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Escola EB 2/3 Gomes Teixeira

Falar e Escrever em Português

Área de Projecto

Textos elaborados pelos alunos da turma B do 7º Ano

Ano lectivo 2009/2010


Para a Área Curricular Não Disciplinar de Área de Projecto foi criado, durante este
ano lectivo, o projecto Falar e Escrever em Português.
Com o objectivo de desenvolver as capacidades de expressão orais e escritas,
aperfeiçoando os saberes já adquiridos, corrigindo erros comuns, fomentando a
crítica e a auto-crítica, este projecto permitiu ao professor a adopção das técnicas,
metodologias e estratégias que entendeu adequadas à especificidade da sua turma.
Tendo por base a liberdade dada para a prossecução das tarefas a desenvolver com
os alunos, a professora fez uma aposta naquilo que decidiu apelidar de Aprender
brincando.
Os alunos foram chamados a desenvolver a capacidade criativa, jogando com as
palavras, mas tendo sempre presente o domínio correcto da sua língua materna.
Os jogos que a seguir se apresentam reflectem a autenticidade das produções dos
alunos, bem como a capacidade que demonstraram em transformar as ideias em
palavras, em transformar a escrita em leitura apetecida.
Cristina C. Schulze Santos
Tarefa:

Escrever um poema cuja letra inicial de cada


verso seja sempre a mesma.
Letra obrigatória: T

TTTT
 
 
  Temos que fazer um poema.
Temos de fazê-lo já e agora,
TTTT é o nosso tema,
Temos de fazê-lo já e na hora.

 
Gonçalo Lemos
GonçaloRibeiro
 
 
Letra obrigatória: D
 
Daniel está a brincar
Diogo a jogar
Diana a pensar nas
Delicias do seu jantar
Daniela está a ver os
Dióspiros que o avô vai colher

Mariana Varão
Tarefa:

Escrever um texto onde nunca seja incluída uma


determinada letra.
Letra proibida: A

O dinheiro é um bem precioso,


porém poucos o têm.

António Pedro Pereira


Cláudia Flor Rocha
Letra proibida: U

- Joaninha, Joaninha…
Para onde vais, Joaninha?
- Não tens nada a ver com isso…
Só te digo que tenho de ir sozinha.
- Mas para onde tens de ir? Não me podes levar?
- Não, não. Da formiga tenho de ir tratar.
 
Mariana Silva
Rúben Almeida
Letra Proibida – I
 

A Rosete chegou a casa da Alberta.


Rosete trouxe Carpete, a sua gata.
Entrou e lá estavam as outras comadres e seus netos.
A gata detestava aqueles cachopos. Todos a torturavam!
A Alberta chegou à sala com um grande prato de bolachas para os
netos e o chá preto de sempre.
Quando a Rosete largou a Carpete,
a gata correu para o prato,
comeu as bolachas,
mandou a Alberta ao chão
e os cachopos começaram uma grande confusão.
Deste modo acabou outra tarde espectacular.
 
 
 
 

Margarida Andresen
Maria João Martins
Letra Proibida: S
 
Numa vila, falavam de um grupo que tinha partido de barco para conhecer
o mundo.
-Tenho orgulho no meu filho. Ele é o capitão! - gritava uma mãe eufórica.
-O quê?! Perdão, o meu filho não me contou nada do que a Maria…
-Oh, Margarida! Chega! Vou embora! Não me apetece falar! - dizia a Maria
com a paz a vir ao de cima.
 
 
 
 
 
 
 
Francisca Ornelas
Catarina Monteiro
Tarefa:

A última palavra de um verso deverá ser repetida


no início do verso seguinte.
Verão

Sol cor de limão


Limão é bom
Bom é o melão
Melão cor de Verão
Verão traz calor
Calor tem cor
Cor e maravilha
Maravilha somos nós
Nós queremos ficar
Ficar aqui para sempre
Catarina Monteiro
Francisca Ornelas
Elvis e Madonna
Madonna é velha
Velha é a morte do Elvis
Elvis era um cantor
Cantor de amor
Amor de Verão
Verão é calor
Calor do coração
Coração partido
Partido do PS
PS é do Sócrates
Sócrates é o 1º Ministro
Ministro de Portugal
Portugal tem distritos
Distritos são muitos
Muitos habitantes
Habitantes do Porto
PORTO! PORTO! PORTO!
Mariana Silva
Rúben Almeida
Vivemos no Porto
Porto maravilhoso
Maravilhoso o rio
Rio Douro
Douro no Outono
Outono e castanhas
Castanhas as árvores
Árvores lindas
Lindas as folhas
Folhas vermelhas e amarelas
Amarelas e vermelhas são as camionetas
Camionetas a circular na cidade
Cidade do Porto
Porto Porto Porto
 
Helena de Raeymaeker
Hugo Albuquerque  
O Verão é calmo.
Calmo o chilrear dos pássaros.
Pássaros, animais puros.
Puros, os frutos das árvores.
Árvores na Natureza.
Natureza, essa não é de ninguém.

Hugo Albuquerque
Dar muita ajuda
Ajuda receber
Receber felicidade
Felicidade quero ter
Ter bom coração
Coração para viver
Viver divertida
Divertida quero ser
Mariana Varão
Apresentamo-nos: Maria e Margarida.
Margarida, uma flor.
Flor dos grandes campos,
Campos para lá de Trás-os-Montes.
Montes e montes de coisas,
Coisas à volta do mundo…
Mundo gira e gira,
Gira como uma flor.
Flor é a Margarida,
Margarida ao lado da Maria.
Maria é uma Santa.
Santa é a Maria.
 
 

 
Margarida Andresen
Maria João Martins
 
Agrafes eu não tenho.
Tenho agrafador,
Agrafador Mapped,
Mapped, marca de material escolar.
Escolar vem de escola.
Escola, não gosto.
Gosto de brincar,
Brincar com o meu cão,
Cão chamado Freddy.
Fredie é nome de cantor,
Cantor preferido.
Preferido é o melhor,
Melhor computador.
Computador iMac,
imac e iPad.
iPad é um telemóvel,
telemóvel que eu quero,
Quero-o no Natal.
Natal é uma calebração,
celebração de um nascimento:
nascimento de Jesus.
Jesus foi um cristão.
Cristão sou eu,
Eu, o Gonçalo.
Gonçalo está ao meu lado,
Lado esquerdo,
Esquerdo esquerdino.
Esquerdino é o Vasco.
 
Gonçalo Lemos
Tony Hanks tem um skate
Skate igual ao meu
Meu e teu para sempre
Sempre amigos do peito
Peito de frango
Frango com molho
Molho saboroso
Saboroso e picante
Picante é o porco espinho
Espinho espinho e mais espinho
Espinho cidade de Portugal
Portugal e os portugueses
Portugueses somos nós
Nós Gonçalos
Gonçalos poetas
Poetas e inventores
Inventores de tudo
Tudo queremos
Queremos felicidade
Felicidade todos querem
Querem ganhar
Ganhar respeito
Respeito pelos maiores
Maiores os Gonçalos
Gonçalo Lemos
Gonçalo Ribeiro
 
Eu adoro praia
Praia amarela
Amarela como o sol
Sol maravilhoso
Maravilhoso o meu amigo
Amigo do coração
Coração amoroso
Amoroso é o meu cão
Cão pitbull
Pitbull raça perigosa
Perigosa é a estrada
Estrada a avaria
Avaria seguro
Seguro N-Auto
 
 

Ana Catarina Bombarda


José Frias
Tarefa:

Escrever um poema em que a última sílaba de um


verso seja igual à primeira sílaba do verso
seguinte.
O Outono é belo
Logo o Inverno também
Bem gosto de andar na neve
Verão é quente
Temos sempre de pôr protector
Tortura para quem não gosta.
 
Helena de Raeymaeker
Hugo Albuquerque
Destas quatro senhoras
Rasteiras e brincalhonas
Nascem novos mundos
Dos quais surgem aventuras
Raspem-se a saber quem são estas mulheres

Maria João Martins


Margarida Andresen
Nós jogamos futebol
Bolquinha é a nossa massagista
Tácticas é o que faz o mister
Ter muitas vitórias
As de casa e as de fora
Rápidos somos nós
Nós adoramos futebol
 
 
 
 

Vasco Sousa
Rúben Almeida
A serra é grande,
Deserto é quente.

Começo a minha aventura


Rapando, num avião, as nuvens do céu.

Céu turbulento.
Tomara eu não fazer parte do exército.
Tomáramos nós e muitos mais.

António Pedro
Cláudia Flor
Olhos brilhantes
Testando sempre tudo
Do melhor do mundo
Dominando toda a gente!

Catarina Monteiro
Francisca Ornelas
Tarefa:

Construir um poema cujas letras iniciais de cada


verso, lidas na vertical, formem uma palavra.
Homem com piada.
Olha para ele com a cerveja!
Mais tarde ou mais cedo chega a casa
Em mau estado, de certeza!
Mas rir, rir é com ele!
 

Helena de Raeymaeker
Hugo Albuquerque
Vence o vício para seu bem.
Ele muitos amigos não tem.
Nunca da bebida se separou.
Dinheiro adorava.
Em Espanha se gerou.
Rouba à descarada.
 
 

 
 
 

 
Mariana Silva
Ana Catarina Bombarda
José Frias
Catarina Monteiro
Francisca Ornelas
Emocionas
Sempre
Tudo
Radiosa
Enfraquecendo
Lentamente
A luz

Catarina Monteiro
Francisca Ornelas
Pedras
Presos, indefesos
E roubados.
Derrotados e invadidos.
Rapidez e maldade.
Abandonados, desrespeitados
Só por quem as quer.

Mariana Silva
Ora esta estação dá muito que falar
Usam-se cachecóis e luvas
Tantas castanhas quentinhas
Optimismo não pode faltar
Não se deixem enganar
O Outono está a chegar

Maria João Martins


Margarida Andresen
Fui o melhor campeão.
Champions é a nossa missão.
Porto, a nossa nação.
O Porto é o melhor.
Recuar, nem pensar.
Todos saem derrotados.
O Porto do meu coração!

Gonçalo Lemos
Gonçalo Ribeiro
Imaginar sem limites.
Deixar falar o coração.
Ver profundamente o que nos rodeia.
Sentir, sentir, sentir.
As palavras soltam-se da nossa cabeça.
Voam para o papel.
Poesia fica.
Não sei como foi.
Não há palavras para descrever
Tanto sofrimento.
Se fosse comigo,
Se fosse comigo, fugia.
Fugia para bem longe,
Para um sítio
Onde ninguém me pudesse encontrar.
Talvez para a lua.
Mas se fosse fácil lá chegar,
As pessoas não pensariam duas vezes.
Se fosse assim,
Ninguém ficaria em paz.
Deveria haver um mundo,
Um mundo imaginário,
Um mundo só meu,
Onde pudesse ficar sozinha
Para poder pensar,
Pensar nas coisas boas
E nas más
Por que passei.
Bem eu queria,
E não seria a única. Cláudia Flor
A amizade
É apenas uma palavra,
Mas uma palavra
Com um significado especial.
Ter amigos,
Nem que seja
Só um...imaginário,
Ter alguém para falar,
Para desabafar,
Para brincar,
Para animar,
Naqueles momentos mais difíceis...

E tu?
Se não tivesses um amigo,
Serias a mesma pessoa?

Cláudia Flor Rocha


O meu amor
 
Vi! Vi a minha amada
a mergulhar no mar,
mas do que eu mais gostava,
era de vê-la boiar.
O meu amor
parecia um tubarão,
nadava tão depressa,
que lembrava um foguetão.
 
O cheiro a maresia,
à beira-praia
cheirava tão bem,
como a nossa aia.
 
O meu amor afogou-se
não o consegui salvar.
Que mal! Que mal!
Eu não sabia nadar.
 
Diogo Oliveira
A GUERRA

Um dia acordei
E vi um mundo irreal,
Onde só havia
Armas, mortos,
Sangue, sangue,
Tanto sangue
Que quase me cegou a vista.
Era tão sombrio,
Escuro, arrepiante…
Tantas pessoas que morrem nesse mundo,
Injustamente.
Até este momento
Não sabia muito bem
O que era,
Mas agora caí na realidade.
Todos os dias me confrontam
Com este mundo que se chama:
GUERRA.
 
Ana Catarina Bombarda
A gaivota
 
Apareceu uma manhã de tinta azul no negro.
A tinta espalhou-se,
Espalhou-se,
Começando a formar um mar.
De repente, apareceu… um Sol,
No fundo negro.
Chegou a gaivota
Pousou no mar.
O mar paralisou.
A gaivota bicou, bicou
No mar,
Batia-lhe?
Fazia-lhe cócegas?
Pobre mar...
Então, o negro do fundo
Contagiou aquele cenário.
O Sol congelou
Caiu para o mar.
Foi engolido
Pelo mar
E veio uma onda negra
Que engoliu o mar.
E a gaivota, para onde foi?
  Maria João Martins
Amiga
Saltos, corridas,
Passeios, conversas
Sem resposta.
Passava tudo contigo.
Quando te perdi
Perdi o mundo,
Uma real companheira.
Sem ti a casa está vazia,
Só se ouvem suspiros.
Quando passo no teu canto,
Sento-me a pensar
No quanto gostava de ti.
Quando me olhavas,
Com esses teus olhos grandes
E redondos,
Com ternura,
Sentia-me útil.
Quero-te de volta em mim,
Quero-te ao meu lado.
Só tu me compreendias…
Mariana Silva
 
Fazias, fazias
 
Fazias fazias
Comias melancias
Caías enquanto bebias
Voavas enquanto jogavas
Dormias enquanto acordavas
Marcavas enquanto defendias
 
Fazias fazias
Com uma perna às costas
Com ou sem mão
Enquanto comia tostas
Enquanto passeava o cão
 
Fazias fazia
Pois fazia!

António Pedro Pessoa


João Villegas
Francisca Ornelas
Diogo Oliveira
Nuno Gonçalves
Guerra

Não ter Guerra não é problema.


Ter já o é.
 
Ser feliz com guerra é difícil.
Já o contrário…
 
Perdoar, verbo utilizado pelos fracos,
os inofensivos.
Ganhar, verbo abundante
No poder, na glória.
 
A vida é assim, mas não devia.
Os pobres encontram-se nos meios inferiores,
ou não.
Os subordinantes no topo,
No alto da Guerra.
 
 
 Francisca Ornelas
O Tempo

Um dia vou crescer.


Ficarão umas coisas,
Outras simplesmente desaparecerão.
Mas isso não me preocupa.
 
O vento leva as memórias,
mas traz novas experiências.
Boas, más.
Tudo depende do tempo.
 
Ficarei mais séria,
menos divertida (dizem!),
mais responsável,
mais adulta.
 
Tenho as minhas inseguranças,
desgostos, alegrias…
Quando tal acontecer,
vou lembrar que estou a crescer.
Margarida Andresen
Onde estava eu?
Num sítio mau ou bom, de certeza.
Onde estava eu?
Num sítio frio ou caloroso, talvez.
Onde estava eu?
Oh! Já sei...
Estava numa praia,
Sem pessoas, sem água.
Por não ter estas coisas,
Se calhar não lhe podemos chamar praia.
Mas eu chamava-lhe assim
Por ter uma coisinha insignificante
Que me despertava.
Era uma pedra,
Transparente e brilhante.
Queria levá-la,
Mas isso talvez fosse roubar
(Se bem que achado não é roubado).
Subitamente ouvi um som turbulento.
Lembrava um despertador.
Olhei para trás
E uma luz invadiu-me o olhar.
Seria um anjo com seu sino a anunciar a boa nova?
Uma pedra ainda mais brilhante?
Não.
Era o Sol!
Invadia a janela do meu quarto,
Anunciando a chegada de um novo dia.
 
Helena De Raeymaeker
O Amor
 
O amor, o amor,
devemos vivê-lo.
Sem ele o que seríamos?
 
Seríamos alegres?
Acho que não.
Seríamos felizes?
Também não.

Seríamos pobres,
Desgraçados, sozinhos?

O que seríamos?
 
 

Diogo Oliveira
Paisagem

Aquela imagem ficou-me na memória.


Aquela brisa suave,
Aquele verde do musgo fresco,
Aquele orvalho sereno…
Ah! Como era linda!

Ao fundo, vi um raio de sol.


Incidia sobre algo.
O quê? Não sei bem…
Só sei que em mim
aquela imagem permaneceu, para sempre.

Margarida Andresen
Preocupações a mais
 
Há uma coisa que me preocupa,
realmente há:
a minha amiga está deprimida
e eu sem poder ajudá-la.
 
Bem tento. Ela é teimosa.
Por mais que tente, é caprichosa.
 
TENTAR é
correr atrás
de um problema
e resolvê-lo.
 
Eu não julgo ninguém,
mas sei que só
Tenta
quem se preocupa
com alguém.
 
Maria João Martins
 
 
Sentimento
 
Escorregas, tropeças, foges,
Ficas firme, por vezes.
Firme à dor,
ao medo,
à tristeza.
 
Voas, escondes-te, desistes.
Ficas firme, por vezes .
Firme à solidão,
ao desespero,
à angústia.
 
Sofres, sofres, sofres,
mas ficas firme!
Firme, sem olhar a meios
para atingir fins!
Firme, sem dizer sim
a quem não merece!
Firme…sem dizer acabou!

Francisca Ornelas
Silêncio
Quando há silêncio,
É triste.
Ficamos no vazio,
Sem ouvir nada,
Algo que nos possa alegrar.
Silêncio...
Silêncio é um buraco enorme,
Vazio, claro, escuro.
 
Será um objecto?
Um outro mundo?
Um mundo onde entramos,
Quando o barulho tem fim?
Não sei.
Como será?
Há-de ser grande,
Muito vazio, escuro.
 
E se for um mundo?
Grande?
Grande: pessoas olhando o chão,
Olhando o chão fixamente.
Gente de negro, cinzento.
 
Não gosto.
E no silêncio me fico.

Helena de Raeymaeker
PÃO
 
Tão suave
Como uma esponja
Pão fresco e quentinho
Queijo manteiga fiambre
São os meus melhores amigos
Quando se juntam é uma festa
Até há quem o faça com a testa
Pão português chinês espanhol e até brasileiro
Não custa muito dinheiro
Pão com salada
Comem os magrinhos
Pão com carne
Comem os gordinhos
Pão pão pão
Ai ai que tão bom é o pão
Pão com marmelada
Ou até com manteiga ralada
Pão é bom por isso o comemos
E bem precisamos dele
Dele do pão
Pão que é bom
O pão que comemos
João Villegas
 
O SAPO
 
O SAPO é feio
Vive escondido
Estou desiludido
O SAPO é lindo
Dá-lhe um beijo
E fica príncipe
O SAPO é leal
Não faz mal
Vive nas sombras
Nas sombras dos nenúfares
Nenúfares que o esconde
Esconde-se de um Mundo
Mundo perverso
Quando acham que os sapos são feios
Feios não digo
Antes assustados
Assustados com os humanos
O SAPO
O SAPO é lindo
Deixem-no viver
Viver livre sem ser escondido
Dum mundo perverso
Que é onde vivemos João Villegas
Pássaros
Eu acordo sempre
Com um ruído encantador.
Tão bonito o chilrear
Daqueles pássaros!
 
Os pássaros são animais
Cheios de sorte.
Voam pelo mundo fora
Para descobrir coisas novas.
 
Quem me dera ser como eles,
Livres sem preocupações!
Infelizmente sou um humano,
Um animal que não pode voar.
 
Ana Catarina Bombarda
 
Do nada

Do nada apareceu este poema,


E com ele um problema .
Não soube resolvê-lo,
Mas acabei por fazê-lo !

Vasco Sousa
O Silêncio

Silêncio?!
Quem ouve o silêncio?
Tu ouves?
Nós ouvimos?
Quem o ouve?
 
Silêncio é triste.
Imaginem as crianças
brincando em silêncio,
sem falar nem gritar.
Que triste seria!
A energia infantil
não pairaria no ar,
as crianças não estariam
a baloiçar, a correr, a andar…
 
Tanto barulho de alegria!
Mas este do silêncio fugia.
 
Diogo Oliveira
A Janela
Quando abro a janela
vejo muita coisa:
O sol, as nuvens, as pessoas…
Que lindas as nuvens!
Até parecem algodão.
 
Enfim, quando abro a janela…
quando abro a janela,
vejo tanta coisa
quanta quero imaginar.
 

Alexandre Tavares
O Nascimento

 
A minha vida mudou: Para mim, ela mudou o mundo
nasceu uma criança, Sem ela,
o que muito me orgulhou. não poderia viver.
 
Era a minha irmã,
de olhos bem abertos ,
espreitando o mundo que a rodeava. Feliz e alegre, gritou, dizendo:
Mundo, estou aqui,
Chorou, gritou, pronta a servir-te, a ajudar-te,
mas com muito amor, a espalhar a paz no planeta!
vi logo que nascera ali
uma criança amável.
  Este grito de alegria, forte,
Os meus olhos cansou-a e…
logo se encheram adormeceu nos meus braços.
 de paz e amor.
 
 

Nuno Gonçalves
Amar

Amar é gostar de uma pessoa,


É dar-lhe todo o apoio do mundo,
É ser-lhe fiel,
É gostar dela tal como é.
 
Amar é um sentimento infinito,
Com princípio e sem fim.
Que mais posso dizer?
 
Amar é… amar!
 
Ana Catarina Bombarda
Pessoas
 
Sou uma pessoa,
Uma pessoa normal,
tal como as outras que andam na rua.
 
Neste mundo imenso,
Nós, humanos,
Somos umas criaturas
que constroem o seu mundo
a partir de bençãos da natureza.
 
Somos uns ingénuos,
Uns ignorantes, uns aproveitadores de tudo
O que há nesta maravilhosa esfera azul.
 

Hugo Albuquerque
Sentimentos

Tanta escuridão!
Num abrir e fechar de olhos
Só vejo a solidão.
Que sentimento tão triste!
A amizade é que é bonita!
Ter alguém com quem contar
Para nos dar amor, carinho
E a saudade matar.
Não tenho mais palavras
Para descrever tão grande sentimento.
 
 
Ana Catarina Bombarda
Vida
 

Vida é vida.
É apenas uma etapa.
Dá-nos prazer ter algo que nunca mais teremos,
Algo alegre, com divertimento,
por vezes, tristeza.
Muitas pessoaspassam pela vida sem vivê-la.
Outras vivem-na de verdade.
Vida é vida!
 
 
 
  

 
Hugo Albuquerque
 
GRITO

Guerra?
Onde?
Aqui?
Não.
Vamos ouvir
Estas palavras.
Dizê-las apenas.
Gritá-las
Até não podermos mais!
Um país sem guerra.
Um país com PAZ!

Cláudia Flor Rocha


A vida
 
A vida dá voltas e voltas
Nunca consegue parar
Se dou um erro
Corrige-me
Se caio
Levanta-me
Se sonho
Deixa-me sonhar
Nas coisas
Em que acredito
Deixa-me levar
pelas ondas do mar
pelas nuvens,
pelo céu
A vida dá voltas e voltas
Nunca consegue parar
Pois assim deixa-me levar
Pela brisa do vento
Para acordar
A vida dá voltas e voltas
Mas nunca consegue parar

Mariana Varão
 
Árvore
 
És perfeita!
Dás-me tudo o que mais preciso!
 
És perfeita!
As tuas linhas curvas fazem-me voar
Até ao céu, até ao infinito…
Mais longe do que possas imaginar.
 
És perfeita,
Grande e sensível.
Perfeita!
Ana Catarina Bombarda
Guerra, guerra, guerra, guerra!
Porquê?!
Porquê tanta guerra?!
Porquê tanta injustiça?!
Mas porquê tantos porquês?
 
Porque não há pessoas
Que têm de saber o que é…
A PAZ!
 
Ana Catarina Bombarda
GUERRA
 
Indonésia Coreia Uma vela acesa
Coreia Estados Unidos Uma alma perdida
Estados Unidos Iraque Menos um lugar à mesa
Palestina Israel Menos uma vida
Ninguém é fiel
 
Sonhos esburacados Os políticos são cegos
Famílias destruídas A população é muda
Corações destroçados O exército não pensa
Esperanças perdidas A vida é surda
 
Mísseis disparados Muros levantados
Nação quebrada Esperanças na sociedade
Pobreza aos meados Mas não há muro algum
Não se ganha nada Que separe a amizade
 
 
 
 António Pedro Pessoa
Doçura
 
Caí na tristeza e na desilusão
Do amor que pensava que me deu a mão.
Entrou no meu coração
E devia ter saído com depressão,
Mas…
Ficou.
O tempo passou,
Durou,
Continuou.
Para ele
Só servia o mel
E eu Carmel
Ficava sem pastel.
Catarina Monteiro
Francisca Ornelas
Voar mais além

Voar é muito mais do que ter asas,


É muito mais do que estar num avião,
É muito mais do que estar a voar.
 
Voar é dar chifres de veado a um cão,
É pôr bigodes de gato num peixe,
É chamar pôr-da-lua ao sol no seu desfecho.
É dizer coisas sem sentido,
É dizer palavras em vão.
 
Voar é… voar é… é…
É dar asas à imaginação.
 
 
 
António Pedro Pessoa
Um almoço
 
 
Um dois três quatro
Vamos comer um pato
 
Cozido grelhado
Talvez esfiapado
 
Com um prato limpo
E todo rachado
 
 
 
Gonçalo Lemos
Nobre Cavaleiro

Mil reis derrotei,


Mil terras descobri,
Mil princesas conquistei,
Mas nenhuma delas escolhi.
 
Cem rios atravessei,
Cem montanhas percorri.
Cem desertos caminhei,
Sem nenhum temor fiquei.
 
Dez dragões me morderam,
Dez dragões eu mordi.
Dez cicatrizes me fizeram,
Mas sempre sobrevivi.
 
Um desejo eu desejei,
Um desejo eu pedi.
Pois não há maior desejo,
Do que ser nobre cavaleiro.
 
António Pedro Pessoa
A COBRA

Ninguém sabe que eu sei


Ninguém sabe de que sou feita
Ninguém sabe para que sirvo
Apenas sei que existo e mais como eu também

João Villegas
Um castelo
 
Tu és um castelo
que me persegue,
que me estende
a mão!
 
Num pequeno instante,
num pequeníssimo olhar…
fascinas-me!
 
Agora, agora,
Sou eu que te rebolo…
Que te estendo a mão…
 
Por mais que não queira,
Os meus olhos
Sentem-se obrigados
a ceder.
E na imagem
célebre das cores
percebo que tu és…
o meu amigo!
 
Francisca Ornelas
Tarefa:

Criar um poema que seja lido pelas palavras, mas


sobretudo pela imagem que transporta.
Sintonia total entre texto, linhas, formas e cor.
Tarefa:
Após a observação atenta de elementos decorativos existentes na sala de aula,
os alunos escrevem um texto que possa ser colocado ao lado da peça escolhida.

As preferências dos alunos centraram-se em cartazes afixados nas paredes e em


objectos produzidos em diversas disciplinas.
Imagino o meu planeta às cores, a cheirar a natureza.
O meu planeta, lá bem no centro, é um mar cheio de sólidos geométricos, a nadarem no
profundo azul.
Sempre que o vejo, penso na flor, na flor colorida que o rodeia e está cravada no seu
coração. Um móbil que vagueia pelo Universo, onde há muitos mais, mas nenhum se compara
ao meu, o meu planeta.
Várias estrelas, vermelhas, azuis, amarelas, vão sendo atraídas por ele, presas por uma lei
especial.
E o lado negro, esse também existe. Quando se zanga, as partes coloridas perdem a vida.
Torna-se um mundo completamente escuro, vazio.
Até chego a pensar que , lá no fundo, o meu planeta se sente sozinho.
 

Mariana Varão
Os Aliens

Aquela invasão estranha, mas habitual daqueles extraterrestres


tinha chegado. A sua nave áspera e sinistra, de cores selvagens e mortas,
abria as suas portas frias e sérias.
Dali saíram os tais monstros desconhecidos. Saíram como lesmas,
como cobras anunciar a morte.
Repentinamente, só se ouviam silvos e assobios assustadores,
repugnantes, desumanos. A peste fedorenta chegara, já não havia solução.
Os terráqueos assombrados recolheram-se, pois os Aliens mais
conhecidos por 302 tinham chegado.
Sobre o ar, os arrepios, o frio, a noite assombrava as crianças e
enchia-as de medo e receio.
Os monstros… Sinceramente, não sei o que eram, mas sei que
mataram a paz e a felicidade, fazendo sentir um sabor azedo, um sabor a
nada.
Ao mesmo tempo, uma brisa calma e suave invadia a minha mente.
 
 
Maria João
Um planeta?

Quase no infinito, observo uma esfera ou um planeta. Parece trazer uma sensação de
frescura, como quando observamos um campo de flores, de todas as cores - amarelo, encarnado,
lilás… Há lembranças do mar, de girassóis, de rosas, do fogo, das árvores, da fruta… Quase lhe
sentimos o cheiro!
Há várias crateras, crateras belas, perfeitas, criadas por algo desconhecido, algo
maravilhoso! Penduradas sobre leves fios de água, vêm à vista várias formas, várias sombras,
qualquer coisa colorida. Talvez mistérios da natureza!
Este planeta (quem sabe?) é simples, mas das mais brilhantes formas que vi. Toda
aquela magia, aquela perfeição, aquelas cores… Oh!
Reparei também que ele vai girando (se calhar é mesmo um planeta!), girando sobre si
próprio.
Acabo agora de observar outra faceta deste pequeno astro. Tem uma grande e triste
flor, apesar de muito bonita! É a parte menos colorida, em tons de ouro e negro, lembrando aquele
ser espantoso que nos dá aquela coisinha tão doce.
Quem será que o habita? Talvez nada, nem ninguém.
Dentro de mim, sempre ficará o desejo de lá chegar.
 
 
 
 
 
Margarida Andresen
 
Diferente do que é normal

Neste objecto vejo uma bonita junção de estrelas com verde,


azul e roxo. Parece que sai da parede e que, a qualquer momento, vai
cair em cima da cabeça do Diogo Filipe.
Apesar de estranho, lembra o sabor a alface com beterraba e um
leve toque de azeite.
Tem um cheiro suave a amoras e ervas de chá verde.
As suas estrelinhas fazem-me ouvir música rock, clássica e pop.
Enfim, tudo misturado, tudo muito agradável, contido numa bela
melodia.
Aqui está um campo com relva brilhante e verdejante, onde
podemos andar, leves e soltos, com os cabelos a bater na cara.
O roxo é o chão de uma discoteca, onde a música, onde a
música vibra fortemente como o nosso coração cheio de alegria e
felicidade.
Ela não é igual às outras que estão no céu. Cintila à noite, mas
com um brilho morto que mais nenhuma outra tem.
 
Helena de Rayemaeker
Diário de Explorador
 
1º Dia
Hoje encontro-me num mundo diferente. Estou num espaço isolado. Aqui faz frio. O chão é branco. Avista-se, ao longe,
uma espécie de edifício. Ouve-se um ruído. Pretendo continuar a explorar este lugar.
 
2º Dia
Após várias horas de caminho, encontrei-me junto ao edifício que se parecia com um sólido geométrico. A face para o
qual eu estava virado era vermelha e irregular, o que me permitia trepá-la.

3º Dia
Cheguei ao topo. Tal como eu imaginei, estava em cima de um cubo completamente vermelho. Ouvia-se música clássica
num tom suave. A paisagem era esquisita. Peguei na minha bússola e reparei que funcionava, o que significa que o mundo onde estava
tinha campo magnético. Então, passei pelas quatro arestas da superfície do cubo e cheguei à conclusão que o mundo onde estava se
encontrava separado. Peguei novamente na bússola e notei que, no hemisfério norte, encontravam-se desenhos e, no hemisfério sul,
sólidos geométricos.

7º Dia
Passei os últimos quatro dias a pesquisar mais informação sobre este planeta. Reparei que as figuras estavam em
movimento e que se dividiam para sul. Aí, ganhavam formas, soltando-se deste planeta. Pergunto-me se irão para outros mundos ou se
voltarão novamente para cá.
 
8º Dia
Hoje enterro este diário. Decidi embarcar num dos sólidos à procura de novos mundos. Tentarei voltar para escrever mais,
mas possivelmente não conseguirei. Peço à pessoa que esteja a ler isto que continue a minha pesquisa. Embarcarei num cubo verde e
irei o mais longe que conseguir.

1058º Dia
Regressei e sobrevivi. Espero não me ter enganado a contar os dias em que estive fora. Descobri outros mundos
distantes, tal como esperava. Mas isso cabe ao leitor descobrir. Assim, acabam-se as minhas aventuras.
Espero que quem encontrar este diário o guarde com sabedoria.
 
O Explorador,

António Pedro
Tarefa:

Reflectir sobre o amor.


Pensar em alguém especial.
Declarar o amor sentido.
Declaração de amor
 
Quando acordo penso em ti.
Quando vou para a escola penso em ti.
Quando venho da escola penso em ti.
Quando vou jantar penso em ti.
Quando vou dormir, sonho contigo…
Porque é que amar é tão complicado?
Porque é que continuo a pensar em ti, mesmo sabendo que não existo na
tua vida?
Talvez, tenha sido fácil amar-te, mas difícil vai ser esquecer-te!

Beijinho,
Catarina Monteiro
Declaração de amor
 
Desde há muito tempo que nos conhecemos. Aliás, desde que nasci.
Temo-nos (sempre nos tivemos) e só agora é que tenho a coragem para
te dizer… que tu és a alegria de toda a gente.
Tens uma espécie de calor interior que todos reconhecem.
És uma combinação entre a felicidade e o atrevimento.
Há quem diga que és um deus…
Eu acho que és um Sol, apenas Sol.
 
 
Beijo,
Maria João
Declaração de amor
 
Sempre que olhavas para mim, eu virava costas.
A verdade é que, quando fazia isso, não era por não gostar de ti, pelo contrário.
Já tinha planeado discursos para te perguntar se querias ir dar um passeio, mas a vergonha reinava
em mim.
Tinha medo de corar ou de ter uma branca.
Tu não eras como as outras raparigas, todas aperaltadas para darem nas vistas. Tu eras diferente e
era isso que atraía em ti !
E este amor também despertou em ti ?
 
 
Beijo,

Hugo
 
 
 
 
 
 
Declaração de amor
 
Se sabes que estou aflita, porque estou, não te rias.
Por mais que eu não queira acreditar, o amor vem e volta, mas este
ficou.
Mesmo que não me conforme, o meu coração adora-te, sente algo
em ti que não vê em mim. Talvez seja uma forma de te dizer que tu …
Acho que esta declaração está ultramente pirosa, horrível, no
entanto, é isto que sinto.
Sim, eu... de ti! Não vou dizer a palavra, pois sinto imensa
vergonha.
 
Francisca
Declaração de amor

És um pão sem côdea, acabadinho de sair da torradeira.


És o Chocapic que como todas as manhãs, numa malga de leite.
És aquela que sabe como eu penso e a única que me compreende.
Mãe, adoro quando me acordas aos berros. Nunca pensei dizer isto!
Mãe, às vezes, porto-me mal e aborreço-te. Sei também que sou um pouco maçador.
A última coisa que queria neste mundo era deixar de amar e perder… uma pessoa que
amo.
Tu!

João Villegas
Tarefa:

Produzir textos sobre um tema escolhido


pelo aluno.
A liberdade também se aplica à tipologia
textual
Uma experiência num concurso de televisão

Dez moscas fizeram uma aposta: entrar num estúdio de televisão e ver qual delas
conseguia perturbar, ao máximo, a apresentadora.
Voaram até ao estúdio, pousando aqui e acolá, até que entrou Bárbara, a
apresentadora.
-Bem-vindos a mais um Quem Quer Ganha! O nosso prémio de hoje é… uma
mosca?!
De imediato, o público começou a assobiar e a bater com os pés no chão.
– Peço desculpa! - interrompeu Bárbara. - Foi uma mosca. Outra vez?! Está sempre
a chatear-me!
O público nem ligou às explicações e continuou a fazer muito barulho.
De repente, prazzzz!!! Era uma vez uma mosca!
Quando os amigos da mosca morta viram aquilo, ficaram com “olhos de mosca”.
Voaram o mais rápido possível e gritaram:
-À carga!!!
Bem, a mulher, coitada, ficou como um dálmata!

Catarina Monteiro e Alexandra Filipa


 

Tarefa:
Formular perguntas sobre algo comum.
Imaginar respostas extraordinárias.

A turma é dividida em dois grandes grupos.


Cada aluno de um dos grupos inventa perguntas simples sobre coisas simples, de acordo com o esquema O QUE É…?
Cada aluno do outro grupo imagina respostas para uma pergunta que desconhece, começando por É…
A professora recolhe as perguntas e as respostas dadas por cada aluno, colocando-as em caixas separadas.
Começa o verdadeiro jogo do nonsense.
Um aluno retira uma pergunta e lê-a em voz alta. Outro aluno retira uma resposta e faz o mesmo que o colega anterior.
Os pares obtidos podem dar combinações verdadeiramente alucinantes.

 
O que é a Guerra ?

- É uma árvore sem folhas

O que é o fim do mundo ?

- É um beco sem saída.

- É um túnel sem luz.

- É um sítio onde podemos ficar.

- É uma auto-estrada sem fim.

O que é a voz ?

- É um pássaro a voar.

O que é o mar ?

- É um colar de pedras preciosas.

O que é a felicidade ?

- É uma criança a crescer.

- É um semáforo com luz verde.

- É uma criança a jogar à bola.


O que é um peixe fora de água ?

- É um papel no chão.
 
 O que é um dedo?

- É um grupo de pessoas no cimo do monte.


 
O que é a gargalhada?

- É um beco sem saída.


 
O que é um oceano?

- É uma cantiga de embalar.

O que é uma folha vazia?

- É um cão que não ladra.


O que é o amor?

- É indicar o caminho para fugir.


O que é o mundo?

- É uma nave espacial.


O que é uma pessoa sem sorriso?

- É um cardume no fundo do oceano.


O que é sonhar?

- É uma bola perdida.


O que é uma bola?

-É uma galinha sem penas.

O que é a alegria?

- É uma frota perdida em alto mar.

O que é uma estrela?

- É um triângulo sem vértices.

O que é o vento do Outono?

-É uma tartaruga dentro de uma gaiola

O que é uma cidade?

-É um pássaro a voar.

O que é um peixe fora de água?

- É um papel no chão.

O que é uma palavra?

-É pura amizade.
NOTA FINAL

Os textos apresentados representam apenas uma parte dos trabalhos


realizados pelos alunos ao longo do ano lectivo.

Os documentos mais extensos não foram incluídos por serem desajustados


ao formato digital seleccionado.

A todos os alunos da turma B do 7º Ano são endereçados os meus


agradecimentos pelo empenho, entusiasmo e dedicação com que encararam este
projecto.

A par do desenvolvimento de tudo o que envolve a expressão escrita, com


pleno respeito pela nossa língua, é sempre enriquecedor experimentar, viver a escrita
como um acto criativo sem limites.

Todos conseguiram! Resta seguir caminho. Os alicerces foram lançados.


Agora, é preciso continuar a construir.

A Professora

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