. Elas glorificarão a
divina misericórdia e cantarão o cântico de glória
pelos séculos” (Nº 848).
“Quando entrei por um momento na capela, disse-me o
Senhor: Minha filha, ajuda-me a salvar um pecador
agonizante; reza por ele esse terço que te ensinei.” (Nº
1565)
“Quando entrei por um momento na capela, disse-me o
Senhor: Minha filha, ajuda-me a salvar um pecador
agonizante; reza por ele esse terço que te ensinei.” (Nº
1565)
“Quando entrei por um momento na capela, disse-me o
Senhor: Minha filha, ajuda-me a salvar um pecador
agonizante; reza por ele esse terço que te ensinei.” (Nº
1565)
Dirigindo-se á Ir.
Faustina, disse o
Senhor: “por ele (o
terço) conseguirás
tudo, se o que
pedires estiver de
acordo com a
minha vontade”
(Nº 1731).
A Novena
“Jesus me manda fazer uma novena antes
da festa da Misericórdia, e hoje devo
começa-la, pedindo a conversão do mundo
inteiro e o conhecimento da divina
misericórdia: Desejo que toda alma
glorifique a minha bondade. Desejo a
confiança das minhas criaturas; exorta as
almas a uma grande confiança na minha
inconcebível misericórdia. Que não tenha
medo de se aproximar de mim a alma
fraca, pecadora e, ainda que tenha mais
pecados do que areia na terra, tudo ficará
submerso no abismo da minha
misericórdia” (Nº 1059).
“Desejo que durante estes nove dias tu
conduzas as almas à fonte da minha
misericórdia, a fim de que recebam força e
alívio e todas as graças de que necessitam
nas dificuldades da vida, especialmente na
hora da morte. Em cada dia conduzirás ao
meu Coração um grupo diferente de almas
e as mergulharás no oceano da minha
misericórdia. Eu conduzirei todas essas
almas à casa de meu Pai. Realizarás esta
tarefa nesta vida e na futura. Por minha
parte, nada negarei a nenhuma daquelas
almas que tu conduzirás à fonte da minha
misericórdia. Cada dia pedirás a meu Pai,
pela minha amarga paixão, graças para
essas almas” (Nº 1209).
A Festa
A festa da Divina
Misericórdia foi
estabelecida por
expresso desejo do
Senhor:
Desejo que o primeiro
domingo depois da
Páscoa seja a festa da
Misericórdia (Nº 299).
Diz a Ir. Faustina:
“Em determinado momento, ouvi estas palavras:
Minha filha, fala a todo o mundo da minha
inconcebível misericórdia. Desejo que a festa da
Misericórdia seja um refúgio e abrigo para todas
as almas, especialmente para os pecadores. Nesse
dia estarão abertas as entranhas da minha
misericórdia, derramando todo um mar de graças
nas almas que se aproximarem da fonte da minha
misericórdia. A alma que se confessar e
comungar, alcançará o perdão das culpas e
castigos; nesse dia estarão abertas todas as
comportas divinas, pelas quais fluem as graças.
Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar
de mim, ainda que seus pecados sejam como o
escarlate.”
(Nº 699).
“A minha misericórdia é tão grande que por
toda a eternidade não a aprofundará
nenhuma mente, nem humana, nem angélica.
Tudo que existe saiu das entranhas da minha
misericórdia. Toda alma refletirá em relação
a mim por toda a eternidade todo o meu amor
e a minha misericórdia. A festa da
Misericórdia saiu das minhas entranhas.
Desejo que seja celebrada solenemente no
primeiro domingo depois da Páscoa. A
humanidade não terá paz enquanto não se
voltar à fonte da minha misericórdia”
(Nº 699).
“Minha filha, dize que
a festa da minha
misericórdia brotou do
meu íntimo para o
consumo do mundo
inteiro” (Nº 1517).
“Pede ao meu servo fiel que nesse dia fale ao mundo
todo dessa minha grande misericórdia, que quem
nesse dia se aproximar da fonte da vida, esse
alcançará o perdão total das faltas e dos castigos.
A humanidade não encontrará a paz enquanto não
se voltar com confiança à minha misericórdia.
Oh!, como me fere a incredulidade da alma. Essa alma
confessa que sou santo e justo, e não crê que sou a
misericórdia, não acredita em minha bondade.
Também os demônios respeitam a minha justiça, mas
não creem em minha bondade. Alegra-se o meu
Coração com esse título da misericórdia.
Diga que a misericórdia é o maior atributo de Deus.
Todas as obras das minhas mãos são coroadas pela
misericórdia” (Nº 300).
“Os sacerdotes devem nesse dia falar às almas dessa
minha grande e inescrutável misericórdia. Tua
tarefa e obrigação é pedir aqui na terra a
misericórdia para o mundo inteiro. Nenhuma alma
terá justificação enquanto não se voltar com
confiança à minha misericórdia. Por isso, o
primeiro domingo depois da Páscoa deve ser a festa
da Misericórdia, e os sacerdotes devem nesse dia
falar às almas dessa minha grande e inescrutável
misericórdia. Faço-te despenseira da minha
misericórdia. Dize ao confessor que essa imagem
seja exposta na igreja, e não na clausura dentro
desse convento. Por essa imagem concederei muitas
graças às almas, e que toda alma tenha acesso por
isso a ela” (Nº 570).
“Domingo, 28 de abril de 1935.
Então ouvi a voz: Essa festa saiu do
interior da minha misericórdia e está
aprovada nas profundezas da minha
compaixão. Toda alma crente e
confiante na minha misericórdia
alcançá-la-á. Eu me alegrava
imensamente com a bondade e a
grandeza de meu Deus” (Nº 420).
“Estou lhes dando a
última tábua de
salvação, isto é, a festa
da minha misericórdia.
Se não venerarem a
minha misericórdia,
perecerão pela
eternidade.
Secretária da minha
misericórdia, escreve,
fala às almas desta
minha grande
misericórdia, porque está
próximo o dia terrível, o
dia da minha justiça”
(Nº 965).
A Hora da Misericórdia
O próprio Jesus dignou-se indicar à Ir.
Faustina:
“As três horas da tarde implora a minha
misericórdia, especialmente para os
pecadores, e ao menos por um breve momento,
reflete sobre a minha paixão e, acima de tudo,
sobre o abandono em que me encontrei no
momento da agonia. É uma hora de grande
misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei
que penetres na minha tristeza mortal; nessa
hora não negarei nada à alma que me pedir
em nome da minha paixão” (Nº 1320).
“Lembro-te, minha filha, que todas as
vezes que ouvires o relógio bater três
horas da tarde, deves mergulhar toda na
minha misericórdia, adorando-a e
glorificando-a. Invoca a sua onipotência
em favor do mundo inteiro e,
especialmente, dos pobres pecadores,
porque nesse momento estará
largamente aberta para cada alma.
Nessa hora conseguirás tudo para ti e
para os outros. Nessa hora o mundo
inteiro recebeu uma grande graça: a
misericórdia venceu à justiça” (Nº 152).

You might also like