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O Cérebro é o principal órgão do sistema nervoso central e o

centro de controle de muitas atividades voluntárias e


involuntárias do nosso corpo.
Ele também é responsável pelas ações complexas como
pensamento, memória, emoção e linguagem.
O acidente vascular encefálico (AVE), popular-
mente conhecido como derrame ou ataque
cerebral, é o início e a perda rápida da
disfunção neurológica, consequentemente
pelo entupimento ou rompimento dos vasos
sanguíneos cerebrais .
As doenças cerebrais vasculares representam
a segunda causa mais comum de óbito no
Brasil e nos países ocidentais, perdendo
apenas para as doenças cardíacas e o câncer.
É um tipo de AVE mais comum – acomete (mais de 80% dos casos), o AVE
isquêmico acontece pela falta de fluxo sanguíneo no cérebro. Isso ocorre
por 5 motivos :
 Trombos (mais comum) – devido a placa arteriosclerótica em uma
artéria cerebral, geralmente na bifurcação das artérias de maior calibre;
ocorre durante vários dias.
 Êmbolo – um coágulo móvel de origem cardíaca (frequentemente
devido à fibrilação atrial) ou de uma artéria carótida, que “viaja”
rapidamente para o cérebro e se aloja em uma pequena artéria; ocorre
subitamente com déficits máximos imediatos.
 Obstrução arterial , através de um trombo ou êmbolo;
 Queda na pressão de perfusão sanguínea ( casos de choques);
 Obstrução na drenagem do sangue venoso (trombose venosa) ,que
dificulta a entrada do sangue arterial no cérebro .
Esse tipo de AVE ,é menos comum de
acontecer, porém não deixar de ser grave.
Ele acontece pelo fato de ocorrer uma
ruptura de um vaso sanguíneo dentro do
crânio do paciente .
A hemorragia intracraniana se transforma
em uma lesão que ocupa espaço dentro do
crânio, comprometendo ainda mais a
função cerebral.
O efeito de massa causa pressão sobre o
tecido cerebral, acometendo a hemorragia
e irritando o tecido cerebral local, levando
a edema, focal circunvizinho.
A HSA ou hemorragia em um ventrículo
pode bloquear o fluxo normal do LCS,
levando a hidrocefalia.
ALTERADOS NÃO ALTERADOS

Arteriosclerose;
hipertensão cerebral;
Tabagismo; Hereditariedade;
Colesterol alto; Idade;
Diabete mellitus; Histórico familiar;
Obesidade; Genética;
Doença das válvulas; Já ter sofrido um AVE anteriormente;
Arritmias cardíacas;
Dilatações do coração;
Sedentarismo;
Uso de anticoncepcionais orais;
PREVENÇÃO
Cefaleia;
Dormência (parestesia);
Fraqueza (paresia);
Perda de capacidade motora (plegia) em um dos lados do corpo;
Dificuldade de deglutir (disfagia);
Afasia (expressiva, repetitiva, global);
Dificuldades visuais de desatenção;
Negligência (falta de reconhecimento de um lado do campo sensorial);
Perda da metade de um campo visual (hemianopsia);
Visão dupla;
Fotofobia;
Alteração das capacidades cognitivas e psicológicas;
Déficit de autocuidado;
A Sociedade Brasileira de Doenças
cerebrovasculares estabeleceu três aspectos
a serem observados durante a suspeita de
um AVE:
1- Pedir um sorriso e ver se a pessoa fica
com a boca torta;
2. Pedir um abraço e ver se a pessoa
apresenta fraqueza em um dos braços;
3. Pedir para cantar uma música e ver se
está com a fala “enrolada”.
Para ter uma confirmação do tipo de AVE, é necessário a identificação do
sintomas, avaliação neurológica e a realização de exames.

- O tratamento do AVE isquêmico é feito com uso de medicamentos como:


Trombolíticos – (ACTILYSE);
Terapia transarterial – (Abciximab (Repro) – agente antiplaquetário);
Anti- hipertensivos (NIPRIDE);
Agentes vasopressores (DOBUTAMINA);
Diuréticos (FUROSEMIDA,HCTZ);
Bloqueadores de canais de cálcio (NIPODIPINA);
Agentes antiplaquetários – (TICLID, DIPIRADAMOL- ÁCIDO ACETILSALICÍLICO);
Agentes antiespasmódicos – (ATROPINA,DIGESPRID),
Depressão pós AVE – (PAROXETINA, SERTRALINA,CITALOPRAM), entre outros.

- Já o tratamento do AVE hemorrágico pode ser feito de 2 formas :


Clínica: Cessando o controle de pressão arterial , evitando complicações como
convulsões e infecções.
Cirúrgica: Procedimento realizado ser for preciso retirar o sangue de dentro do
cérebro .
Os principais prejuízos observados são:
- Alterações motoras;
- Alterações de sensibilidade;
- Alterações de comportamento;
- Alterações emocionais:
- Alterações cognitivas;
- Alterações de visão;
- Alterações na mastigação e deglutição;
- Alterações na comunicação.
Hemianopsia Ablepsia
Déficits do campo diminuição da visão Diplopia
visual: ou perda no campo perda da visão
visão dupla;
visual; periférica;

Hemiparesia Ataxia
Hemiplegia
fraqueza muscular não coordena os
Déficits motores: paralisia da metade
em um lado do músculos e a
corpo; do corpo;
locomoção;

Disartria Disfagia
dificuldade de forma dificuldade para
palavras; deglutir;
Parestesia
Afasia expressiva Afasia receptiva Afasia global
Déficits sensorias: Alteração da sensibilidade,
DÉFICITS VERBAIS: Incapaz de formar palavras Incapaz de compreender a Combinação de afasia
desordem nervosa, com
sensações anormais. compreensíveis palavra falada; receptiva e expressiva.

Perda de memória de curto e Espectro de atenção Comprometimento da


DÉFICITS COGNITIVOS: Raciocínio abstrato deficiente; Julgamento comprometido;
longo prazos; diminuído; capacidade de concentração;

Tolerância diminuída a
DÉFICITS EMOCIONAIS: Perda do autocontrole; Labilidade emocional; Depressão; Abstinência;
situações de estresse;

Medo, hostilidade e raiva; Sentimento de isolamento


Médico – Responsável pelo diagnostico, exames, Nutricionista – É o responsável pela condição de
remédios e indica tratamento adequado. nutrição e hidratação do idoso, estabelecendo os
alimentos e quantidades necessárias, para uma
Enfermagem – Atenta ao paciente durante todo o alimentação saudável.
processo de tratamento e reabilitação, prevenindo
ou detectando precocemente as complicações. Terapeuta Ocupacional – Atua nas atividades de
vida diária e vida prática, ajudando na realização
Fonoaudiólogo – Atua nas alterações da fala e da de tarefas que antes o idoso fazia sem
linguagem melhorando essas capacidades e dificuldades.
buscando outras formas para o idoso poder se
comunicar, atuando também na parte de Psicólogo – Atua nas alterações emocionais e de
alimentação, sempre alerta á casos de disfagia. comportamento do idoso que sofreu AVE. Pode
atuar também com os familiares, oferecendo
Fisioterapeuta – Atua na dificuldade de movimen- suporte psicológico quando necessário.
tos dos braços e pernas. Junto ao médico, propõe
o uso de equipamentos que auxiliam a locomoção, Assistente social – Auxilia no encaminhamento
atuando também na recuperação da função dos aos serviços de saúde, bem como no transporte
pulmões. para que o idoso possa chegar a estes serviços.
Atua no apoio familiar e presta informações
relacionadas às questões financeiras.
- Reabilitação motora e funcional;
- Administração de medicamentos;
- Monitoramento das funções fisiológicas;
- Planejamento para alta do paciente;
- Cuidado emocional;
- Cuidados para a prevenção de complicações e traumas;
- Avaliação para o uso da terapia trombolítico;
- Triagem na emergência;
- Cuidados com a pele;
- Avaliação de elementos clínicos e neurológicos;
- Cuidados em relacionados às atividade de autocuidado;
- Cateterismo urinário;
- Administração de oxigênio nasal;
- Cuidado oral;
- Posicionamento correto do paciente no leito;
- Cuidados para a prevenção da aspiração;
- Massagem nas costas;
- Anotar o peso do paciente;
- Documentar o horário do início dos sintomas.
- Ensinar técnicas de controle de estresse, como exercícios de
relaxamento, uso de redes de apoio da comunidade e religiosa e
incentivar a participação em grupos de apoio para família e cuidadores
ou outros recursos, disponíveis na região.
- Envolver, o máximo possível, pessoas da família e amigos nos
cuidados do paciente.
- Proporcionar informação acerca do acidente vascular encefálico e dos
resultados esperados.
- Ensinar a família que os sobreviventes de acidente vascular encefálico
mostram depressão nos 3 primeiros meses de recuperação.
A família tem um papel muito importante na reabilitação do paciente, fornecendo condições
necessárias para a conquista da reabilitação.

Administrar corretamente os
Ir com o paciente as
medicamentos;
consultas e terapias; Elogiar o progresso do
paciente;
Ajudando o idoso a não desistir Ajudar, em casa, á realizar os exercícios
quando ele se sentir cansado ou solicitados,
desanimado; Adaptar o interior da  Cuidado: não cobrar demais, siga
casa para facilitar a sempre a orientação dos profissionais
locomoção
Fornecer um ambiente calmo para Ajudar o idoso a entender sua
evitar a depressão e/ou nova situação.
agressividade; Não deixar que o idoso durma o dia todo, leve para
passeios dentro e fora de casa e tente estimular o
retorno de atividades que ele possa fazer;

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