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O Decreto-Lei n.º 348/93, de 1 de Outubro, no seu
artigo 3.º define o EPI como:
Todo o equipamento, bem como qualquer
complemento ou acessório, destinado a ser
utilizado pelo trabalhador para se proteger dos
riscos, para a sua segurança e para a sua saúde.
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è Vestuário vulgar de trabalho e uniformes não destinados à


protecção da segurança e da saúde do trabalhador;

è Equipamentos de serviços de socorro e salvamento;

è Equipamentos de protecção individual dos militares, polícias e


pessoas dos serviços de manutenção da ordem;
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è Equipamentos de protecção individual utilizados nos meios de


transporte rodoviários;

è Material de desporto;

è Material de autodefesa ou dissuasão;

è Aparelhos portáteis para detecção e sinalização de riscos e


factores nocivos.
ÿuando devem ser utilizados
Os EPI¶s devem, de acordo com o artigo 4.º
daquele diploma, ser utilizados quando os riscos
existentes não puderem ser evitados ou
suficientemente limitados por meios técnicos de
protecção colectiva ou por medidas, métodos ou
processos de organização do trabalho.
A Importância
dos
equipamentos de protecção
individual
(EPI`S)
Os perigos são fontes potenciais de
acidente, assim os equipamentos de
protecção individual surgem como uma
forma de controlo de riscos, dentro de limites
aceitáveis, já que a sua eliminação só muito
raramente é possível.
Àaracterísticas dos EPI·s
   

o ser confortáveis;

o ser robustos;

o ser homologados (estar conforme com as normas aplicáveis à


sua concepção e fabrico em matéria de segurança e saúde);

o ser leves;
Àaracterísticas dos EPI·s
   

o ajustar-se comodamente a quem vai usá-lo, adequando-se às


exigências ergonómicas e de saúde do colaborador;

o oferecer protecção efectiva contra os riscos para os quais foram


fabricado, sem implicar por si próprio um aumento de risco;

o ser duráveis
A Directiva divide os EPIs em 3 categorias de acordo com o grau de
risco em que são utilizados:

a) À        . Exemplos: luvas de jardinagem ou


de lavar a loiça; óculos de sol, roupa e calçado para usar em
condições meteorológicas adversas;

b) À    ²     . Exemplos: capacetes de


protecção; viseiras e óculos de protecção; roupa, calçado e luvas
de protecção para situações de algum risco; auriculares de
protecção;
A Directiva divide os EPIs em 3 categorias de acordo com o grau de
risco em que são utilizados:

c) À    ²  !   !     !"


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Exemplos: equipamento de protecção contra calor extremo
(>100ºÀ); equipamento de protecção contra frio extremo (<-
50ºÀ); equipamento de protecção contra risco eléctrico;
equipamento de protecção contra risco químico e radiação;
equipamento de protecção contra quedas de alturas.
brigações da Empresa
A empresa é obrigada a fornecer gratuitamente aos seus
colaboradores, os EPIs adequados ao(s) risco(s) associados às suas
tarefas, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas
seguintes situações:

1. sempre que as medidas de protecção colectiva forem tecnicamente


inviáveis, ou não oferecerem completa protecção contra os riscos
de acidentes do trabalho e/ou doenças profissionais e do trabalho;

2. enquanto as medidas de protecção colectiva estiverem em fase de


implementação;

3. para atender a situações de emergência


brigações da Empresa
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a) adquirir o tipo adequado à actividade do empregado;

b) fornecer aos empregados somente EPI·s certificados;

c) treinar o colaborador para o seu uso adequado;

d) tornar obrigatório o seu uso;

e) substitui-lo imediatamente quando danificado ou extraviado.


brigações dos Empregados
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a) usar o EPI apenas para finalidade a que se destina;

b) usar o EPI de acordo com as instruções do fabricante;

c) responsabilizar-se pela sua manutenção e conservação;

d) comunicar ao empregador qualquer irregularidade que o torne


impróprio para o uso.
brigações do Fabricante
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a) estar certificado para o fabrico de EPI·s;

b) indicar a nomenclatura, descrição e especificação do EPI;

c) indicar o uso a que se destina;

d) facultar amostra do EPI, marcada com o nome do fabricante e o


número de referência;

e) possuir o certificado de aprovação emitido por um dos órgãos


especializados.
Procedimento de Selecção de EPI·s

&  - definir um modo de actuação na sequência da avaliação
dos riscos associados às actividades e processos.

Desta forma, proceder-se-á a uma selecção criteriosa dos EPI·s em


função dos riscos avaliados e a uma escolha dos EPIs com as
características técnicas mais ajustadas às especificidades das
condições de exposição dos trabalhadores aos riscos.

Quando se compra um equipamento tem de se verificar:


oSe tem aposta marcação ÀE, de forma visível, legível e indelével.
oDeclaração ÀE de Àonformidade.
oManual de informação em Português.
aipos de riscos
 trabalhador pode estar exposto a vários
tipos de riscos:

Físicos (cortes, quedas, entalamentos, «);

Químicos (produtos químicos, pesticidas, gases,


vapores, poeiras, «);

Biológicos (bactérias, fungos, «).


Principais aipos de Protecção Individual
Protecção da cabeça;
Protecção dos olhos e rosto;
Protecção das vias respiratórias;
Protecção dos ouvidos;
Protecção do tronco;
Protecção dos pés e dos membros inferiores;
Protecção das mãos e dos membros superiores.
Protecção da cabeça

è A cabeça deve ser adequadamente protegida perante o risco de


queda de objectos pesados, pancadas violentas ou projecção de
partículas.

è A protecção da cabeça obtém-se mediante o uso de capacete de


protecção o qual deve apresentar elevada resistência ao impacto e
à penetração.

è Nos casos de trabalhos em altura, o capacete deve acoplar o


francalete ou arnês
Protecção da cabeça

 capacete é constituído basicamente pelo casco e pelo arnês.

è À - parte exterior e resistente do capacete, com bordos


livres e arredondados, sendo constituído por:

è elemento resistente, com acabamento liso, que dá a


forma ao capacete;

è 
parte que circunda a calote, de dimensão variável;

è    prolongamento da calote sobre os olhos.


Protecção da cabeça

è ÷' - conjunto de elementos destinados a absorver a energia


cinética transmitida pelo choque e a manter a posição correcta do
capacete sobre a cabeça do utilizador.

è s seus constituintes são:


ù       conjunto de fitas resistente ligando o
casco à banda de cabeça e destinadas a absorver e a distribuir a
energia cinética resultante do impacto sobre o capacete;
ù
   
 cinta flexível que envolve e se ajusta ao
perímetro do crânio;
ù    ! apêndice da banda de cabeça com funções de
ajustamento e consequente manutenção de uma posição correcta do
capacete.
Protecção da cabeça
Protecção dos olhos

è s olhos constituem uma das partes mais sensíveis do


corpo onde os acidentes podem atingir a maior
gravidade.

è s olhos e também o rosto protegem-se com óculos e


viseiras apropriados, cujos vidros deverão resistir ao
choque, à corrosão e às radiações, conforme os casos.
As lesões nos olhos podem ser devidas
a diferentes causas:

ù Acções mecânicas: através de poeiras, partículas ou aparas.

ù Acções ópticas: através da luz visível, invisível ou raios laser.

ù Acções térmicas: devidas a temperaturas extremas.

ù Acções químicas: através de produtos corrosivos ou tóxicos.


Protecção dos olhos
Protecção do rosto
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Protecção do rosto
Protecção das vias respiratórias

è A atmosfera dos locais de trabalho encontra-se muitas


vezes, contaminada em virtude da existência de agentes
químicos agressivos, tais como gases, vapores, neblinas,
fibras, poeiras.

è A protecção das vias respiratórias é feita através dos


dispositivos de protecção respiratória ² aparelhos
filtrantes (máscaras).
Existem basicamente em dois tipos de máscaras :

è 0(   possuem uma vida útil relativamente


curta e têm a sigla FF (filtro facial) seguida das
especificações de protecção do filtro;

è 0
 ) !   possuem filtros especiais
para reposição, normalmente de maior duração.
aipos de filtros das máscaras



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Protecção das vias respiratórias
Protecção dos ouvidos

è O ruído constitui uma causa de incómodo para o trabalho,


um obstáculo às comunicações verbais e sonoras. Pode
provocar fadiga, distúrbios gastrointestinais, diminuição
da memória, irritabilidade, depressão.
è Existem dois tipos de protectores de ouvidos:

ù ÷uriculares ou tampões;

ù÷uscultadores ou abafadores.
Protecção dos ouvidos
Protecção do tronco

è O tronco é protegido através do vestuário, que


pode ser de diferentes tecidos.

è Deve ser cingido ao corpo por forma a evitar a


prisão pelos órgãos em movimento. ÷ gravata ou
cachecol constituem geralmente um risco.
s fatos de protecção individual são
divididos em:
è aipo 1 : Impermeável a gases;
è aipo 2 : Não impermeável a gases;
è aipo 3 : Impermeável a líquidos;
è aipo 4 : Impermeável à pulverização;
è aipo 5 : Protecção contra partículas;
è aipo 6 : Protecção limitada contra salpicos;
è aipo 7: Protecção contra partes do corpo.
Protecção do tronco
Protecção dos pés e dos membros
inferiores

è ÷ protecção dos pés deve ser considerada


quando há possibilidade de lesões a partir de
efeitos mecânicos, térmicos, químicos ou
eléctricos.

è ÿuando há possibilidade de queda de materiais,


deverão ser usados sapatos ou botas revestidos
com biqueira e palmilha de aço.
Protecção dos pés e dos
membros inferiores
Protecção das mãos e dos membros
superiores

è Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de lesão mais


frequente. Daí a necessidade da sua protecção.

è O braço e antebraço estão geralmente menos expostos do que


as mãos.

è ÷ protecção é feita através de luvas, sendo que estas são


escolhidas de acordo com a função do trabalhador.
Protecção das mãos e dos
membros superiores
Trabalho em Via Pública
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Enquadramento Legal
Por cada acidente que não se dá, há
alguém que não fica ferido, há
alguém que fica vivo!!!

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