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Ciências Humanas e suas

Tecnologias - Filosofia
Ensino Médio, 2°Ano
O ser humano quer conhecer a si mesmo
CORPO E ALMA
• A partir do século V a.C., Sócrates põe o ser
humano sob o foco do pensamento filosófico
grego.
• “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os
homens, o mundo e os deuses”. Essa inscrição
considera o ser humano como a fonte de todo
o conhecimento e o meio pelo qual é possível
conhecer os outros, o mundo e até mesmo os
deuses.
• Platão afirmava que o ser humano é composto
de um corpo físico, material, imperfeito e
mortal, e de uma alma, imaterial, perfeita e
imortal.
• Não se pode pensar no ser humano apenas
como um corpo nem apenas como alma; ele é
a ligação indissolúvel entre os dois.
• Precisa, no entanto, ser conduzido pela alma,
sede da razão e do pensamento, para que sua
vida não se perca nas imperfeições
Aristóteles
• Desenvolveu uma teoria na qual distingue os vários atributos
da alma, sendo a razão o mais importante deles, por ser
encontrada apenas nos seres humanos.
• Definiu o ser humano como um “animal racional” e um
“animal político”. Dotado de pensamento e de linguagem
• se somos seres de linguagem, se nos comunicamos com
aqueles que são iguais a nós, então com eles compartilhamos
a vida. Por isso, somos seres sociais, políticos, que não apenas
vivem em comunidade, mas que só realizam plenamente sua
humanidade na vida política.
PERIODO MEDIEVAL
• Na Idade Média, a filosofia esteve estreitamente
ligada à religião. A Igreja utilizava argumentos
filosóficos para reforçar os ensinamentos cristãos
• O ser humano era considerado criação e instrumento
de Deus. Sendo assim, o mais importante era
conhecer aquilo que o criador espera da criatura.
• A pergunta então não era “quem sou eu?”,
mas sim “como Deus quer que eu seja?”.
RENASCIMENTO
• movimento de renovação cultural que se
difundiu na Europa e que recuperou a
valorização das qualidades humanas
• propuseram que o centro das preocupações
humanas deixasse de ser Deus (teocentrismo)
e passasse a ser o próprio ser humano
(antropocentrismo), como forma de recuperar
a “dignidade humana”.
ILUMINISMO
• A ênfase no ser humano marcou o Iluminismo
(século XVIII), movimento que reafirmou a
capacidade da razão em superar as
adversidades do mundo.
• Os avanços científicos nos séculos XIX e XX,
especialmente com o surgimento das várias
ciências humanas, trouxeram conhecimentos,
que atribuíram novo significado às reflexões
sobre o humano no campo da filosofia.
Natureza humana versus condição humana

• O que há em nós que nos faz humanos, nos tornando


singulares em relação a todos os seres da natureza?
• qual é a natureza humana?
• Se somos dotados de uma natureza humana, isso significa que
já nascemos com ela.
• Para alguns: o ser humano se distingue dos demais seres porque pensa,
utiliza a linguagem e a razão (homo sapiens);
• para outros, a natureza humana reside nas relações econômicas (homo
economicus);
• e há ainda quem afirme que apenas o humano pode criar, fabricar (homo
faber); ou trabalhar (homo laborans)
• ou ainda brincar, jogar (homo ludens) –
• ou nenhum desses aspectos em particular, mas o conjunto deles.
Condição humana
• Esses filósofos tiraram o foco da essência humana e o
colocaram na existência.
• não há nada universal que defina o humano, e só podemos
compreendê-lo observando como os seres humanos vivem e
como se relacionam com os demais indivíduos e com as
coisas do mundo.
• é mais importante estudar a “condição humana” do que uma
suposta natureza humana
• Essa condição refere-se aos fatores históricos e sociais em que
o ser humano vive e sobretudo às ações que exerce sob essa
condição, transformando-a sempre
Marxismo
• O ser humano produz a si mesmo, mas também se
perde de si mesmo
• Para Marx, o ser humano muda ao longo da
história e, no entanto, permanece o mesmo.
• ele considera que o ser humano constrói-se a
si mesmo por meio do trabalho e, conforme se
constrói, se modifica
Existencialismo
• desenvolvida a partir do enfoque na vida
humana herdado do século XIX.

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